No Domingo passado a Dee lembrou-se que tínhamos para lá um tabuleiro de Scrabble. É um scrabble original, em inglês, o que torna o desafio mais interessante.
Temos jogado quase todos os dias (ontem foi dia de episódio duplo do House, M.D., portanto não houve jogo), e estou a gostar í brava. Os nossos scores ainda andam muito abaixo daquilo que o manual diz ser a média por jogo, mas estamos a divertir-nos na mesma.
Às vezes é bom um gajo sentar-se com uma coisa simples í frente, que funciona apenas a cérebro e não a energia eléctrica e passar um bocado a resolver problemas.
Este ano, as compras de natal ficaram todas despachadas na primeira semana de Dezembro. Todas? Não! Pois uma pequena aldeia gaulesa… ah, não, não é isso…
Como não podia deixar de ser, ficaram a faltar umas prendinhas e hoje era o dia para as comprar. Não tenho mais tempo nenhum, uma vez que ando a sair do escritório í s nove da noite e o Natal é já para a semana.
Portanto, enchi-me de coragem e rumei ao Almada Forum, como não podia deixar de ser. Eu até já sabia o que queria comprar e também sabia que ia ter que aturar o trânsito e a dificuldade em estacionar.
Mas nada nunca me pode preparar para aturar a estupidez das pessoas. Eu mentalizo-me e acho que vou conseguir, mas nunca consigo.
As pessoas são estúpidas. E sim, estou a excluír-me do grupo “as pessoas” e sim, também sei que não são 100% das pessoas, mas também sei, ainda, que anda lá perto.
Não é só serem mal educadas, egoístas e incapazes de ter precepção do espaço público, são mesmo estúpidas, têm um QI baixo. Não vale a pena tentar convencer-me do contrário: eu sou, definitivamente, mais inteligente do que a esmagadora maioria das pessoas.
E não digo isto por nenhum incidente em particular – embora me tenha pegado com uma vaca que se atravessou í minha frente no parque de estacionamento, olhando para o lado para fingir que não me tinha visto a tentar entrar – mas apenas por uma observação geral e, diria mesmo, desinteressada.
Não é preciso ser-se muito observador para chegar í s conclusões que eu chego sempre que tenho que estar no meio de grandes concentrações daquilo a que, vulgarmente, se chama “público”.
E o problema é mesmo esse: é que se uma pessoa é estúpida, pode até ser simpática ou, pelo menos, aturável, mas quando várias dessas pessoas se juntam em grupos muito grandes, a estupidez activa-se, como se um grupo fosse um catalizador de idiotice, e a coisa complica-se muito. E isto é só sem que abram a boca, porque se tivermos que as ouvir falar, o caso fica mesmo sério.
Se os velhos fascistas e as velhas mal-humoradas já são bastante maus; se os casais adultos ignorantes e exibicionistas já são péssimos; os adolescentes e jovens adultos estúpidos ainda são os que mais me deprimem. É óbvio porquê: são os portugueses do futuro, como tantas vezes ouvimos lembrar.
E é assim que posso já prever o futuro de Portugal: é estúpido.
A Nikon D50 foi comprada na Alemanha, a um preço fantástico quando comparado com o que custa cá. Custou 490 euros e veio de um site que o Cunhado me tinha recomendado e onde já tinha comprado o meu Logitech Harmony 885 por menos 10 contos do que está agora í venda na Fnac.
Já há algum tempo, o FvG tinha-me falado da Music Store, de onde compra equipamento musical. Trata-se, mais uma vez, de uma loja alemã com preços interessantes. Mas não estava í espera de ter a sorte de encontrar logo uma promoção sensacional: um Pod, da Line 6, por 150 euros, em vez de 490.
É verdade que não é um Pod XT, os mais recentes, mas não deixa de ser um Pod.
Os regresso ao trabalho foi mais ou menos violento, como de costume. Como estou alocado a um projecto há mais de um ano e sou o único designer a trabalhar nele, sempre que tiro férias, atraso ou acumulo trabalho.
Quando volto, levo sempre uma estalada de coisas para fazer. Prazos apertados e coisas que deviam estar prontas, mas ainda não estão começadas é o mais comum. No entanto, a semana não correu propriamente mal e hoje está tudo mais ou menos apontado para se cumprir o prazo, muito graças a dias de longas horas.
Ontem fez-se um almoço de Natal da equipa alargada do SAPO Messenger, no Bengal Tandoori, ali na Rua da Alegria. Éramos 30 pessoas e foi bastante divertido, um bocado a quebrar o stress dos últimos dias… claro que a meio tive que ir visitar a casa de banho do restaurante, da qual tenho uma foto que estará brevemente no flickr.
Como eu e alguns colegas decidimos ir e voltar de Picoas í Rua da Alegria a pé, hoje sinto os músculos das pernas trabalhados… é o que se chama estar completamente fora de forma. Como é que eu passei de treinos de preparação física de duas horas a correr e saltar, para me ficarem a doer as pernas por um percurso de avenida e meia em Lisboa?
Estou a chegar ao fim de umas curtas férias, especialmente para descansar um pouco e fazer as inevitáveis compras de Natal. Inevitáveis, não porque sejam uma obrigação, mas antes, um prazer. Gosto de dar prendas tanto ou mais do que de as receber e o Natal é, todos os anos, uma excelente oportunidade de juntar ambos.
Mas este ano é diferente. Ao longo dos dias de compras foi-se tornando cada vez mais evidente que algo não está a bater certo neste Natal e acabou por se tornar dolorosamente óbvio o porquê.
Todas as coisas que fazemos a dois, devíamos estar a fazer a três. O dia-a-dia regressou í sua normalidade, mas na verdade, a nossa vida continua virada do avesso. O Alex teria agora três meses e eu não faço a mais pequena ideia de como é ter um bebé de três meses em casa. Não sei como é vesti-lo e dar-lhe banho, levá-lo a passear em Lisboa, com as ruas cheias de pessoas a fazer compras debaixo das iluminações coloridas.
Gostava de lhe comprar a primeira prenda de Natal e de ver a família reunida í volta dele, o seu mais recente membro. Mas a única coisa que tenho são imagens falsas, que inventei, de coisas que nunca aconteceram e das quais não tenho sequer experiência. Invento histórias e momentos na minha cabeça, simplesmente porque não consigo evitar fazê-lo.
Há dias em é mais fácil fazer parecer que nunca aconteceu nada e outros é que é bastante mais difícil, mas nunca há um único dia em que não pense no meu bebé.
No Domingo passado a Dee lembrou-se que tínhamos para lá um tabuleiro de Scrabble. É um scrabble original, em inglês, o que torna o desafio mais interessante. Temos jogado quase todos os dias (ontem foi dia de episódio duplo do House, M.D., portanto não houve jogo), e estou a gostar í brava. Os nossos scores […]
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Estou a chegar ao fim de umas curtas férias, especialmente para descansar um pouco e fazer as inevitáveis compras de Natal. Inevitáveis, não porque sejam uma obrigação, mas antes, um prazer. Gosto de dar prendas tanto ou mais do que de as receber e o Natal é, todos os anos, uma excelente oportunidade de juntar […]