Descobri, via um aviso amigável, mais um plágio… ou melhor, roubo completo, desde o design ao conteúdo, passando pelo código, do site da nitro, aqui: http://www.ferrostudio.com/.
Quando recomecei a escrever escrevi um pequeno texto sobre nada e fui inundado de comentários. Não sei bem o que significam os comentários. Algo me diz que devo agradecer a todos os que nos escreveram palavras de encorajamento, mas essa é apenas uma sensação de dever social.
Não me interpretem mal, simplesmente não sei o que pensar da maior parte das coisas que as pessoas me dizem ultimamente. Sinto coisas que nunca senti antes e não sei o que responder í s pessoas. Dou por mim, muitas vezes, a dizer í s pessoas com quem me cruzo “não digas nada”, quando elas procuram uma qualquer palavra – que duvido que exista – para me dizer.
Houve um comentário, porém, que não me caiu bem. Era, na verdade, algo de que já estava vagamente í espera, mas que ainda ninguém tinha dito.
Era um comentário que falava de deus e do destino que este traça e por aí fora. Acredito na boa intenção de quem o escreveu, mas gostava de saber qual é, exactamente, a explicação da religião para o que aconteceu.
É que se deus existe, então é um real filho da puta. E se me dizem que não, não é um grande cabrão… então resta-me concluir que deus não existe porra nenhuma, nem tem motivos insondáveis, nem actua de formas misteriosas.
Não há linhas tortas do destino. Não há inevitabilidade divina. Não existe céu e inferno, nem alma, nem redenção, nem ordem celestial. Existe apenas caos. Um caos, esse sim, filho da puta: tudo é arbitrário e nada tem sentido.
No dia sete de Setembro, de 2005, algures a meio do dia, o meu filho, que se ia chamar Alexandre, morreu. Nunca chegou a provar o sabor do ar, nunca viu o pai e a mãe. A primeira vez que o vi, em vez de num berço, estava num pequeno caixão. Era perfeito. Tinha espesso cabelo escuro, lábios grossos e um nariz pequenino. Tinha mãozinhas com unhas redondinhas que me apeteceu apertar.
Nunca vou ver o Alexandre crescer.
Se alguém me conseguir explicar porquê… sou todo ouvidos.
São 2:16 da manhã. Às onze e meia decidi deitar-me para poder acordar a horas de ir por o carro na oficina cedo. Às 11:45 tomei meio dormonoct. Quarenta minutos depois tomei a outra metade.
Ao fim de duas horas desisti.
E agora?
Quis vir escrever. Lidar com o que sinto, com o que me mantém acordado. Ao mesmo tempo alerta e atordoado. Hiperactivo e morto.
Para disfarçar, estive meia hora a fazer um upgrade ao WordPress… e ainda não tive que escrever nada. Valerá a pena escrever? Valerá a pena escrever… online?
Acho que ainda não vai ser hoje que vou escrever… que vou contar a história para a tentar exorcizar (provavelmente, sem resultado útil). Talvez escreva mais algumas coisas sem grande significado e vá para a cama tentar dormir pelo menos quatro horas, para ver se não passo o dia a cambalear pela PT amanhã.
Sinto que um dia, talvez em breve, terei que escrever, talvez aqui, tudo o que se passou no dia 7 de Setembro e nos dias que se lhe seguiram. Talvez se o contar, como uma história, consiga fazer acalmar as recordações dolorosas que me mantêm acordado agora… e morto por dentro todos os dias.
Depois de uma semana e meia de stress e longas horas, em que tudo parecia correr mal, mesmo o que já estava bem, foi finalmente lançado o SAPO Messenger, versão final.
Esta versão tem áudio e vídeo pc2pc de graça, envio e recepção de sms (com a possibilidade de ganhar vários í borla), compatibilidade com a rede MSN e ICQ, montanhas de emoticons diferentes incluindo, provavelmente o único emoticon gay de qualquer IM do mercado, transferência de ficheiros, várias dezenas de “bocas” animadas, agora server-side, isto é, mesmo que não tenham a boca, podem recebê-la porque o cliente vai buscá-la ao servidor, salas de chat temáticas, possibilidade de criar salas de chat e arrastar contactos lá para dentro para fazer conferência com múltiplos utilizadores, um editor de imagem integrado para se poder enquadrar e cortar fotos para usar como avatar, e, claro, design by yours truly.
É uma porradona de features (provavelmente até me esqueci de uma ou duas), mas mesmo assim já temos pelo menos mais uma dezena ou duas de ideias para continuar a desenvolver a aplicação. Não posso dizer que aprecie a campanha televisiva que foi lançada hoje para promover o produto, mas suponho que venda… De qualquer maneira, prefiro acreditar que as pessoas se habituarão a usar o SAPO Messenger, porque é um bom produto, feito com amor, carinho e litros e litros de suor.
Mudando de assunto, um pouco… Descobri, via um aviso amigável, mais um plágio… ou melhor, roubo completo, desde o design ao conteúdo, passando pelo código, do site da nitro, aqui: http://www.ferrostudio.com/. Até o portfolio é o nosso.
Quando recomecei a escrever escrevi um pequeno texto sobre nada e fui inundado de comentários. Não sei bem o que significam os comentários. Algo me diz que devo agradecer a todos os que nos escreveram palavras de encorajamento, mas essa é apenas uma sensação de dever social. Não me interpretem mal, simplesmente não sei o […]
São 2:16 da manhã. Às onze e meia decidi deitar-me para poder acordar a horas de ir por o carro na oficina cedo. Às 11:45 tomei meio dormonoct. Quarenta minutos depois tomei a outra metade. Ao fim de duas horas desisti. E agora? Quis vir escrever. Lidar com o que sinto, com o que me […]
Depois de uma semana e meia de stress e longas horas, em que tudo parecia correr mal, mesmo o que já estava bem, foi finalmente lançado o SAPO Messenger, versão final. Esta versão tem áudio e vídeo pc2pc de graça, envio e recepção de sms (com a possibilidade de ganhar vários í borla), compatibilidade com […]