Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Não há nada tão triste como o fim de umas férias.
Bom, haverá coisas mais tristes, mas neste momento o que me interessa são as minhas férias.
Curtas, mas produtivas, é como lhes poderia chamar. Senão vejamos: Comprámos e montámos várias partes do quarto do bebé, como a cómoda, o troca-fraldas e o carrinho/cadeirinha/alcofa/central nuclear; Mudámos os móveis para livrar o segundo quarto, montámos um novo escritório para os dois e pintámos paredes de duas divisões; troquei finalmente de óculos e cortei o cabelo; e ainda fomos hoje comprar mais coisas como brinquedos, lençóis e os famosos rádio-monitores.
Hoje resolvi pegar nas faixas instrumentais do Finally e começar a fazer umas remisturas preliminares das músicas… e é por isso que já são quatro da manhã. Vai-me custar voltar ao trabalho… esta é de graça.
Para terminar, resta dizer que foi também durante estas férias que soubemos que não conseguimos ficar com a casa do lado, mas por outro lado ficámos a saber que vamos ter um rapaz… e o nome está praticamente escolhido e vai muito provavelmente ser Alexandre.
Alexandre já estava no topo da nossa lista para nomes de rapaz e parece-me que ganhou definitivamente ao David, ao Miguel e ao Tiago, por razões que não vou agora discutir.
Posso é explicar porque é que escolhemos Alexandre (sujeito a mudança imprevista lá para Setembro).
Sempre gostei do meu nome, chamo-me Pedro, portanto não é de espantar. Mas quando era miúdo uma das minhas fantasias era chamar-me Alexandre, porque achava que não devia haver nada mais cool do que ser o Alex da escola.
E se formos ver, é verdade. Há poucos Alexandres… se pensar bem, se me concentrar, não me lembro de um único Alexandre em nenhuma escola em que andei (e andei em bastantes). E Pedros, Miguéis ou Tiagos, lembro-me já de 5.
Depois Alexandre não é nome de Santo Popular nem de apóstolo de Cristo e vem do Grego, significando “Protector dos Homens”, o que não quer dizer nada, mas é bonito e faz chorar. E depois, claro… Alex é um diminutivo realmente cool. Funciona em todas as línguas, é óptimo para um endereço de mail e tem um X, que é a letra mais importante do alfabeto Marvel, como toda a gente sabe.
E mais… uma criança ou um adolescente chamado Alex, pode perfeitamente transformar-se numa rock star chamada Alex ou num respeitavel senhor chamado Dr. Alexandre. Portanto é um nome que funciona bem em todas as idades e/ou profissões, o que também me parece importante.
Nomes como Carolina ou Afonso, parecem-me nomes de adulto, que ficam mal a crianças, enquanto Tiago, por exemplo, me parece um bom nome para um miúdo, mas menos bom para um adulto.
Mas estas coisas são mesmo assim: complicadas.
Eu demorei muito tempo a decidir-me e mesmo agora ainda coloco as minhas reservas sobre a possibilidade de me dar um vaipe e querer escolher outro nome. Trata-se de dar um nome a uma pessoa… e não a um animal de estimação. O meu gato está-se bem nas tintas para se se chama Jones ou Jardimzoológico, ele quer é sol e comida.
Mas com uma pessoa é diferente… eu gosto de me chamar Pedro, mas detestaria chamar-me Eustáquio; por outro lado, não me importaria nada de me chamar Alexandre.
É tramado.
Alex! Seja Alex! Já me habituei a Alex! e depois, ele há tantos Alexandres famosos. o Magno, claro, o O´Neill, evidentemente, o Castro caldas que é neurologista e andou comigo na tropa e muitos mais (estou a fazer uma lista, off course…)
Estou a habituar-me ao Alex, sobretudo porque não gosto de praticamente mais nome nenhum o suficiente para o substiuir.
Realmente, Alex é akele nome k deixou de se ouvir… se bem k, recentemente, passou pelo SLB uma estrela futebolistica em franca ascenção e queda simultânea, conhecido por Alex e com um corte de cabelo k fazia lembrar o Marco Paulo nos seus tempos de sucesso…
Brincadeiras í parte, para além do nome cool na escola, o Alex vai ser sempre o primeiro da ordem alfabética e não precisa de estar sempre í espera para saber a nota (brilhante) do teste.
Bem-vindo Alexandre.