Não a trabalhar o trabalho propriamente trabalhado, mas a tudo o que o rodeia: levantar cedo, cumprir horários, respeitar prazos, fazer o que me mandam, almoçar a horas certas, não ter tempo para nada, etc.
Como é que eu sei? É fácil: o trabalho põe-me doente.
Na segunda-feira da semana passada, dia 23, vim trabalhar como sempre. Por volta da hora de almoço comecei a ter cólicas e tive que ir í casa de banho, depois tive que ir outra vez e depois outra vez… até tomar um imodium e fugir para casa.
Passei a tarde na cama e quando me levantei estava enjoado e com dores de barriga. Mais tarde acabei por ficar com febre. Na terça tinha grande parte dos sintomas da gripe: dores de cabeça, dores no corpo, moleza generalizada, febre, tosse e por aí fora.
Quarta-feira ainda fiquei em casa e na quinta, que foi feriado, ainda não me senti completamente bem. Trabalhei na sexta e depois foi o fim de semana.
Bom, a diarreia passou e fiquei melhor.
Melhor, isto é, até segunda-feira. Assim que voltei a uma semana de trabalho, comecei logo a sentir-me mal de manhã, cheio de dores de barriga e acabei por ter que ir várias vezes í casa de banho. Hoje, terça-feira, já estou com cólicas novamente.
Tenho pensado que preciso de alterar a minha alimentação, ou algo do género, mas a verdade é que tenho que deixar de trabalhar!
Bom… a aventura do Denon não se ficou pela última história. Terminei esse post dizendo que o amplificador estava avariado… mas vejamos em detalhe o que se passou.
Depois de fazer as ligações básicas (cabo óptico do DVD Pioneer para o amplificador e um par de colunas frontais ligados), liguei o amplificador no botão on/off e ele acendeu a luz vermelha do standby. Até aqui tudo bem.
Segue-se o carregar no standby para ligar o aparelho… a luz passa a verde intermitente e inicia-se o auto-diagnóstico. Mas não passam 5 segundos sem que o amplificador passe para standby novamente, mas desta vez com uma luz vermelha intermitente.
Depois de algumas tentativas infrutíferas, lancei-me ao manual. Por momentos fez-se luz: este aparelho está equipado com um circuito de protecção rápido, blah blah, fios das colunas em curto-circuito, blah blah, sobre-aquecimento.
Ok… devia ter qualquer cabo cruzado e o amplificador desliga-se para se proteger. Inteligente!… mas não. Não tinha cabo nenhum cruzado, nem aquilo estava quente, claro: tinha acabado de sair da caixa.
Para a caixa voltou.
Peguei nos 15 kg. e levei-o í Fnac… “Mas vocês não vendem nada que não esteja avariado?”, perguntei atirando o caixote para cima do balcão. Algum tempo depios tinha cinco empregados da Fnac de volta do Denon.
Um deles insitiu em garantir-me que o aparelho não estava avariado. O que era é que estava em modo económico! (?)
Eu li o manual de capa a capa, como habitualmente… e atrevi-me a dizer “mas o manual fala num circuito de protecção… acho que é isso que está a disparar sem razão”.
Sim, claro… era o circuito de protecção. Estava bloqueado e era preciso uma combinação de teclas introduzida no comando í distância.
Eu: “Então isso deve vir no manual…”
Não, não vem… podia-se ver no site, mas não está disponível.
Aqui calei-me. A tanga já era tanta, que já me fazia lembrar o Tarzan. O aparelho tem um circuito de protecção que, aparentemente, eu disparei. Mas depois de se proteger, não se volta a desproteger, senão por meio de uma combinação de teclas no comando que, ainda por cima é secreta, não vem no manual, só no site que por azar, não está disponível!
Ok, então e agora? Bom, agora, na segunda-feira vem um colega que sabe a combinação. Ok, vamos lá entrar na peça de teatro deste senhor… pronto, tá bem, então segunda venho cá buscá-lo e já agora ensina-me essa combinação de teclas, porque estou a ver que vou ter que a usar.
Segunda-feira, a meio do dia, senti-me mal, com uma das minhas cólicas míticas… depois de várias visitas ao wc da PT, tomei um Imodium e rumei í minha cama. Estava eu a dormir vestido e torcido com cólicas quando recebi uma chamada… “Olhe… nem sei como lhe dizer isto”. Não é uma boa maneira de começar uma chamada pois não?
Os colegas tinham-se esquecido de mandar o aparelho. Mandar? Sim… mandar, para o representante. Então, mas e o colega que o ia desbloquear? Pelos vistos não… está mesmo avariado, de repente a combinação de teclas deixou de existir… aliás, nunca existiu. Mas na terça-feira í hora de almoço pode ter a certeza que vai ter cá um aparelho novinho em folha, para trocar.
Eu, que na altura já estava também com alguma febre, já aceitava até que me mandassem o amplificador por peças, pelo correio, para eu montar.
Terça-feira depois de almoço, ainda em casa e com sintomas típicos de gripe, liguei para a Fnac… Um Denon 2105? Por acaso acabou de chegar um… Seria possível?
Bom… apesar de me apetecer tanto sair de casa como ser assaltado num beco escuro por três ursos pardos, meti-me no carro e fui buscar o amplificador que, como já expliquei, pesa 15 kg. Foi a terceira vez que carreguei com ele, mas desta vez tive que descansar a meio, porque estava mesmo a sentir-me mal.
Em casa, montei o amplificador e fiquei muito contente! É um amplificador bestial e põe o sistema pequenino da Creative a um canto.
Isto durou até quarta-feira. Estava eu a ouvir o Tubular Bells 2003 em mistura 5.1 quando uma explosão vermelha se deu dentro do amplificador, fazendo-se seguir por uma nuvem e fumo branco.
Com quase 38 de febre, a suar como um porco, com dores de cabeça, moleza generalizada e o intestino agora completamente parado pelo imodium, peguei nos 15 kg. pela quarta vez, decidido a não sair da Fnac sem ter morto pelo menos um dos caixeiros.
Cheguei e expliquei o que se passou, já muito bem humorado e talvez um pouco delirante da febre e de ter sido parado num auto-stop numa quarta-feira í tarde por um senhor polícia que me fez continência e observou o meu carro de alto abaixo, enquanto pela cidade, dezenas de pessoas conduzem e falam ao telemóvel todos os dias.
Esperei, esperei e de repente sai-me o Rui (já sei os nomes deles), lá de trás com uma caixa de um Denon 2105. Fiquei incrédulo e bastante desconfiado. Então… isso é para mim? Era. De sábado a terça não tinham nenhum em stock… mas na quarta-feira já tinham um novo.
Coincidência? Ou os fulanos que “arranjaram” o original já sabiam que mais tarde ou mais cedo eu ia voltar com um pedaço de metal e plástico inutilizado?
Pela quinta vez, transportei os 15 kg. de Denon para o carro e depois para casa… ao todo, fiz 10 viagens com o Denon ao colo… tecnicamente, transportei 150 kg. de electrónica de ponta.
Fomos hoje í sessão das 12:35 ver o terceiro episódio do Star Wars.
Há muitos anos que sou fanático do Star Wars, mas os episódios 1 e 2 nunca assentaram muito bem comigo. Os actores são muitas vezes robóticos, creio que por culpa de uma má direcção do George, mais do que por serem maus actores. A história não é desinteressante, mas alguns elementos parecem forçados, como a cena do picnic no Episode II, com o Anakin a montar um animal estranho e o casalinho a rebolar na relva a rir… ridículo. Os cortes de cabelo dos Jedi é outra coisa que sempre me irritou supremamente. Enfim… os filmes têm muito que vale a pena ver, mas não marcam.
O mesmo não se passa com este terceiro episódio. Passam-se muitas coisas neste filme, por isso a história tem pouco por onde se perder em “momentos disney”. As batalhas espaciais são sensacionais, com dezenas de naves e droides e cruzadores e raios laser por todo o lado. O plot é consistente e faz sentido quase sempre – se o Hayden Christiansen fosse um melhor actor, a coisa era mais credível.
A ligação com os episódios que se seguem é bem feita e preenchida de duelos de lightsaber para todos os gostos. Eu sou dos que vibraram no Episode II, quando o Yoda saca do seu sabre e portanto gostei de ver um novo duelo entre o velho Mestre Jedi e o Mr. Bad Guy himself, Emperor Palpatine.
Tenho pena que o personagem do Samuel L. Jackson – Mace Windu – não tenha sido mais explorado e embora ache correcto que ele morra í s mãos do imperador com ajuda do Anakin, esperava um pouco mais desse combate.
Quando ao Ewan McGreggor, que não me convenceu inteiramente nos episódios anteriores, neste filme faz um Obi Wan Kenobi digno de Sir Alec Guinness. As expressões, a forma de falar e de agir fazem uma ligação perfeita com o personagem do Episode IV. Ao mesmo tempo o papel não é uma mera imitação do Alec Guinness e é, sem dúvida, um dos personagens mais interessantes do filme.
Mas claro que o Star Wars não é um opus cinematográfico de ensaio de reflexão profunda. O Star Wars é puro gozo… e este Episode III redime os dois anteriores nas suas falhas e reforça as suas forças… ou devería dizer Força?
No fim, só tive pena de não ver no Ep. III um Han Solo de 11 ou 12 anos, metido no meio da confusão…
Depois de o andar a namorar algum tempo, decidi finalmente comprar o Denon que estava í venda na Fnac. É um AVR-2105 com sete canais, quatro entradas ópticas, Dolby Digital EX, Pro Logic II, Prologic IIx, DTS, DTS-ES, Neo:6, DTS 96/24 e ainda (para além de mais uma carradona de coisas), uma função auto-setup que, através de um microfone incluído, ouve o som do próprio amplificador e configura-o de acordo com a acústica da sala no ponto de escuta.
Confesso que vibrei com os golos do CSKA. Foi um sabor especial ver os lagartos sofrer e ficarem de mãos a abanar. Eram tão bons, tão bons… e afinal levaram três na pá que até ardeu.
Foi uma pequena alegria para terminar o meu dia cansativo!
Sou alérgico ao trabalho. Não a trabalhar o trabalho propriamente trabalhado, mas a tudo o que o rodeia: levantar cedo, cumprir horários, respeitar prazos, fazer o que me mandam, almoçar a horas certas, não ter tempo para nada, etc. Como é que eu sei? É fácil: o trabalho põe-me doente. Na segunda-feira da semana passada, […]
Bom… a aventura do Denon não se ficou pela última história. Terminei esse post dizendo que o amplificador estava avariado… mas vejamos em detalhe o que se passou. Depois de fazer as ligações básicas (cabo óptico do DVD Pioneer para o amplificador e um par de colunas frontais ligados), liguei o amplificador no botão on/off […]
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Confesso que vibrei com os golos do CSKA. Foi um sabor especial ver os lagartos sofrer e ficarem de mãos a abanar. Eram tão bons, tão bons… e afinal levaram três na pá que até ardeu. Foi uma pequena alegria para terminar o meu dia cansativo!