Ao acordar hoje de manhã reparámos que estavam 7 graus lá fora. Frio, portanto. No Público li que uma massa qualquer de ar frio vinda do Pólo se prepara para aterrar na península durante esta semana.
Foi caso para ir sacar as luvas ao armário antes de sair. Estava de facto frio.
O trabalho continua em grande ritmo (e quantidade), com hoje a ser um daqueles dias em que nos sentamos para terminar uma coisa que está quase pronta e recebemos um mail de alguém a dizer que afinal tem que ser tudo mudado. Estamos a uma semana do lançamento e ficámos todos um bocado… eu vou usar a palavra “aborrecidos”, para ser simpático.
Demos a volta í coisa e conseguiu-se arranjar um termo de compromisso.
Almocei com duas mulheres, o que é sempre bom e – melhor ainda – a minha própria (e por vezes imprópria), mulher veio ter comigo ao fim do dia. Vê-la sentada numa mesinha do Residence í minha espera, foi como se já estivesse em casa.
Se todos os regressos ao fim do dia fossem assim, a vida era mais fácil.
A Dee está em pleno período de enjí´os, acompanhado de sonolência. Passou o fim de semana todo com uma carinha de dopping, a olhar para o infinito e encostando-se sempre que pode para fechar os olhos.
Aproveitei o fim de semana para trabalhar em três músicas do segundo disco e ela, apesar da indisposição, gravou duas faixas de voz para servirem de guia aos arranjos. Acho que estão a correr bem e se mantivermos o ritmo poderemos ter o disco pronto ainda este ano.
Acabei de fazer um excelente bife para o almoço e lembrei-me que, se calhar, há por aàmuito boa gente que não sabe fazer um bom bife. Um bife simples, sem grandes truques, mas que dê uma excelente e saborosa refeição.
Bom, no interesse de todos e com profundo sentido de serviço público, deixo algumas dicas:
Bifes acompanham-se com batatas fritas, mas salada é muito importante para dar aquela variedade de texturas essencial à boa comida. Portanto não saltem a salada, com os vegetais que gostarem mais, nem que seja só alface e tomate ou cenoura ralada… um bocadinho de sal grosso dá graça à coisa, juntamente com o azeite e o vinagre. Ultimamente tenho usado vinagre de sidra e me gusta mucho.
As variáveis num bom bife (eu não estou a tentar ensinar coisas óbvias a quem sabe… isto só serve para quem eventualmente não dê uma para a caixa na cozinha), são: a qualidade da carne (claro), o tempero, a temperatura da frigideira e o tempo que o bife passa lá dentro.
Vejamos: Quanto à qualidade da carne, a coisa é muito subjectiva e apenas se pode dizer “quanto melhor, melhor”, mas evidentemente que ajuda conseguir encontrar um sítio que venda bons bifes. Eu costumo comprar vazia ou pojadouro. Muitas vezes não vale a pena gastar dinheiro em alcatra ou lombo e acabar com um bife que não é assim tão melhor que justifique o preço.
O tempero tem duas partes: antes de mais nada passa-se um pouco de sal grosso dos dois lados do bife e vai-se preparar a frigideira…
Coloca-se a frigideira sobre o lume (aconselho frigideiras tefal, que têm um sistema porreiro que indica quando o metal está quente), o lume deve estar bem forte e a frigideira seca. Nada de manteiga na frigideira. Estamos a fazer um bife simples sem molhos nem nada, portanto nada melhor (nem mais saudável, diga-se), do que grelhar.
Temos que esperar que a frigideira aqueça um bom bocado, mas não faz mal nenhum, porque entretanto as batatas estão a fritar, tiramos a salada do frigorífico e o sal vai-se dissolvendo no bife.
Quando a frigideira estiver quente, coloca-se o bife e espera-se, pacientemente… alguns segundos.
É muito importante não deixar cozinhar demais o bife… é aqui que tudo pode ir por água abaixo. A ideia é que a carne fique castanha e assim que estiver, vira-se.
Depois do bife virado, esmaga-se um dente de alho (de preferência com uma prensa para alhos) e espalha-se a papa resultante sobre o bife. Termina-se com pimenta preta moída directamente sobre a carne (agora é facílimo ter um moínho com pimenta sempre à mão: os fabricantes de condimentos vendem pimenta já em moínhos). Esta é a segunda fase do tempero.
Normalmente, o tempo de esmagar o alho e distribuir o dito sobre a carne e adicionar a pimenta é o suficiente para o outro lado da carne cozinhar.
Tira-se o bife, com cuidado para os pedaço de massa de alho não cairem, tempera-se a salada e as batatas e pronto. Come-se, evidentemente.
O bife deve estar ligeiramente crú no centro, o que o torna mais suculento. A carne está bm salgadinha e com cada pedaço levamos uns pozinhos de pimenta e alho esmagado que vão dançar alegremente nas nossas papilas gustativas.
Ao acordar hoje de manhã reparámos que estavam 7 graus lá fora. Frio, portanto. No Público li que uma massa qualquer de ar frio vinda do Pólo se prepara para aterrar na península durante esta semana. Foi caso para ir sacar as luvas ao armário antes de sair. Estava de facto frio. O trabalho continua […]
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Ontem por volta das seis da manhã a Dee descobriu que estava grávida. Não tenho ainda muita coisa para dizer… estou o que cientificamente se chama “aparvalhado”. Mas feliz.
Acabei de fazer um excelente bife para o almoço e lembrei-me que, se calhar, há por aàmuito boa gente que não sabe fazer um bom bife. Um bife simples, sem grandes truques, mas que dê uma excelente e saborosa refeição. Bom, no interesse de todos e com profundo sentido de serviço público, deixo algumas dicas: […]