Hoje tive um dia longo, com uma pequena irritação ao final da tarde, coisa habitual na empresa onde parece que há sempre alguém que fica agarrado com um trabalho urgente que parece surgir sempre depois das seis e meia da tarde.
Apesar de tudo, não fui o último da minha equipa a sair: ainda ficou uma colega a terminar mais daqueles pedidos urgentes que têm mesmo que ser para hoje, não se sabe bem porquê.
Em resumo: apesar do meu projecto principal estar a correr muito bem, ando cansado e quando chego a quinta-feira a minha paciência anda muito por baixo e o que eu queria hoje era sair, vir para casa e amerzendar-me no sofá a ver o Benfica tentar ganhar a uma equipa qualquer holandesa cujo nome sou incapaz de pronunciar ou escrever.
No entanto, quando cheguei à estação do Marquês de Pombal comecei a reparar que a plataforma estava um pouco cheia e que o combóio não chegava. Saquei do DaVinci Code e pus-me a ler.
Os minutos foram passando e as pessoas começando a ficar agitadas até que, por fim, começaram os avisos “por motivos de ordem técnica a ciruclação na linha azul encontra-se interrompida”. Ok… vou ter que esperar mais do que o normal, mas como são sete e meia, vou esperar… leio mais uns capítulos e apanho o metro quando ele chegar.
Passaram 15 minutos e nada. Nesta altura o aviso passou a incluir uma menção ao facto de a reparação ser provavelmente demorada.
E pronto. Saàda estação e fiz-me à estrada. Desci a avenida da Liberdade a butes e mais um bocado da baixa até à Rua do Crucifixo para apanhar o metro novamente, deta vez na linha verde da Baixa-Chiado para o Cais do Sodré. podia ter continuado a pé, mas estava de tal maneira encharcado em suor que sinceramente já não me apetecia. Quando desci à plataforma, passava um combóio da linha azul.
Portanto já havia linha… vim eu a cavalgar a Av. da Liberdade, para ver se ainda apanhava o barco das 20:17, quando se tivesse esperado mais 10 minutos tinha apanhado um combóio.
Pode não parecer nada de especial, mas na altura em que foi, deixou-me furibundo e só me apetecia bombardear o Metro. Enfim… o que vale, meus amigos, é que amanhã é sexta-feira.
Dei hoje com um site que não queria acreditar que fosse possível. Mas é esta a beleza da internet.
Quando se é feio, deve-se ser humilde… aliás, acho que quando se é bonito, também se deve ser humilde. Mas pelo menos, quando se é bonito é mais aceitável que se coloque online uma quantidade enorme de fotografias nossas em diversas poses.
Hoje dormi. Se bem que é difícil prever quanto tempo precisaria de descansar para compensar as duas noites passadas.
Sobretudo tendo em conta que dormi, mas com pesadelos perturbantes que não me deixaram particularmente descansado quando o despoertador finalmente tocou às sete.
Estou cada vez mais cansado e esta semana parece interminável. Hoje pelo menos duas pessoas diferentes em alturas diferentes perguntaram se era quinta ou sexta-feira… nem uma coisa nem outra: hoje foi apenas quarta-feira e a semana parece não querer acabar.
Tenho estado a ler o “DaVinci Code”, de Dan Brown, o livro que, aparentemente, toda a gente leu durante o Verão. Sou, normalmente um leitor lento, mas o livro de Brown não é bem um livro… é mais um híbrido entre um romance e o script de um filme… a dadas alturas quase que vemos o fade-out da cena.
É uma leitura simples, o que me tem permitido ler de pé no metro, por exemplo, coisa que habitualmente não faço porque acho que há demasiada distracção e eu gosto de absorver bem os livros que leio.
Terminei recentemente o brilhante “American Gods”, de Neil Gaiman, mais uma peça fantástica, no literal da palavra. Fiquei apenas com pena que o meu conhecimento limitado dos diversos panteões divinos me tenha deixado com muitos espaços em branco… reconheci evidentemente Odin e Loki e mais alguns dos Deuses antigos, mas fiquei com curiosidade em reconhecer todas as divindades que povoam o romance. É mais um bom livro de Neil Gaiman, tal como o imaginativo “Neverwhere” e o divertidíssimo “Good Omens”, de parceria com Terry Pratchett.
Estou cansado. Saio de casa por volta das oito e picos e volto por volta das nove e picos, da noite, claro. Na semana passada ainda dormi razoavelmente bem, mas esta semana a coisa já não anda tanto na linha.
De Domingo para Segunda dormi umas quatro horas e de ontem para hoje, umas duas. Ainda assim, faço um esforço por fazer o meu trabalho, todos os dias.
Estou envolvido num projecto grande e muito interessante. Tem sido sobretudo um desafio interessante à minha capacidade como designer, não só para fazer a parte gráfica do projecto, mas também contribuindo com ideias para resolver alguns problemas que foram surgindo. Estou satisfeito pela maneira como as coisas estão a correr e, no devido tempo, terei algum orgulho em convidar toda a gente a experimentar o produto que estamos a criar.
Mas tem sido cansativo. Não só pela dimensão e complexidade do projecto, como por ser uma coisa que nunca tinha feito antes (embora me tenha adaptado facilmente à forma de trabalhar, por ser relativamente similar a construir um site), mas, creio, sobretudo por eu próprio ter a sensação que, faça o que fizer, não consigo descansar.
Quando durmo, durmo mal. Quando não durmo, pior um pouco. No fim de semana sinto-me arrasado e quando começo finalmente a relaxar, é Domingo à noite.
Nunca mais escrevi grande coisa de jeito aqui e nunca mais fiz uma tira para o Life is Simple, porque ou não tenho tempo, ou não tenho energia ou pura e simplesmente não tenho pachorra.
Talvez no final deste projecto haja um período mais calmo, mas duvido, porque tenho estado à espera do período mais calmo mais ou menos desde Janeiro deste ano e ele ainda não chegou.
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