Ontem saí do escritório í s 21:15. O próximo barco era as 21:30 e depois só í s dez da noite.
Como já sei que andar de metro é inútil, porque demora í vontade 45 minutos a fazer um percurso que eu a pé faço em 20, resolvi apanhar um táxi.
“Quero ir para o Cais do Sodré, se faz favor, a ver se ainda apanho o barco das nove e meia”.
O que se seguiu foi uma viagem alucinante a 120 pelas avenidas da baixa de Lisboa. Uma paisagem esborratada passava pelos vidros do velho Mercedes D, enquanto eu via espaços exíguos entre carros serem conquistados com a distância de um cabelo. Slaloms dignos de um campeão de ski, curvas í Carlos Sainz e um instinto matador para os semáforos, tudo isto fez com que o meu taxista me levasse í estação de barcos em pouco mais de sete minutos.
No fim, dei-lhe os parabéns e euro e meio de gorja. Merecidos, não acham?
Os meus pais arranjaram-me uns adesivos de anti-inflamatório trans-dérmico, ou qualquer coisa desse género. A ideia é que se cola aquilo na zona a tratar e aquilo passa anti-inflamatório através da pele ao sítio em questão.
Como era preciso ter aquilo colocado 12 horas, pensei: ok, no domingo à noite vou sair, não me dá jeito ir com aquilo colado no pescoço, fica para segunda feira.
A ideia era chegar a casa, comer qualquer coisa, colar aquilo e ir dormir. Tirava na manhã seguinte, fazendo as 12 horas nas calmas.
E foi então que me apercebi… eu não chego a passar 12 horas em casa. Era uma impossibilidade matemática.
O melhor que consegui foi chegar a casa depois das oito e meia, colar os adesivos por volta das nove e tira-los hoje às sete e meia.
Há já muito tempo que não jogava um shooter como o Painkiller.
É puro Quake. E falo do Quake 1 primordialmente.
Entra-se numa sala, ou nível, as portas fecham-se e jorram monstros e criaturas diversas de todos os cantos. Armas exóticas, como o lança-shurikens ou, a minha preferida, o lança-estacas, arma perfeita para uma qualquer Buffy, the Vampire Salyer. Com o lança-estacas, divirto-me a tentar pendurar monstros nas paredes, uma vez que estes são atravessados pela estaca, projectados com a sua força e podem mesmo ficar espetados na parede por trás.
Bonito e educativo, aconselho vivamente, quando mais não seja pelo nível do asilo de loucos em que somos atacados por pacientes de electro-choques, ainda com o aparelho na cabeça a electrocutá-los enquanto tentam atabalhoadamente espancar-nos com as mangas da camisa de forças.
Quem é que tem como emprego estar sentado o dia inteiro a pensar nisto?
Se ainda não ouviram o “novo” dos Beastie Boys, “To the 5 borroughs”, então não percam mais tempo. Curioso como uma das melhores bandas de hiphop de todos os tempos é composta inteiramente de brancos. Os Boys estão cada vez melhores e faixas como “Ch-check it out”, “Right right now now” ou “Hey fuck you” […]
Ontem saí do escritório í s 21:15. O próximo barco era as 21:30 e depois só í s dez da noite. Como já sei que andar de metro é inútil, porque demora í vontade 45 minutos a fazer um percurso que eu a pé faço em 20, resolvi apanhar um táxi. “Quero ir para o Cais do […]
Os meus pais arranjaram-me uns adesivos de anti-inflamatório trans-dérmico, ou qualquer coisa desse género. A ideia é que se cola aquilo na zona a tratar e aquilo passa anti-inflamatório através da pele ao sítio em questão. Como era preciso ter aquilo colocado 12 horas, pensei: ok, no domingo à noite vou sair, não me dá […]
Há já muito tempo que não jogava um shooter como o Painkiller. É puro Quake. E falo do Quake 1 primordialmente. Entra-se numa sala, ou nível, as portas fecham-se e jorram monstros e criaturas diversas de todos os cantos. Armas exóticas, como o lança-shurikens ou, a minha preferida, o lança-estacas, arma perfeita para uma qualquer […]
Ouçam o novo disco da Björk. Chama-se “Medùlla” e é brilhante. Vejam o novo filme do M. Night Shyamalan. Chama-se “The Village” e é perfeito. Tentem ganhar o totoloto, ou coisa parecida, porque isto de trabalhar… tem que acabar.