No fim de semana consegui finalmente encontrar à venda um DVD que andava à procura na Fnac há mais de um mês: Steve Vai live at the Astoria.
E queria dizer qualquer coisa sobre o dito, mas sinceramente não sei muito bem o quê. O Steve Vai não é um músico de massas… é preciso gostar-se de guitarristas e mesmo quando se gosta de guitarristas pode não se gostar do Steve Vai porque ele é um bocado excêntrico e, digamos, “colorido”.
Mas a quem gosta, eu aconselho vivamente este DVD, o concerto é espectacular, com o Vai e a banda a tocarem 21 faixas e demonstrar não só a técnica out-of-this-world nos seus instrumentos – a banda inclui o baixista Billy Sheehan – mas também aquilo a que vulgarmente se chama “um gozo do caraças”.
O DVD inclui ainda um segundo disco com extras que ainda não tive tempo de ver completamente, portanto não posso comentar, mas que sem dúvida acrescenta interesse ao pacote.
Em suma: se gostam de ver malucos a tocar guitarra como se o mundo fosse acabar, comprem este DVD.
Acabei de receber mais uma conta de 175 contos para substituír o ar condicionado.
Assim, o carro está impecável: Mercedes C180 Esprit de 1993, preto metalizado, bateria nova, novos triangulos da suspensão, novo módulo de controlo dos vidros, novo ar condicionado, revisão acabada de fazer (190 mil km), mais de 500 contos em arranjos. E ainda tecto de abrir, rádio k7, ar condicionado, 125 cv, 1800 cc, motor impecável, interior impecável, pneus novos, pintura recente.
Para hoje, o FunkMonkey gostaria de sugerir a música dos Hives. Mais especificamente dois albuns desta banda de punk-rock sueca: “Your new favourite band” e “Tyrannosaurus hives”.
De manhã cedo, o Administrador Sem Vida levanta-se da cama e vê uns sites enquanto bebe um café. No Economist online vem uma notícia de uma empresa americana que facturou uma data de milhões de dólares com um produto qualquer que já toda a gente conhece, mas que o Administrador Sem Vida tinha vindo alegremente a ignorar até hoje.
Mas o Produto dá milhões de dólares!
Nesta altura, o Administrador Sem Vida entra em pânico porque já podia ter lançado o Produto em Portugal há pelo menos seis meses, mas como ele nunca lança produto nenhum sem ter um exemplo de êxito comprovado nos states agora está com um atraso de seis meses (outra vez) e está sentado em cima de uns valentes milhões.
Já na Empresa, o Administrador Sem Vida esbraceja e manda vir com os Directores-gerais Sem Vida seus subordinados por não o terem avisado que o produto que tinham vindo a ignorar afinal dava dinheiro com fartura.
Decide-se então que é imperativo lançar o produto, totalmente funcional e respectiva campanha de promoção numa semana.
A empresa americana que ganhou milhões levou nove meses a implementar o produto, mas esse facto não pode ser levado em consideração, porque eles já levam seis meses e muitos milhões de avanço e o Administrador Sem Vida quer encher um pouco mais os bolsos, asap.
Como é segunda-feira e na segunda-feira seguinte tudo tem que estar pronto, não há tempo a perder. Mas primeiro, evidentemente, é preciso fazer reuniões com os Sub-directores Sem Vida, com os Gestores de Projecto Sem Vida e com os Chefes de Departamento Sem Vida, para apresentar o projecto.
Os Chefes de Departamento Sem Vida ficam então encarregues de fazer benchmarking do produto da empresa americana durante o dia de terça e – muito importante – compilar todos os dados recolhidos numa apresentação PowerPoint a ser apresentada na reunião de ponto-de-situação na quarta-feira.
Toda a hierarquia acima dos Chefes de Departamento fica encarregue de andar apressadamente pelos corredores e de telefonar muitas vezes uns aos outros a perguntar como está a correr o projecto.
Durante terça-feira, a equipa de produção continua normalmente o seu dia, sem se aperceber de que há um novo Produto para lançar na segunda, porque, como é evidente, a administração não vê qualquer vantagem em informar as pessoas que vão efectivamente fazer o trabalho.
Quarta-feira, todos os Directores, Chefes e Gestores (Sem Vida), se reunem numa sala com um projector. Cada um tem um laptop e um telemóvel topo de gama, que tocam ocasionalmente, interrompendo a reunião. Um dos Gestores de Projecto Sem Vida apresenta o Benchmarking (isto é, uma amálgama de factos sobre o produto americano, que qualquer pessoa chamaria “informações” ou “descrição do produto”, mas a que os Gestores têm, forçosamente, que chamar “benchmarking”, senão… no fundo, como se saberia que eles eram pessoas importantes?).
Toda a apresentação (em PowerPoint, não esquecer), deve ser escrita numa mescla de inglês e português. Usando-se termos típicos de marketing no seu original inglês (como “branding” e “time-to-market”), mas abusando também desta situação usando, por exemplo “launch dates” em vez de “datas de lançamento”, sem qualquer verdadeira necessidade.
Cai-se então no ridículo de ter títulos que dizem: “O nosso Produto tem as seguintes Launch Dates”.
No final da reunião, os Chefes de Departamento Sem Vida informam as suas equipas de produção que “vai haver agora aàuma coisa”.
Quinta-feira, é dia de reuniões entre os Chefes de Departamento sem vida e as suas equipas para explicar o que é a “coisa” e que só já há dia e meio para desenvolver o produto, a campanha de lançamento e ter tudo pronto na segunda feira “senão a Administração tem uma coisinha má”.
A equipa queixa-se de que não há condições e um fulano mal encarado no fundo da sala resmunga constantemente que “se já sabiam que iam lançar isto na segunda-feira porque é que só nos avisam hoje?”.
Apesar de afirmarem categoricamente que se recusam de toda a forma e feitio, as equipas lançam-se ao trabalho, desenvolvem e testam o produto, preparam a campanha de lançamento, sacrificam noites, esquecem o fim de semana e têm tudo pronto na segunda-feira, sem receberem horas extraordinárias.
Segunda-feira de manhã, apesar de tudo, o produto está pronto.
É então que o Administrador Sem Vida telefona para um dos seus subordinados e informa que afinal o produto vai ter que ser adiado seis meses porque o que é preciso agora é promover o Novo Serviço, que a concorrência também já tem.
Hoje joguei pela segunda vez Doom III. Pronto, não tem tanto impacto como dizer que joguei pela primeira vez, mas como já tinha jogado a alpha que alguém “verteu” para a net aqui há uns valentes meses, não posso dizer que hoje tenha jogado o jogo pela primeira vez.
Mas joguei o Doom III final pela primeira vez.
Joguei apenas alguns minutos, mas foi o suficiente para ficar com aquele feeling que só se tem com alguns jogos. Notavelmente, com todos os jogos da id.
O jogo reconta a história original do Doom e conta um bom pedaço mais. Isto é, o jogo tem história, enquanto que o Doom original limitava-se a começar num nível e era sempre a abrir.
O Doom III reconta a história do que se passou na base da UAC em Marte desde o princípio novamente, pelo que se poderia dizer que é um remake do Doom e não uma continuação do Doom II.
Este é um dos pontos fortes do jogo, pelo menos para mim que sempre quis saber o que se tinha passado na base em mais detalhe. Aqui podemos ter uma ideia de como é a base no seu dia-a-dia normal antes de “all hell breaks loose” mesmo debaixo do nosso nariz.
Depois do “incidente” e do caos que se lhe segue, comecei a tentar voltar para o HQ dos Space Marines e apercebi-me rapidamente de uma coisa: o jogo mete medo. Pelo menos por três vezes fiquei parado, antes de uma esquina, em frente a uma porta, na ponta de uma sala comprida, a ganhar coragem para dar o passo seguinte. Muito disto é graças às luzes e respectivas sombars dinâmicas… é que se tivermos um inimigo escondido num canto escuro… não se vê, porque a luz é toda dinâmica.
Não só não se vê, como salta de repente na nossa direcção.
A minha velhinha GeForce 2 GTS ainda corre o jogo, embora se aguente mal na maioria das cenas mais movimentadas e ainda assim – e com os settings todos no mínimo – o jogo é fucking gorgeous.
A conclusão é que valeu a pena esperar. Mars… here I come.
No fim de semana consegui finalmente encontrar à venda um DVD que andava à procura na Fnac há mais de um mês: Steve Vai live at the Astoria. E queria dizer qualquer coisa sobre o dito, mas sinceramente não sei muito bem o quê. O Steve Vai não é um músico de massas… é preciso […]
Pronto, acabou-se o Merc. Acabei de receber mais uma conta de 175 contos para substituír o ar condicionado. Assim, o carro está impecável: Mercedes C180 Esprit de 1993, preto metalizado, bateria nova, novos triangulos da suspensão, novo módulo de controlo dos vidros, novo ar condicionado, revisão acabada de fazer (190 mil km), mais de 500 […]
Para hoje, o FunkMonkey gostaria de sugerir a música dos Hives. Mais especificamente dois albuns desta banda de punk-rock sueca: “Your new favourite band” e “Tyrannosaurus hives”. Muito bom!
De manhã cedo, o Administrador Sem Vida levanta-se da cama e vê uns sites enquanto bebe um café. No Economist online vem uma notícia de uma empresa americana que facturou uma data de milhões de dólares com um produto qualquer que já toda a gente conhece, mas que o Administrador Sem Vida tinha vindo alegremente […]
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