Publicado em , por macaco
Hoje joguei pela segunda vez Doom III. Pronto, não tem tanto impacto como dizer que joguei pela primeira vez, mas como já tinha jogado a alpha que alguém “verteu” para a net aqui há uns valentes meses, não posso dizer que hoje tenha jogado o jogo pela primeira vez.
Mas joguei o Doom III final pela primeira vez.
Joguei apenas alguns minutos, mas foi o suficiente para ficar com aquele feeling que só se tem com alguns jogos. Notavelmente, com todos os jogos da id.
O jogo reconta a história original do Doom e conta um bom pedaço mais. Isto é, o jogo tem história, enquanto que o Doom original limitava-se a começar num nível e era sempre a abrir.
O Doom III reconta a história do que se passou na base da UAC em Marte desde o princípio novamente, pelo que se poderia dizer que é um remake do Doom e não uma continuação do Doom II.
Este é um dos pontos fortes do jogo, pelo menos para mim que sempre quis saber o que se tinha passado na base em mais detalhe. Aqui podemos ter uma ideia de como é a base no seu dia-a-dia normal antes de “all hell breaks loose” mesmo debaixo do nosso nariz.
Depois do “incidente” e do caos que se lhe segue, comecei a tentar voltar para o HQ dos Space Marines e apercebi-me rapidamente de uma coisa: o jogo mete medo. Pelo menos por três vezes fiquei parado, antes de uma esquina, em frente a uma porta, na ponta de uma sala comprida, a ganhar coragem para dar o passo seguinte. Muito disto é graças às luzes e respectivas sombars dinâmicas… é que se tivermos um inimigo escondido num canto escuro… não se vê, porque a luz é toda dinâmica.
Não só não se vê, como salta de repente na nossa direcção.
A minha velhinha GeForce 2 GTS ainda corre o jogo, embora se aguente mal na maioria das cenas mais movimentadas e ainda assim – e com os settings todos no mínimo – o jogo é fucking gorgeous.
A conclusão é que valeu a pena esperar. Mars… here I come.