Today I feel relaxed and at peace. It’s sunny and to go with that mood. I am wearing shorts and a shirt, the typical western white guy out of his element, trying to blend in and failing hopelessly. Percy Faith’s Orchestra Lounge classic “Theme from a Summer Place” is playing over the PA.
I imagine myself in the lobby of some big hotel in a sunny island in the Pacific, it’s nice and warm in the early morning and the sea reflects the sun light into my eyes, making me put on my stylish Ray Ban shades. I walk out of the hotel, across the street avoiding the colourful 1960’s model cars passing by and I lean against the short wall that separates concrete from sand.
People are lying on patterned towels, putting on sunscreen and smiling. Some are bathing in the quiet warm Pacific waters, the lounge music plays from Bose speakers hanging from the streetlamps and there is peace in the air.
I take a deep breath, let the sea air into my lungs and relax. I have absolutely nothing to do and nothing to worry about. I turn around now and from the Hotel door, my wife waves at me and starts walking to join me. She’s wearing a black and white bikini, covered by a translucid beach-dress. Her hair is covered by a black on white polkadot scarf and she’s wearing white framed sunglasses.
Aqueles de nós mais próximos das suas origens símias e que compreendem o verdadeiro primatismo da coisa, podem regozijar na clarividência e sabedoria dos nossos amigos chineses que há tantos milénios viram a verdade.
Hoje quando saí de casa, por volta das oito e meia, para ir trabalhar não imaginava o que me ia acontecer.
Todos os dias atravesso um parque de estacionamento descoberto, em Cacilhas, para chegar í estação da Transtejo e apanhar o velho cacilheiro, sou marinheiro, etc, vocês sabem.
Desta vez, quando ia a meio do parque, a tentar tapar as orelhas com a gola do casaco para me proteger do vento cortante que me faz gelar todas as manhãs, reparei numa bota que era visível um pouco mais í frente, entre dois carros.
É daquelas coisas a que normalmente não se liga, mas não se deixa de dar uma olhada, pelo curioso de ver uma bota abandonada, deitada no chão, entre dois carros num parque de estacionamento. Ocorrem-nos sempre pequenas histórias de como poderia aquela bota ter ido ali parar.
Quando passei olhei e vi que a bota não estava sozinha. De facto, a bota tinha um homem lá dentro. Ou melhor: entre os carros, deitado no chão, jazia um homem já de uma certa idade, gordo, claramente vomitado, cujo pé ainda calçado me havia chamado a atenção.
Um pouco contra os meus instintos aproximei-me da figura aparentemente insconsciente e espreitei melhor. Era um fulano enorme, vestido de bombazine vermelha, muito coçada e gasta, com inúmeros remendos e rasgões ainda por remendar. Tinha a cara esborrachada contra o macadame, fazendo a bochecha espalmar-se por baixo do peso da cabeça e a boca abrir-se ligeiramente.
Cheirava mal e tinha aspecto de quem tinha passado vários dias a beber antes de acabar por deixar-se simplesmente cair ali no meio de lado nenhum, ao frio.
Reparei que tinha um grande saco ao seu lado, cheio de embrulhos, alguns dos quais transbordavam para o pavimento. Inclinei-me para ver melhor, evitando respirar pelo nariz para não me deixar enjoar pelo fedor do velho.
Um dos embrulhos era em forma de cubo e tinha o papel meio arrancado. Por dentro era preto. Aquilo despertou a minha curiosidade e não resisti a pegar na caixa e desvendar o seu conteúdo.
Era um iPod. Novinho em folha.
Abri a caixa de cartão cúbica ao meio e lá estava “made by Apple in California” e “Enjoy”. Abri as paletas de cartolina branca e lá estava ele a olhar para mim. Olhei em volta, ninguém.
Meti o iPod na mala e fui-me embora. Chamei-lhe “precious” e é uma maravilha!
Comecei hoje a adaptar o Life is Simple para português. Decidi não traduzir muito fielmente, mas antes reescrever as tiras para português. Não sei se todas funcionarão ou não.
Também confesso que ainda não tenho um objectivo muito definido para esta tradução… quer dizer, o objectivo é traduzir, mas porquê?
Como às vezes existe uma certa tendência para só escrevermos coisas quando a vida nos corre mal, poderão pensar por aàque não gosto do meu Mercedes.
Enganam-se! Como eu gosto do meu Mercedes! Senão vejamos:
Redacção: «O meu Mercedes»
Gosto muito do meu Mercedes. Tanto que hoje fui passear com ele. Tirei-o da garagem e levei-o ao elfante azul, de onde saiu lavadinho que parecia novo.
É um grande Mercedes e apesar de nem todos os Mercedes serem bonitos, o meu é rasteirinho, elegante e bem proporcionado. Tem um bocado ar de mau e tudo, o meu Mercedes.
E como é espaçoso e confortável! É sim senhor. De tal maneira que quando me sento num carro “normal” agora até me faz impressão; é que no meu Mercedes vou sentadinho rente ao chão, com as pernas bem esticadas e a cabeça apoiada, tenho espaço para encostar o braço esquerdo e posso meter mudanças sem bater no joelho do passageiro.
O meu Mercedes anda que se farta! Mas é tão suave que nem sei se estou a andar depressa ou devagar, vou simplesmente deslizando pela estrada sem me preocupar com nada.
Talvez por isso tenha restos de velhinhas agarrados ao pára-choques.
Today I feel relaxed and at peace. It’s sunny and to go with that mood. I am wearing shorts and a shirt, the typical western white guy out of his element, trying to blend in and failing hopelessly. Percy Faith’s Orchestra Lounge classic “Theme from a Summer Place” is playing over the PA. I imagine […]
Começa hoje o ano do Macaco. Aqueles de nós mais próximos das suas origens símias e que compreendem o verdadeiro primatismo da coisa, podem regozijar na clarividência e sabedoria dos nossos amigos chineses que há tantos milénios viram a verdade. É assim, o ano do Macaco. Viva o Macaco.
Hoje quando saí de casa, por volta das oito e meia, para ir trabalhar não imaginava o que me ia acontecer. Todos os dias atravesso um parque de estacionamento descoberto, em Cacilhas, para chegar í estação da Transtejo e apanhar o velho cacilheiro, sou marinheiro, etc, vocês sabem. Desta vez, quando ia a meio do […]
Comecei hoje a adaptar o Life is Simple para português. Decidi não traduzir muito fielmente, mas antes reescrever as tiras para português. Não sei se todas funcionarão ou não. Também confesso que ainda não tenho um objectivo muito definido para esta tradução… quer dizer, o objectivo é traduzir, mas porquê? Logo se verá. Agora, ao […]
Como às vezes existe uma certa tendência para só escrevermos coisas quando a vida nos corre mal, poderão pensar por aàque não gosto do meu Mercedes. Enganam-se! Como eu gosto do meu Mercedes! Senão vejamos: Redacção: «O meu Mercedes» Gosto muito do meu Mercedes. Tanto que hoje fui passear com ele. Tirei-o da garagem e […]