A variedade é tudo

Publicado em , por macaco

Há já alguns meses que ando a ouvir todos os meus CDs por ordem cronológica descendente. Isto é, comecei em 2003 e tenho vindo ano a ano, a desbastar nos 537 CDs que tenho na base de dados.

O que isto tem de mais interessante é que me dá a possibilidade de ir ouvindo a música conforme as épocas e também ir reparando como alguma música é imutável apesar do tempo, enquanto que outras coisas… nem por isso.

E a variedade. Variety is the spice of life, ou algo semelhante e de facto não se pode dizer que não haja uma grandessíssima variedade na minha colecção de música. Às vezes tanta que poderia por tonto algum incauto que não estivesse preparado.

E mais sublinhada tem vindo a ser essa variedade nos últimos dias em que tenho trazido para aqui para perto da mesa de trabalho conjuntos de três CDs, quase sempre completamente heterogéneos. Vejamos alguns exemplos:

Enya: “Watermark”, seguido de Jean Michel Jarre “Revolutions” (um dos seus discos mais pindéricos), fechado com Metallica “…and justice for all”.

O conjunto seguinte começou com o “Lovesexy”, um dos melhores albuns do Prince, seguido do “Indigo”, dos Matt Bianco (que soa um bocado fora de época no Inverno) e terminado com o “Limelight”, uma colectânea do Alan Parson’s Project.

Mas talvez o mais estranho seja mesmo o que estou a tocar agora… começando com o “Islands”, do Mike Oldfield, continuando com “Guitarra Portuguesa”, do Carlos Paredes e fechando com “A momentary lapse of reason”, dos Pink Floyd.

Isto dá a volta à cabeça de qualquer um. Mas dá-me um gozo do caraças.
Não há minutos suficientes no dia para ouvir toda a música que quero.

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