Cheguei a sexta-feira e estou absolutamente estoirado. E para premiar o meu esforço e dedicação, recebi uma insónia.
Portanto estou a organizar mp3… a minha colecção não é muito grande, aqui no FMJ, só 2,8 Gb, tenho mais no Scorpius (nitrorium) e no Lucifer, mas os do FMJ são certamente os mais desorganizados, portanto de vez enquando dou uma arrumadela.
E por isso mesmo apetece-me sugerir-vos umas faixas, completamente ao acaso e sem tema específico, são mais para vos avivar a memória, recordem pois algumas preciosidades:
Tears for fears – Everybody wants to rule the world Tanita Tikaram – Twist in my sobriety Sting & Eric Clapton – It’s probably me Stevie Wonder – Master blaster (jammin’) Steve Miller Band – Abracadabra Spin Doctors – Two princes Sex Pistols – Anarchy in the uk Stakka Bo – Here we go Kim Wilde – Kids in America Technotronic – Pump up the jam The Knack – My sharona The Pogues – Fairytale of New York The Stranglers – Golden brown Tina Turner – I can’t stand the rain MC Hammer – U can’t touch this Doctor and the medics – Spirit in the sky Alphaville – Forever young Aneka – Japanese boy Adam Ant – Stand and deliver Arthur Brown – Fire Sigue Sigue Sputnik – 21st century boy Cypress Hill – Insane in the brain Dead or Alive – You spin me ’round (like a record) Dexy’s Midnight Runners – Come on Eileen Duran Duran – Girls on film
Há já alguns meses que ando a ouvir todos os meus CDs por ordem cronológica descendente. Isto é, comecei em 2003 e tenho vindo ano a ano, a desbastar nos 537 CDs que tenho na base de dados.
O que isto tem de mais interessante é que me dá a possibilidade de ir ouvindo a música conforme as épocas e também ir reparando como alguma música é imutável apesar do tempo, enquanto que outras coisas… nem por isso.
E a variedade. Variety is the spice of life, ou algo semelhante e de facto não se pode dizer que não haja uma grandessíssima variedade na minha colecção de música. Às vezes tanta que poderia por tonto algum incauto que não estivesse preparado.
E mais sublinhada tem vindo a ser essa variedade nos últimos dias em que tenho trazido para aqui para perto da mesa de trabalho conjuntos de três CDs, quase sempre completamente heterogéneos. Vejamos alguns exemplos:
Enya: “Watermark”, seguido de Jean Michel Jarre “Revolutions” (um dos seus discos mais pindéricos), fechado com Metallica “…and justice for all”.
O conjunto seguinte começou com o “Lovesexy”, um dos melhores albuns do Prince, seguido do “Indigo”, dos Matt Bianco (que soa um bocado fora de época no Inverno) e terminado com o “Limelight”, uma colectânea do Alan Parson’s Project.
Mas talvez o mais estranho seja mesmo o que estou a tocar agora… começando com o “Islands”, do Mike Oldfield, continuando com “Guitarra Portuguesa”, do Carlos Paredes e fechando com “A momentary lapse of reason”, dos Pink Floyd.
Isto dá a volta à cabeça de qualquer um. Mas dá-me um gozo do caraças. Não há minutos suficientes no dia para ouvir toda a música que quero.
O “a” colocou um comentário ao Life is simple que refere, entre outras coisas, alguma insatisfação com pormenores do desenho… estava a escrever-lhe uma resposta, mas estava a ficar tão longa que decidi fazer um post sobre o assunto.
Eu já desenho há muitos anos e já desenhei muito pior. Tão mal que era incapaz de acertar com proporções, desenhar poses dinâmicas, dar qualquer expressão a rostos ou desenhar mãos com um mínimo de credibilidade.
Infelizmente não sou daqueles desenhadores que sempre foram bons e que são capazes de fazer um desenho excelente, de olhos vendados e segurando um marcador pela pontinha.
Por outro lado, aprecio o desafio de melhorar o meu desenho e vejo o Life is simple também como um exercício e um laboratório de testes.
Notarão por exemplo que ainda não me aventurei muito na perspectiva e que das poucas vezes que a usei, a coisa não saiu muito bem. Outros dos meus problemas incluem braços, enquadramentos, espaço negativo/positivo, enfim, vários.
Felizmente estou ciente de alguns deles, o que já é um passo na direcção certa. Talvez com o tempo consiga não só manter um comic diário, como melhorar o meu desenho.
Outro pormenor a ter em consideração é que as tiras são feitas meio à pressa, entre o jantar e o ir para a cama, para levantar cedo no dia seguinte. Geralmente não passo muito mais de meia hora a desenhar, antes de passar a tinta e pintar, o que é francamente pouco.
Por outro lado uma coisa que também sempre achei fascinante foi olhar para as colecções de BD ditas “clássicas” e notar a evolução por vezes incrível dos desenhos. Claro que muitos deles não tinham propriamente “erros” de desenho, mas antes, um estilo que depois evoluiu. Podemos comparar os primeiros albuns do Asterix, Lucky Luke ou Tintin com os mais recentes e verificar que o estilo mudou e sempre para um estilo mais solto, mais expressivo.
Claro que o Hergé e o Uderzo sempre desenharam muito melhor que eu :-)
E pronto, são algumas considerações sobre desenho. Ando a matutar numa secção de textos no Life is simple… dicas daquilo que eu já aprendi, considerações sobre aquilo que ainda quero aprender, etc… Talvez um dia.
Há muito muito tempo, numa galáxia muito muito distante, a Nitrodesign tinha um projecto chamado Nitrocomics.
O Nitrocomics era um site… de comics. O que, tendo em conta o seu nome é bastante conveniente.
Este site teve as mais variadas encarnações, desde estar instalado algures no Tripod até ter o seu próprio domínio, o nitrocomics.net, a verdade é que a maior parte da vida do Nitrocomics foi feita de inércia.
O conteúdo original de 97 quase nunca teve actualizações e as coisas mantiveram-se online tempos infinitos, sempre com promessas de renovações para breve, que nunca chegaram a acontecer.
A última dessas promessas já leva mais de um ano e a verdade é que o novo Nitrocomics já existe há mais de um ano… tem um aspecto porreiro e montes de conteúdo inédito, incluindo webisodes animados em Flash, tudo feito por nós, com muito esforço e dedicação e sem qualquer sentido prático, pois tudo isto tem estado fechado num canto escuro.
Recentemente, o Tritão insurgiu-se contra esta situação e, pelas mais diversas razões, decidiu que era agora que aquilo ia ser lançado. E foi mesmo.
É assim que existe agora online o novíssimo Nitrocomics, que é bombástico!
Bombástico em que aspecto? Bom… no novo Nitrocomics, poderão ler as aventuras do Capitão Snot, todas tratadas e pintadas de novo; os famosos Especialistas, também lá se encontram, também todos pintadinhos de novo; o mesmo se pode dizer do Rogério Rogerius, isto para citar três das séries mais conhecidas da Nitro.
Porque depois há inéditos, como por exemplo o fantástico Ivan, o Knorr; a verdadeira história do Incrível Hulk é contada no Macrocéfalo e quem conhece o Tritão, gostará de saber de onde veio o seu nome, Tritão, o Terrível, das inacreditáveis aventuras do Capitão e o seu fiel Dominguez, o Ás de Espadas!
Mas se acham que isto já é muito, é porque ainda não se aperceberam que existem no novo Nitrocomics episódios animados em Flash completamente originais e inéditos… é que dos textos aos personagens, das vozes à música, da animação aos cenários é tudo feito por nós e, modéstia à parte, é genial!
E não bastando tudo isto, temos para breve os myComics: a possibilidade de colarem uma posta de código nos vossos sites para terem um cartoon novo todas as semanas.
É na verdade inacreditável a quantidade de trabalho que já pusemos neste projecto, portanto, pelo menos, dêem lá um salto e digam o que acham :-)
OK, ainda não tenho um iPod, é verdade. E mesmo no fantástico iTunes nunca tive paciência para fazer playlists… comecei uma de ‘faves’, mas não lhe dei ainda muito uso. Talvez porque raramente ponho música a tocar no Lucifer.
Pelo contrário ponho muita música a tocar no FullMetalJacket e ultimamente, para o efeito, tenho usado o novo Winamp 5 (beta), do qual estou a gostar mesmo muito. Digamos que é o Winamp 2.xx com as partes boas do Winamp 3 e sem as parvoíces deste.
Uma coisa boa é a media library, embora ainda falte uma função de pesquisar os discos por ficheiros (ou se calhar não falta, mas eu ainda não encontrei). Não é tão intuitivo como o iTunes, mas parece-mer funcionar bem.
Isto leva-me à questão mais pertinente: playlists. Uma boa playlist pode fazer ou desfazer um bom dia. E como estamos na minha época favorita do ano, eu começo a fazer contas à minha música para por a tocar coisas que me dêem um boostzinho extra para ligar com o frio fantástico, a chuva magnífica ou simplesmente aqueles diazinhos de sol, com o céu meio esbranquiçado e um frio de partir rocha.
Como já disse uma vez, não há nada que eu aprecie tanto na minha vida como a minha capacidade de apreciar música. Qualquer música. Não é daquelas capacidades tipo “sou mais forte que tu”, é uma coisa intrínseca, só minha, que me abre portas para uma exitência mais interessante, do que se gostasse só, por exemplo, de punk-rock arménio.
E é por isso que estou agora a ouvir a minha playlist “feelgood”, uma listazinha de 14 músicas para levantar o moral. Umas músicas são simplesmente alegres, outras provavelmente só me fazem “feelgood” a mim, por qualquer daquelas ligações mentais que fazemos quando ouvimos músicas pela primeira vez.
E agora, sem mais demoras, deixo-vos a minha playlist:
1 – Diana Ross and the Supremes: “Baby love” 2 – Aretha Franklin: “Say a little prayer” 3 – Donna Summer: “I will survive” 4 – Chet Atkins: “Take five” 5 – The Village People: “YMCA” 6 – Blondie: “Heart of glass” 7 – Bobby McFerrin: “Don’t worry, be happy” 8 – The Brand New Heavies: “Sometimes” 9 – The Buggles: “Video killed the radio star” 10 – The Cardigans: “Carnival” 11 – Cat Stevens: “Morning has broken” 12 – Dee-lite: “The groove is in the heart” 13 – Eurythmics: “There must be an angel”
Cheguei a sexta-feira e estou absolutamente estoirado. E para premiar o meu esforço e dedicação, recebi uma insónia. Portanto estou a organizar mp3… a minha colecção não é muito grande, aqui no FMJ, só 2,8 Gb, tenho mais no Scorpius (nitrorium) e no Lucifer, mas os do FMJ são certamente os mais desorganizados, portanto de […]
Há já alguns meses que ando a ouvir todos os meus CDs por ordem cronológica descendente. Isto é, comecei em 2003 e tenho vindo ano a ano, a desbastar nos 537 CDs que tenho na base de dados. O que isto tem de mais interessante é que me dá a possibilidade de ir ouvindo a […]
O “a” colocou um comentário ao Life is simple que refere, entre outras coisas, alguma insatisfação com pormenores do desenho… estava a escrever-lhe uma resposta, mas estava a ficar tão longa que decidi fazer um post sobre o assunto. Eu já desenho há muitos anos e já desenhei muito pior. Tão mal que era incapaz […]
Há muito muito tempo, numa galáxia muito muito distante, a Nitrodesign tinha um projecto chamado Nitrocomics. O Nitrocomics era um site… de comics. O que, tendo em conta o seu nome é bastante conveniente. Este site teve as mais variadas encarnações, desde estar instalado algures no Tripod até ter o seu próprio domínio, o nitrocomics.net, […]
OK, ainda não tenho um iPod, é verdade. E mesmo no fantástico iTunes nunca tive paciência para fazer playlists… comecei uma de ‘faves’, mas não lhe dei ainda muito uso. Talvez porque raramente ponho música a tocar no Lucifer. Pelo contrário ponho muita música a tocar no FullMetalJacket e ultimamente, para o efeito, tenho usado […]