Enquanto brincava com a minha loja na Café Press tive uma ideia para uma t-shirt. Basicamente é o que vêem em cima. E sendo Portugal o país mais corrupto da UE, é perfeitamente verdade.
Na Macacos Sem Galho Superstore há uma t-shirt com esta inscrição e ainda um autocolante só com o slogan e outro com o slogan e a máquina de lavar. Especialmente bons para colar em automóveis e portas de ministérios.
Já há muito tempo que não fazia isto: sentar-me, às duas da manhã, com os auscultadores no máximo, a ouvir o Amarok.
Depois do Mike Oldfield ter lançado o Earth Moving, um álbum de cançõezinhas pop, coisa que ele até fez bem duas ou três vezes (Five Miles Out, To France, Moonlight Shadow), nos anos 80, eu estava convencido que nunca mais ia ouvir um álbum do fulano que me interessasse como os primeiros.
Mas em 1990 tinham passado 17 anos sobre o Tubular Bells e não se podia propriamente esperar que um gajo continuasse a cuspir discos bons, uns atrás dos outros. Mas foi nesse ano que saiu o Amarok, que é daqueles discos que para mim já não são música, são outra coisa qualquer, que não sei definir.
Foi então no Verão de 90, tinha eu 17 anos, no dia antes de partir para férias para o Algarve com os meus pais, no seu fogoso Fiat Uno cinzento, que descobri que havia um novo album do Mike Oldfield. Telefonei para a discoteca cá do sítio para confirmar que o tinham e para lá corri para obter o primeiro exemplar saído do caixote que tinha acabado de chegar e ainda estava fechado.
Chegado a casa, gravei rapidamente o CD para uma cassette e nem o ouvi. No dia seguinte partimos para o Algarve e nessa altura ainda só tinha ouvido fragmentos da música.
À noite, resolvi sair da casa onde estavamos instalados, deitar-me na relva e apreciar a brisa nocturna e o céu e essas coisas todas muito poéticas e pus o Amarok a tocar no meu magnífico Walkman vermelho, de marca indefinida.
Acabou-se-me logo a poesia.
A música dura 60 minutos e nunca pára e ao fim de 13 anos, consigo por este disco a tocar e ouvir qualquer coisa que nunca tinha ouvido. Aconteceu, agora mesmo com um sonzinho metálico repetitivo quase indistinto.
Acho que desde o Amarok que o Oldfield nunca mais fez nada de verdadeiramente interessante, apenas uns discos fracos, com alguns momentos bons e até mesmo alguns discos verdadeiramente horríveis.
Não sei se existe mais algum disco de qualquer outro artista que se pareça de alguma forma com o Amarok, para mim já não é música… é outra coisa, que não consigo definir.
Em Março deste ano abri uma conta no Café Press e nunca mais me lembrei dela.
Hoje estive a brincar um bocadinho e fiz uns items para a loja. Aproveitei para encomendar uma camisola do Capitão Snot para mim, para satisfazer a minha curiosidade sobre a qualidade destes items.
Se por acaso decidirem abrir a vossa própria loja no Café Press, não se esqueçam de indicar a Macacos Sem Galho Superstore como referrer!! O Store ID é “macacos”.
Naquela manhã, o carteiro Pat levantou-se e logo uma enorme náusea se apoderou do seu corpo. Sentiu-se tremer enquanto fazia a barba e chegou mesmo a cortar-se duas vezes. Comeu metade de um pequeno almoço mal amanhado, pegou na Mössberg e meteu-se na sua característica carrinha vermelha do Royal Post. Meteu a primeira, depois a segunda, terceira, violentamente. Acelerando pelos montes e vales da paisagem rural inglesa que lhe era tão famíliar. Estacionou, derrapando, em frente a uma pequena cottage no fim da aldeia, saiu, engatilhou um cartucho na Mössberg e bateu duas vezes com a coronha na porta. A cara de Filipe, o gafanhoto, empalideceu quando o carteiro Pat encostou o frio cano da caçadeira mesmo por baixo do seu nariz. Passou-se um segundo, que pareceu uma eternidade e Pat puxou o gatilho. A cabeça de Filipe desfez-se literalmente, espalhando linfa pela alcatifa do hall de entrada. Ouviu-se um grito de mulher e do corredor, nua e tapada apenas com uma toalha de banho, surge alarmada a Abelha Maia. O Carteiro Pat olhou-a nos olhos, com profunda raiva e com um sacão extraiu o cartucho vazio e engatilhou um novo. “Tu…”, disse o carteiro. E premiu novamente o gatilho, enviando a Abelha Maia para o fundo do corredor, fazendo-a embater com violência na porta do contador da luz. “É a última vez que me enganas”, disse o carteiro Pat, virando para si a Mössberg e desferindo o golpe de teatro final.
Se houver alguém por aàinteressado em artes marciais tradicionais chinesas, dêem uma saltada ao Forum da YMAA, onde se poderão cruzar com alguns grandes cromos do assunto, tirar dúvidas, esclarecer curiosidades.
Se sempre quiseram saber mais sobre artes marciais… esta é uma boa oportunidade de trocarem ideias com praticantes.
O Forum é de leitura aberta a guests, mas para participar têm que estar registados.
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