Preparação para férias

Publicado em , por macaco

Tivemos um dia longo e quente… grande novidade…
De facto “quente” tem sido uma palavra recorrente naquilo que tenho escrito, feito, pensado… E também não vale a pena estar sempre a dizer que está calor, porque toda a gente sabe perfeitamente o calor que está.
Quanto muito, vale a pena escrever repetidamente: “estão 30 graus no meu quarto a noite toda, todas as noites”, para daqui a uns anos poder ler e ficar chocado e pensar “bolas, 30 graus toda a noite, todas as noites?!”.

As coisas melhoraram um bocadinho quando ao fim do dia fomos a casa dos meus pais ter com o pessoal do costume. A Bela e o Fernando, meio em celebração do seu sexto aniversário juntos, meio em jeito de despedida pré-férias, convidaram toda a gente para um jantar no Amarra ò Tejo, um restaurante panorâmico no Forte de Almada, com uma vista estupenda sobre Lisboa.

Que o Forte de Almada tinha uma vista estupenda sobre Lisboa, já eu sabia, que passei lá vários dias da minha adolescência (embora fosse difícil ir namorar para lá sem ser escorraçado pelos outros adolescentes Almadenses que, desde que aterrei nesta bela cidade aos nove anos de idade, nunca deixaram de me perseguir). Agora, o que eu não sabia era que o Amarra ò Tejo era mesmo ali, à beira do miradouro.

O restaurante é muito giro e simpático, um pouco “oh excuse me”, mas sempre isso é melhor do que ser mal atendido, mas tem um defeito quase imperdoável: só servem peixe. Bom, eles têm pratos de carne, num total de dois (2), mas quase que se tem vergonha de os encomendar, tal é a inclinação peixívora do sítio. Basta dizer que a mesa estava posta apenas com garfos e facas de peixe.
Enfim, coisas de classe alta, o que não deixa de ser curioso se pensarmos que o peixe é pescado pelas classes baixas.

Acabei por comer espetada de Lulas, que é um gastrópode (ou é um cefalópode? nunca sei), que eu aprecio consideravelmente. E estava tudo excelente. Das entradas de pimento com azeite e cogumelos recheados com bacon, às ditas Lulas, ao pudim conventual. E depois a companhia é sempre boa, o que também ajuda bastante.

Fomos ainda até casa do meu pai acabar de ver o Benfica dar 5-2 ao Leixões num torneio qualquer a feijões (rimou), e depois fomos para casa preparar-nos para as férias…

…o que acabou por implicar apanhar larvas de mosquito que de um dia para o outro surgiram um pouco por todo o nosso caixote de lixo. A culpa é nossa, que usamos sacos de 30 litros para o lixo o que faz com que não o despejemos com a frequência desejada e depois com o calor que está e restos de fruta e etc. no lixo… temos surpresas destas.

Depois de um jantar tão agradável foi mesmo um fim de noite frustrante. Fomos levar o lixo para o contentor e depois estive a desinfectar o caixote (adoro lavar o caixote do lixo) e a cozinha e o chão e a parede, just in case. E só de estar a descrever isto e a lembrar-me, estou a ficar cheio de comichões.

A Natureza tem uma queda natural para o nojo…

Para terminar em beleza, resolvi, só porque sim, espreitar o líquido de refrigeração do Punto que era mais ou menos zero. Enchi.

Uma dica para a Fiat: no Punto, o depósito de líquido de refrigeração tem marcas de máximo e mínimo do lado de fora… não acham que tinha sido útil terem feito o dito depóstio… TRANSPARENTE?!

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Férias, compras e um jantar

Publicado em , por macaco

Hoje foi o último dia de trabalho antes das férias de Verão.
Na realidade, tinhamos combinado que entrávamos de férias dia 1, mas o Tritão queria avançar um bocado mais com um trabalho que temos, para não ficar tanto por fazer para depois das férias e eu oferecei-me para ajudar, portanto estivemos os dois a trabalhar o dia todo.

Estiveram 32 graus na sala de trabalho cá em casa e não havia maneira de baixar a temperatura, pelo que foi extremamente difícil passar o dia inteiro ao computador. Difcíl, mas bem recompensado, porque ao fim do dia o Cunhado veio cá ter e zarpámos para o Forum.

Fomos fazer umas compras, o que provou ser complicado. Queria comprar uns calções de banho, mas poucos encontrei. As opções rodavam muito em torno de calções com logotipos tão grandes que os próprios calções tinham que ser enormes para lá caberem todas as letras e símbolos coloridos. Resultado: a maioria dos calções de banho que vimos davam-me quase pelos tornozelos.

É a moda, suponho.

Finalmente consegui encontrar os calções mais geeky que haviam naquele centro comercial: relativamente curtos, cinzentos e sem logotipos. A antítese do surfer cool, portanto.

Depois a Dee foi para as compras e eu e o Cunhado fomos sentir na pele a frustração de ter um Macintosh. Leia-se: fomos procurar software, ou melhor, uns jogos… qualquer coisa… RPG, RTS, FPS…? Plataformas, puzzles, shoot’em ups, beat ’em ups? NADA. Não há nada.

Assim não admira mesmo nada que as comunidades de file-sharers tenham nascido no meio de utilizadores de Macs, provavelmente frustrados com não caonseguirem encontrar software em lado nenhum. Sem lojas para impulse shopping, a segunda opção, mesmo antes do online shopping, é a obviamente a pirataria.

Well done!

Depois desta frustrante volta, subi, com o Cunhado ao piso dos cinemas e fomos para a porta do Chimarrão, encontrar-nos com o gang da YMAA, para um jantar de despedida de fim de época. Apareceu muita gente e comeu-se muita carne (um erro técnico, uma vez que havia uma vegetariana no grupo) e pagou-se uns bons 80 e tal contos. Foi porreiro estar com aquele pessoal todo, vestido “à civil” e só foi pena que o Tony Chee, esse grande pirata do Gongfu, não tenha podido aparecer :-)

A noite foi terminada, depois de um banho frio, em exaustão televisiva, na tentativa de ficarmos com tanto sono que a temperatura do nosso quarto não nos conseguisse acordar. Eram 30 graus, por isso, tomei um dormonoct para ajudar.

Acordei a meio da noite e virei-me, com a cabeça para os pés da cama e voltei a adormecer, acordei já de manhã, depois da Dee já se ter levantado e invadi o lado dela que já não estava quente. Finalmente levantei-me por volta das duas da tarde, algo contrariado, mas já incapaz de suportar os 30 graus que continuavam (e continuaram todo o dia de sábado), a fazer-se sentir no quarto.

Agora estou na varanda, a temperatura desceu para uns meros 29.8 graus, mas não há garantias que não volte a subir.

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Terragen

Publicado em , por macaco

Recentemente arranjei uma cópia do Terragen ao Cunhado (nada de pirataria, é grátis) e acho que ele ficou bastante viciado. Há um ou dois dias foi a vez do Pato sacar esta pequena maravilha de software e brincar um bocado. Isto deu-me vontade de colocar aqui algumas das minhas imagens feitas com o Terragen.

Nada com a qualidade brilhante do Luc Bianco ou do Stotty, mas deu-me gozo na mesma:

A storm is coming Big land lake Dark clouds
Fat old Sun Mars puddles Tempest

Caso não tenham reparado, cada imagem tem um popup em 800X600, basta clicar.

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Dormir no Inferno

Publicado em , por macaco

A mitologia diz-nos que o Inferno é um lugar ardente. E é precisamente isso que o meu quarto é neste momento. E nem sequer estou a tentar fazer uma qualquer figura de estilo erótica… é que são quase duas da manhã e estão 30 graus no meu quarto.

Eu repito: estão trinta graus no meu quarto.

O que raio se passa com o clima? Isto só vai piorar de ano para ano?

Quer dizer… a senhora da Regiclima disse-nos hoje que os termómetros supercromos que eles para lá têm mediram ontem 43 graus à sombra! Quarenta e três graus À SOMBRA! Não estou bem a ver qual é o limite para isto, sinceramente… quando temos dias em que as temperaturas nas cidades mais a Sul chegam aos 48 graus, o melhor é começarmos a preparar-nos para Verões futuros – e talvez não muito distantes, com dias de 50 e 60 graus… ou melhor ainda, que tal 70 ou 80 graus? Suponho que aàtalvez já não houvessem sobreviventes.

Portanto peguei no Lucifer e vim para a sala, onde em vez de 30 graus, devem estar 29. Mas pelo menos não tenho que estar deitado num colchão a fingir que tento adormecer…

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Preparação para férias

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Tivemos um dia longo e quente… grande novidade… De facto “quente” tem sido uma palavra recorrente naquilo que tenho escrito, feito, pensado… E também não vale a pena estar sempre a dizer que está calor, porque toda a gente sabe perfeitamente o calor que está. Quanto muito, vale a pena escrever repetidamente: “estão 30 graus […]

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Férias, compras e um jantar

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Terragen

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