Quando fui com a Dee à loja de ar condicionado na quinta-feira corrigir uns papéis que estavam rasurados e “oh isso não pode ser” (cabrões de burocratas que dominam a nossa vida), apostámos os dois em como não teríamos o nosso ar condicionado montado na segunda-feira, apesar de termos feito a marcação com mais de uma semana de antecedência.
E assim foi que, enquanto tomava duche, depois de termos pintado uma das metades da nossa sala, ligou o sr. da empresa de a/c, um pouco chateado – aliás, bastante chateado – a explicar que tinha tido um empregado à porta da Daikin o dia todo para trazer as nossas máquinas, mas que o banco (esses ranhosos), não tinham enviado os documentos novos e que portanto as máquinas não podiam ser levantadas. Portanto o ar condicionado, como é evidente, já não vai ser montado na segunda-feira de manhã, porque segunda-feira de manhã, com sorte, as máquinas serão entregues.
Portanto, com sorte, na segunda-feira de tarde, a instalação poderá ser começada, mas apenas começada porque, como é evidente, uma tarde não basta para instalar três máquinas de ar condicionado.
Neste momento aposto que antes de quarta-feira, não vai estar nada pronto.
Claro que a empresa que nos vai fazer a montagem não tem culpa nenhuma… a culpa é de uns ranhosos burocratas quaisquer do BCP que não gostaram de ver o contrato de crédito com um risquinho.
Hoje apareceu a Augusta, que pensava que nós estavamos fora (e deviamos estar, mas enfim). O dia foi calmo e pouco produtivo.
Por volta da uma da tarde tivemos que ir à Regiclima re-assinar o contrato de crédito do nosso ar condicionado, que já tinha sido aceite pelo BCP com uma rasura por um empregado, mas outros empregados, provavelmente mais importantes e, talvez até mesmo, donos de parte do Mundo, acharam que a rasura não podia ser, era um insulto à sua alma de burocratas, portanto… lá fomos nós assinar novamente tudo. Em princípio isto não atrasa grande coisa e amanhã a Regiclima já deve ter as nossas máquinas da Daikin, para poderem vir fazer a montagem na segunda.
Já não aguento esperar mais, mas antes desconfiado do que desiludido…
Ao fim do dia demos um salto ao Jumbo para comprar 20 litros de tinta branca para começarmos a pintar a nossa sala antes de virem montar o ar condicionado na segunda-feira, senão depois acabávamos a ter que pintar à volta das máquinas.
Por qualquer razão inexplicável, resolvi começar a isolar os rodapés e a janela com fita de papel e depois, não satisfeito, comecei mesmo a pintar. Enfim, cingi-me a uma parede, mas já foi um começo.
Ao fim da segunda noite em Melides, acordámos ambos exaustos, às sete da manhã. A Dee estava coberta de picadas de melga de cima abaixo, incluíndo nos dedos dos pés, o que sinceramente já me parece uma grande lata das melgas.
Eu não fui muito picado, só uma vez, mas também não dormi especialmente bem. Mas eu também raramente durmo especialmente bem, portanto não me posso queixar.
Foi frustrante, mas naquele momento ficou mais ou menos decidido que já não ficavamos lá mais tempo.
E assim foi, depois de mais um dia de um Sol absolutamente escaldante, passado dentro da piscina, sentado no fundo, com água pelo pescoço, a ouvir o Fragile dos Nine Inch Nails no tijolo que tinhamos levado, empacotámos tudo e zarpámos de regresso a Almada.
Fomos realistas e apontámos a apenas 5 dias de verdadeiras férias sem nada para fazer sem ser ler, ouvir música e nadar, ao segundo dia já tinhamos recebido dois telefonemas de um cliente e ao fim do terceiro dia estavamos em casa.
Vamos ter que comprar daqueles difusores eléctricos de insecticida como um que já tivemos em casa, da Raid, se não estou em erro e que não era nocivo para pessoas, mas não dava hipóteses às melgas e da próxima vez que formos levaremos tal magnífico aparelho e talvez mesmo repelente de insectos.
Dormi pessimamente. Esta parte não consigo ultrapassar, por muito que tente. Para começar, estava calor, passei grande parte da noite a suar, depois haviam merlgas no quarto e o zumbido irritante é insuportável e acordou-me várias vezes.
O resto do dia foi também apenas mais ou menos. Isto porque um cliente decidiu começar a deixar-me voice mails. Tenho muito pouco sinal aqui (muito por culpa da porcaria do Nokia 3310 que nunca me dá sinal em sítios onde as outras pessoas têm sinal no máximo), e o telefone não chega a tocar, chegam só os avisos de “missed calls” e depois o voice mail.
Portanto no meu segundo dia de férias, um cliente – que SABE que eu estou de férias – ligou-me duas vezes. Mas enfim, fiz os possíveis por ignorar isso e deixar para a semana as preocupações.
De resto passei grande parte do dia dentro de água, sobretudo devido ao facto de estarem 46 graus ao Sol. Os 26 da água da piscina ajudam bastante a refrescar.
Quando não estava dentro de água, estava de volta do meu novo projecto… o meu livro, que já tem 36 páginas.
E agora, só para chatear os censores, aqui vão umas fotos gratuitas de pénis.
Hoje começaram oficialmente as férias. E como não quisemos deixar passar a oportunidade, metemo-nos no carro com 642 sacos e fugimos para Melides. A viagem faz-se sempre bem, quase toda em autoestrada, especialmente calmamente a 120, que foi o que fiz. Sinceramente já não tenho o gozo que tinha em andar a 160 o tempo todo, com o Punto a ameaçar desfazer-se à minha volta.
Claro que fazer ultrapassagens é quase proíbido, como vi num exemplo claríssimo de um Sr. Halogéneo: Decidi ultrapassar um carro mais lento, verifiquei que a faixa da esquerda estava desimpedida e fiz a manobra. Imediatamente… mas I-ME-DIA-TA-MENTE, um fulano num Audi A3 todo artilhado liga-me os máximos. Ele não fez sinal de luzes, LIGOU os máximos. Devia estar bem a uns 2 km de mim, o que me deu mais do que tempo para fazer a ultrapassagem e voltar à minha faixa e à minha velocidade de avôzinnho, muito antes do camafeu passar por mim. Mas o tempo todo ele manteve os máximos ligados.
É como um cão, a mijar num poste.
Chegámos a Melides perto da uma da tarde e passámos a tarde sem fazer absolutamente nada. Li um bocado, estive um bocado na piscina, desenhei um bocado, escrevi um bocado, joguei Deimos Rising e Neverwinter Nights um bocado (o suficiente para me frustrar como o caraças com a classe Sorcerer e a lentidão com que se conseguem fazer feitiços – aliás, pela primeira vez no demo, morri. Acho que Sorcerer não é para mim).
Ao fim do dia, a Dee resolveu fazer alguma jardinagem e eu estive a fazer Gong Li Quan no relvado algumas vezes, para ver se fixo a forma. Entretanto a minha mãe mandou uma SMS a avisar que os gatos estão ok, que é basicamente a única coisa que me preocupa quando venho cá para baixo.
Não posso dizer que não me habituasse a isto, mas falta-me uma coisa: rede.
mas não me posso queixar muito, já tenho um comp, a rede logo virá :-)
Quando fui com a Dee à loja de ar condicionado na quinta-feira corrigir uns papéis que estavam rasurados e “oh isso não pode ser” (cabrões de burocratas que dominam a nossa vida), apostámos os dois em como não teríamos o nosso ar condicionado montado na segunda-feira, apesar de termos feito a marcação com mais de […]
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