Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Era uma vez um homem, que vivia numa cabana no meio do mato e comia cogumelos e pinhões que apanhava de manhã, todos os dias, mesmo ao nascer do Sol.
Um dia, bateu-lhe í porta um Macaco com um alicate, que se ofereceu para lhe arranjar o esquentador. Mas por ironia do destino, ou talvez por não ter gás nem tão pouco água corrente, o homem, não tinha esquentador.
Então o homem e o macaco sentaram-se í mesa a comer cogumelos com pinhões e a pensar que uso podiam dar ao alicate. Foi então que decidiram torturar o Zebecas da Ponte. Nada como um alicate para uma boa sessão de tortura! E lá partiram os dois em direcção í Ponte, para enontrar o Zebecas.
Pelo caminho deram com o Yuri, o porco-espinho mecânico de automóveis, que se ofereceu para se sentar em cima do Zebecas, oferecendo mais variedade í tortura. E foi assim que os três amigos acabaram por chegar í ponte.
Lá, o Zebecas, dormia descansadamente, na sua guarita, com a espingarda com que guardava a ponte, pendurada num cabide. O homem, o macaco e Yuri, o porco-espinho, acharam aquela situação um pouco espinhosa… pois se o Zebecas tinha uma espingarda, a coisa podia tornar-se algo chumbosa.
E foi enquanto pensavam no que fazer que o macaco deixou cair o alicate e acordou o Zebecas, que imediatamente alforreou o castanho! Os três amigos alimbaram a carranca e atrufilaram pelo campestre adentro. Mas o Zebecas estava alarmado! E com armandidade, sacou da espingarda e acortizou alambiantemente atrás dos outros três.
O homem acortizava em lambistas acerdas e atrás dele o macaco e o Yuri, algo esfuranciados, tentavam não se perder. Subitamente, viram-se perante um precipício enorme! Estavam ombuciados!
O Zebecas aproximava-se a passos largos e já aculcanhava a espingarda com fúria e otrindade! Em breve estavam frente a frente!
“Por Gorinder, o Deus do Caril, o que raio fazem vocês aqui?”, gritou o Zebecas, armilhajando a espingarda ameaçadoramente. “Vinhamos… vinhamos…”, hesitou o macaco.
“Vinhamos pedir-te arroz emprestado”, atirou o homem, deixando o Zebecas ardafulhado.
“Arroz?”, perguntou o Zebecas.
“Arroz”, afirmou o Homem, desta vez mais ranancioso.
Então o Zebecas levou os três, í frente da espingarda, de volta até í ponte, deu-lhes uma chávena de arroz e mandou-os embora.
O homem, o macaco e Yuri, o porco-espinho, regressaram a casa do homem, cozinharam um excelente arroz de cogumelos e comeram pinhões í sobremesa.
E assim todos aprenderam uma lição! Nunca se deve alforrear um guarda de uma ponte, porque ele pode garafinhar-se e depois é uma garamunda!
Qual a marca do chá que voce toma?