Publicado em , por macaco
Estou a começar a ficar profundamente farto deste site. Não por mim, porque a mim dá-me gozo, mas pelo facto de continuar a receber insultos, o que sinceramente, já não tenho muita pachorra para aturar.
A maioria dos insultos vêm de brasileiros que acham:
1 – que eu devia ter coisas melhores para fazer na vida
2 – que eu estou a “desperdiçar” a internet (expliquem-me a matemática disto, por favor)
3 – que os portugueses, na generalidade são burros e/ou chatos e não se sabem divertir (e que eu sou um deles que passa os dias a descrever a sua aborrecida vida online)
Já os insultos vindos de portugueses (que são em menor número) são mais ou menos estes:
1 – odeio o dicionário de fumadores, sou fumador e em mim ninguém manda
O que acontece é que nunca respondo a esses mails e (como aconteceu ainda hoje com um brasileiro que me chamou “bosta” – giro, porque nunca tinha sido chamado bosta antes), apago os comentários insultuosos do site imediatamente, ou não fosse eu fascista do meu pequeno império.
Portanto, como não respondo a nenhum desses energúmenos, aqui vai uma resposta que podem considerar universal. Se lerem o meu site e não gostarem de mim ou do que eu escrevo, se acharem estúpido ou perca de tempo, se me acharem um idiota e se por qualquer razão sentirem vontade de me insultar:
Não tenho mais nada para fazer do que aturar palhaços com necessidade de chamar a atenção, eu?!
Agora vejamos: a minha nova receita para dormir é tomar um pazolam e lamentar-me à Dee até às três da manhã. Depois adormeço e fico ko até ao meio dia do dia seguinte. O que até nem faz mal, porque continuo de férias.
Por volta da uma da tarde fui até ao BES inquirir sobre um seguro para o meu novo carro, que me fica em 48 contos por ano, ao contrário do da Axa, que ficaria, pela mesma cobertura, em 140 contos por ano. As contas por trás disto, escapam-me, confesso. Como precisava de uns documentos do actual dono do carro para fazer o seguro, liguei ao Fernando e combinei encontrar-me com ele.
Entretanto fui com a Dee à Top Atlântico, marcar uma viagem a Londres, para Outuburo. Contamos ir visitar aquilo que a Dee não chegou a visitar na última vez que lá estivemos (e que eu já tinha visitado na outra viagem antes disso), contamos ainda meter-nos num comboio e ir passar um dia a Cambridge.
Depois desta tarefa que já andavamos para concretizar há algum tempo, meti-me no barco e fui ter com o Fernando a LX, visitar o novo office, que tem um excelente aspecto, se bem que lhe falte uma chave de fendas (esta só ele é que vai perceber).
Depois fui dar uma volta no Mercedes, ao qual me custou um bocado a habituar logo nos primeiros segundos. Depois comecei a andar um bocadinho melhor, um pouco mais cuidadoso do que o costume, mas sempre com um certo conforto e confiança que me eram transmitidos pelo carro.
Bom, fui dar uma volta no Mercedes, porque nunca tinha conduzido um Mercedes, obviamente. Há dez anos que conduzo Fiats de 1000 ou 1100 ccs e embora já tenha dado umas voltas no Polo 16v do Cunhado e no Honda xpto do meu pai, não tenho grande experiência com carros mais, digamos, potentes. Para não falar que carros grandes então… praticamente não sei o que são. E o Mercedes é grande. E é potente. E é muito diferente de conduzir um Fiat Punto.
Para tornar esta pequena experiência de habituação mais interessante, fui de Benfica até ao Cais do Sodré, levar-me a mim mesmo aos barcos, passando pelo Marquês à hora de ponta. Claro que sendo Agosto, não havia muito trânsito.
Mas o carro conduz-se muito bem e acho que basicamente preciso de me habituar às suas arrojadas dimensões.
Ao fim do dia, tal como ontem, estive a ajudar a Dee a gravar as músicas para o segundo album. Ainda estamos muito no princípio, mas hoje correu melhor que ontem e já temos duas músicas com a voz completa. Estou com uma vontade enorme de fazer duas coisas… primeiro arranjar uma placa de som de 24 bit em vez de 16 da SB que tenho agora, que já não chegam e em segundo lugar aprender a aplicar em termos práticos a teoria de EQ que andei a aprender para que as frequências dos vários instrumentos não se atropelem quando chega altura de fazer o mixdown.