Fim das férias

Publicado em , por macaco

Acabaram hoje as férias. Bom, na prática acabaram na sexta-feira passada.
Foram umas férias especiais. Anormalmente longas, decididas entre nós, na Nitro, como necessárias nesta altura.
Amanhã vou regressar ao trabalho com um sentimento misto de vontade e asco.
O que trará o futuro? Não faço a mais pequena ideia. Mas já constatei que períodos de reflexão não servem para absolutamente nada.
Vamos simplesmente ver o que trás o dia de amanhã e partimos daí.
Quanto ao resto: batatas.

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Que depressão…

Publicado em , por macaco

Estive a reler alguns capítulos das Memórias de um Fumador, o que me despertou a vontade de dar uma vista de olhos nos meus diários mais antigos.
Foi assim que passei duas horas a ler diários dos anos 90… e que profunda tristeza! Não sei bem como explicar, mas tudo aquilo me entristece: os relatos desanimados e desinteressados da Faculdade e do meu curso, os discursos paranóicos sobre dinheiro e a sua aplicação em componentes para computadores, uma sensação opressiva de isolamento que não era assim tão real, mas que foi o que acabou por ficar nos diários e as descrições de mais uma longa e depressiva conversa com a Dee neste ou aquele dia.
Será que nada se aprende com os anos?
Acho que muitas das minhas atitudes mudaram entretanto, que é como quem diz, nos últimos dez anos. Mas no fundo acho que há determinadas atitudes e comportamentos que me perseguem e começo a sentir que devo resignar-me e aceita-los.
Não consigo porém de deixar de pensar que estou a precisar de uma mudança radical na minha vida. É daquelas noções românticas que nos assaltam ocasionalmente: e se eu agora fugisse para o Tibete e fosse pastorear cabras e estudar Budismo? E seu eu de repente me tornasse jardineiro e fosse trabalhar para a Câmara Municipal, com um sindicato e tudo? E se eu saltasse do oitavo andar, só para ver como era? E se eu emigrasse para os Estados Unidos e abrisse uma barraquinha em Times Square que só vendesse pastéis de nata e bicas à portuguesa?
E no fundo tudo isso é tanga, tudo patetices sem sentido, coisas idiotas que me ponho aqui a escrever só porque de vez enquando me assaltam as ideias e raramente as escrevo.
E agora, o que é que eu faço a seguir?

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História exemplar

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Era uma vez um homem, que vivia numa cabana no meio do mato e comia cogumelos e pinhões que apanhava de manhã, todos os dias, mesmo ao nascer do Sol.
Um dia, bateu-lhe í  porta um Macaco com um alicate, que se ofereceu para lhe arranjar o esquentador. Mas por ironia do destino, ou talvez por não ter gás nem tão pouco água corrente, o homem, não tinha esquentador.
Então o homem e o macaco sentaram-se í  mesa a comer cogumelos com pinhões e a pensar que uso podiam dar ao alicate. Foi então que decidiram torturar o Zebecas da Ponte. Nada como um alicate para uma boa sessão de tortura! E lá partiram os dois em direcção í  Ponte, para enontrar o Zebecas.
Pelo caminho deram com o Yuri, o porco-espinho mecânico de automóveis, que se ofereceu para se sentar em cima do Zebecas, oferecendo mais variedade í  tortura. E foi assim que os três amigos acabaram por chegar í  ponte.
Lá, o Zebecas, dormia descansadamente, na sua guarita, com a espingarda com que guardava a ponte, pendurada num cabide. O homem, o macaco e Yuri, o porco-espinho, acharam aquela situação um pouco espinhosa… pois se o Zebecas tinha uma espingarda, a coisa podia tornar-se algo chumbosa.
E foi enquanto pensavam no que fazer que o macaco deixou cair o alicate e acordou o Zebecas, que imediatamente alforreou o castanho! Os três amigos alimbaram a carranca e atrufilaram pelo campestre adentro. Mas o Zebecas estava alarmado! E com armandidade, sacou da espingarda e acortizou alambiantemente atrás dos outros três.
O homem acortizava em lambistas acerdas e atrás dele o macaco e o Yuri, algo esfuranciados, tentavam não se perder. Subitamente, viram-se perante um precipí­cio enorme! Estavam ombuciados!
O Zebecas aproximava-se a passos largos e já aculcanhava a espingarda com fúria e otrindade! Em breve estavam frente a frente!
“Por Gorinder, o Deus do Caril, o que raio fazem vocês aqui?”, gritou o Zebecas, armilhajando a espingarda ameaçadoramente. “Vinhamos… vinhamos…”, hesitou o macaco.
“Vinhamos pedir-te arroz emprestado”, atirou o homem, deixando o Zebecas ardafulhado.
“Arroz?”, perguntou o Zebecas.
“Arroz”, afirmou o Homem, desta vez mais ranancioso.
Então o Zebecas levou os três, í  frente da espingarda, de volta até í  ponte, deu-lhes uma chávena de arroz e mandou-os embora.
O homem, o macaco e Yuri, o porco-espinho, regressaram a casa do homem, cozinharam um excelente arroz de cogumelos e comeram pinhões í  sobremesa.
E assim todos aprenderam uma lição! Nunca se deve alforrear um guarda de uma ponte, porque ele pode garafinhar-se e depois é uma garamunda!

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Mais uma marca na coronha

Publicado em , por macaco

Três e um quarto da manhã e eu acordado.

O meu MD Sony está desligado há meses e hoje resolvi liga-lo, mas a bateria recusa-se a carregar. A única coisa que encontrei na internet sobre o assunto foi o manual, que avisa especificamente para não deixar a bateria dentro do MD se não se for usar durante muito tempo.

Tenho a impressão que a bateria está boa para ir para o lixo, tenho que ver se compro uma nova. Ou isso ou um iPod… :-)

E agora? Ontem passei grande parte da noite a jogar Tropico 2, mas perdi a campanha e fiquei frustrado com o jogo… sobretudo porque depois de tantos anos de jogos daquele género, parece que os problemas continuam a ser os mesmos desde o mais básico Simcity, passando pelo Settlers e outros, uns mais outros menos complicados: rapidamente passamos de um sucesso absoluto para um governante odiado, os habitantes do nosso mundo começam a exigir mais bares/zonas residênciais/inserir objecto específico a qualquer jogo aqui, mas também mais estradas e mais isto e aquilo e em cinco ou dez minutos de jogo, uma cidade/ilha/região bem organizada e funcional transforma-se num caos de descontentamento de populações, falta de madeira, minérios e, claro, dinheiro.

De todos estes jogos acho que ainda guardo melhores recordações do Settlers II, no qual podiamos jogar horas a fio, lentamente expandindo o nosso território, explorando os recursos e finalmente invadindo o inimigo para conquistar novas zonas e adquirir novos edifícios.

Mas estes jogos têm outras características: são viciantes. É que agora, vou ter que voltar ao Tropico 2, porque já estou a achar que não dividi a minha ilha entre piratas e prisioneiros suficientemente bem e que ainda posso experimentar outra organização e talvez uma estratégia diferente para os navios. E talvez mesmo mais um navio!… e volta-se à carga.

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Kann nicht schlafen

Publicado em , por macaco

Ou será Schlafen kann nicht? Ainda não compreendi bem.

A verdade é que não consigo dormir. Ontem não consegui dormir e hoje por volta da meia-noite estava completamente pedrado de sono. Já são quase duas da manhã e ainda não consegui adormecer, embora esteja completamente bêbado de sono e já tenha tomado uma coisinha para me ajudar e tudo.

Já perdi a conta aos dias que passei acordado, durante estas férias. Que porra!

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Fim das férias

Publicado em , por macaco

Acabaram hoje as férias. Bom, na prática acabaram na sexta-feira passada. Foram umas férias especiais. Anormalmente longas, decididas entre nós, na Nitro, como necessárias nesta altura. Amanhã vou regressar ao trabalho com um sentimento misto de vontade e asco. O que trará o futuro? Não faço a mais pequena ideia. Mas já constatei que períodos […]

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Que depressão…

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História exemplar

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Mais uma marca na coronha

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Kann nicht schlafen

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