Publicado em , por macaco
Levantei-me cedo, tomei banho, fui trabalhar. Que seca.
Almocei javali e fui para Lisboa.
Tivemos uma curta reunião na Dun & Bradstreet para definir a continuação da nossa colaboração no site.
Na volta, passámos no Chiado para beber um Dream Team, o melhor sumo do mundo… que maravilha é assim que deve ser sugar cérebros de criancinhas por palhinhas. Se eu fosse um palhaço-da-morte, claro.
No entretanto, confirmou-se que o Pato está pior da sua infecção respiratória (contagem de leucócitos: 80.000, para quem isto significa alguma coisa) e portanto vou ter que ir em lugar dela a uma reunião amahã. Em Elvas.
Não prevejo uma saltada a Badajoz.
Ao fim do dia, como ontem, fui apanhar o Cunhado a casa e partimos para o Pavilhão dos Desportos cá do sítio, para o segundo dia de estágio de Grou Branco.
Hoje o Aaron Damus dirigiu o treino que foi, na sua essência, semelhante ao de ontem, com algumas diferenças.
O Aaron é aluno e também instrutor de white crane, na YMAA em Boston, apesar de treinar há pouco mais tempo que eu. É, pelos vistos, um tipo com uma capacidade acima do normal para aprender e evoluír.
O Aaron não precisa de banda sonora, porque quando manifesta o seu jing, o ar estala e os braços dele fazem vento. Jing é potência marcial, uma ciosa que soa extremamente mal em português, mas se resume, basicamente, à capacidade de gerar força e de a transmitir a determinada parte do corpo e mais além, até ao oponente, ou mesmo, para trás dele.
Ele faz tudo aquilo parecer simples, enquanto a maioria de nós luta para conseguir coordenar o abanão das ancas, que gera a força, o arquear do peito que a transmite e a simetria das mãos, uma para lá, uma para cá, que a manifesta. Tudo num nanosegundo, se possível.
E deve ser possível, porque quando ele faz aquilo, é literalmente impossível ver as mãos dele.
Foi uma aula excelente e amanhã, há mais… depois de Elvas.