Publicado em , por macaco
Porque é que as pessoas deixaram de “ver” e passaram a “visualizar”?
Porque é que as pessoas usam a expressão “é um must”, mesmo referindo-se a coisas que não são necessariamente um “must”?
Porque é que de repente toda a gente é, conhece, ou conviveu com um pedófilo?
Porque é que está tanto frio?
Porque é que os cartões de crédito tem cores? É assim tão importante toda a gente saber que eu tenho uma grande linha crédito no meu banco assim que abro a carteira, porque o meu cartão é dourado?
Porque é que os políticos em Portugal não se demitem mesmo depois de toda a gente já ter visto claramente que são vigaristas? (estou a falar do paulo portas).
Porque é que estamos em “crise”?
Porque é que toda a gente tem uma opinião sobre a guerra com o Iraque, se ninguém sabe realmente o que se passa?
Porque é que um jogador de futebol ganha €250 mil por mês?
Porque é que pagam impostos, se metade da população não paga?
Porque é que não pagam impostos, se metade da população paga?
Porque é que é mais importante ter-se um bom carro do que ser-se inteligente?
Porque é que é mais importante ser-se exibicionista do que talentoso?
Porque é que não existe o “Seinfeld” em DVD?
Porque é que ninguém percebe nada de medicina, engenharia ou arquitectura, mas toda a gente percebe de design?
Porque é que não há serviços de qualidade em Portugal?
Porque é que não há alternativas políticas viáveis aos partidos do costume?
Porque é que não me sinto mais seguro por ver um polícia na rua?
Porque é que ninguém sabe conduzir?
Porque é que toda a gente tem a mania que sabe conduzir?
Porque é que as coisas difíceis são tão difíceis e as coisas fáceis não dão gozo nenhum?
Porque é que os homens gostam tanto de mulheres e as mulheres gostam tanto de outras coisas?
Porque é que há pessoas que gostam de cães e pessoas que gostam de gatos e porque é que isso se reflecte tão obviamente nas suas personalidades?
Porque é que ninguém vê o óbvio?
São tudo coisas muito preocupantes.
Vou dedicar-me a pensar sobre elas até ter respostas concretas.