Kalinka

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Informação importante para quem só toma banho em anos bissextos: faltam 3 anos para o próximo duche.

Com um trabalho novo aprovado, parti com o Godfather para Lisboa, para termos aquilo que eu gosto de chamar “reunião”, mas que os clientes adoram chamar “briefing”.

À tarde viemos para minha casa trabalhar. Já ao fim do dia, lançámo-nos na nossa primeira experiência “a sério” para fazer desenhos animados em Flash. O godfather desenhou uma sequência de nove desenhos. O importante aqui era sabermos até que ponto é ou não fácil pegarmos em desenhos nossos a tinta da China e fazermos animações em Flash.

Revelou-se bastante mais fácil ainda do que tinhamos pensado. A Dee digitalizou os desenhos, porque o meu scanner não está a funcionar. Passámos os desenhos no streamline, que é uma limpeza, depois o Flash reconheceu a sequência e importou os EPS todinhos na ordem certa. Colocámos tudo no sí­tio, pintámos, alinhámos o chão, animámos uma sombra e fizémos um cenário. A seguir foi preciso converter uma música de MP3 para WAV, editar o bocadinho que queriamos para fazer loop e adicionar.

E pronto, não está perfeito, mas está feito. Está online. Se tiverem o Flash instalado (versão 4, neste caso), não percam o Kalinka.

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Snatch

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje é Carnaval. Detesto o carnaval. Adiante.

Levantei-me tarde, depois de ontem ter ido para a cama tarde e cansado. Arranjei um pequeno almoço de Choco Krispies e fui para a sala com a Dee ver o “Snatch”, que o Cunhado nos tinha cá deixado ontem.

É genial. É quase tão bom como o “Lock, Stock and Two Smoking Barrels”, só não é tão bom, porque acho que o Lock Stock tinha uma história mais hermética, mais “tight”, mais definida.

O meu personagem preferido é provavelmente o Four Fingers, interpretado pelo Benicio del Toro. Não sei porquê, mas gostei mesmo muito do personagem, do sotaque, da ideia do guarda roupa que ele tem na carrinha… E o Brad Pitt, que tem vindo a subir na minha consideração, sobe mais uns pontos com este filme.

Em parte, não duvido que o mérito seja do Guy Ritchie, que fez um papel do caraças para o Pitt, mas ele próprio tem direito a ser creditado por uma boa interpretação, sem dúvida.

Pena é o Ritchie ter-se casado com a Madonna e estar prestes a enfia-la desde já no seu próximo filme, mas adiante se verá se ele mantém a sua capacidade de fazer personagens bons para actores maus (não esquecer que muitos personagens do Lock Stock são interpretados por amadores, muitos dos quais verdadeiros gangsters das ruas de Londres).

Cena preferida? Só podia ser uma, o Cunhado já tinha adivinhado quando me entregou o filme ontem e só tive pena de já a conhecer por ter visto na MTV, ou coisa do género… a cena em que o Vinnie Jones, ou melhor, Bullet Tooth, é confrontado com duas replicas de pistolas. E muito educadamente explica que aquelas armas dizem “replica” no cano, enquanto a dele diz “Desert Eagle .50”.

Acabámos a tarde a terminar o “Escape from Monkey Island”. Ficou-me o sabor de que o anterior era mais giro.

Fomos jantar com os meus pais í  noite e depois, sob alguma chuva, voltámos para casa, respirar fundo para retomar a semana… semanas com feriados a meio são um bocado estranhas.

Amanhã vou tirar sangue para análise, para ver se se descobre a causa das minhas crises de falta de ar.

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Asma?

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há coisas estranhas… sempre tive rinite alérgica, crises de alergia, normalmente manifestada sob a forma de espirros. Alergia a pó, pólens, coisas assim. Ultimamente tenho tido sobretudo tosse e falta de ar. Nunca tinha tido antes.

Passei outra vez a noite a pé a fazer força para respirar e a assobiar por todos os lados com pieira. Acordei ainda com uns roncos estranhos na respiração e completamente estafado.

Entretanto melhorei e fui í  tarde ter com os meus pais ao Posto. A minha mãe fez-me um aerossol, creio que just in case, porque na auscultação eu já não tinha nada. Como este episódio se tem vindo a repetir na última semana e a aumentar de gravidade, trouxe uma receita e fui comprar Oxis Turbohaler (cromissimo) e Combivent. Vou fazer um tratamento com o primeiro, juntamente com Claritine e ter o segundo í  mão, para o caso de ter outra crise.

Que seca, a ultima coisa que queria era estar a tornar-me asmático. Bom, não será a última coisa que queria, mas estará bastante perto do fim da lista.

Já perto das cinco da tarde o Cunhado mandou-me uma msg a avisar que tinha arranjado uma placa RDIS. Veio cá ter e zarpámos para Setúbal onde está agora o Masmas já com ligação ao mundo exterior. O Cunhado montou tudo, incluindo servidor de mail com a pinta de sempre e ainda me deu umas lições. O mundo técnico continua a fascinar-me mas o meu cérebro tenta fugir sempre que ouço uma das lições do Cunhado, parece que as coisas estão mesmo no limiar da minha compreensão e estou a um milí­metro de me tornar estúpido. Educativo.

Enfardámos mais duas pizzas da “Mozzarella”, uma pizzaria que recomendo a quem vá a Setúbal e goste de pizzas. Muito boas.

Voltámos para Almada onde a Dee estava um pouco aborrecida, naturalmente e já se tinha deitado. Fiquei a conversar com o Cunhado ainda mais umas horas. O tema desta noite foi sobretudo governos despóticos, invasão da privacidade, domí­nio mundial, censura ou ainda: “se o estado é o maior assassino da história da humanidade, com que autoridade persegue outros assassinos como criminosos?”.

Fiz a minha primeira dose de Oxis, aquilo é esotérico, porque não tem propelente (dir-se-í  assim?) e somos nós que temos que inalar o pó, que não se sente sequer. Portanto temos que “acreditar” que acabámos de inalar aquilo.

O Cunhado bazou e eu fui dormir, completamente exausto da noite anterior.

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Histórias

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Três e tal da manhã e ainda estou por aqui. Esta semana não ando com o sono nada certo.

Mas desta vez valeu a pena, estive a rever as minhas histórias e a acabar de escrever uma.

Ultimamente tenho recebido bastantes mensagens sobre as histórias e a Tat@s tem insistido para que coloque mais online para ela ler. Obrigado, fico muito satisfeito que gostem das minhas histórias e também que me achem maluco perto do ponto de internamento por as escrever.

Têm-me perguntado como é que me ocorrem as ideias para as histórias e qual é a minha inspiração. Bom, antes de mais nada, há um autor que devem ir já procurar na livraria mais próxima. Um homem que ainda faz parte de algumas das minhas difusas recordações de infância. Careca, de bigode, lá em casa í  conversa com os meus pais, ou em casa dele, em Carcavelos, se não me engano, um revólver pendurado na parede junto com outros artefactos de que não me recordo e um cão chamado Vodka a arrastar-se pela casa. Era o Mário Henrique Leiria. Artista surrealista, sobretudo escritor. Podem procurar dois livros: “Os Contos do Gin Tónico” e “Os Novos Contos do Gin Tónico”. Há outros livros, mas esta é a bibliografia absolutamente essencial. Leiam. Vão ver imediatamente de onde me vem a inspiração.

Depois… bom, não é fácil crescer na mesma casa com dois dos autores do Pão Comanteiga e não ficar ligeiramente afectado, sobretudo quando um deles é o nosso pai. Para quem não sabe, o Pão Comanteiga era um programa de rádio, da Rádio Comercial, apresentado pelo Carlos Cruz, na altura em que ele não era o mesmo homem que agora apresenta as “Noites Marcianas” (vómito!) e que constava de montes de música bestial (o tema de abertura era o “Head Hunters” do Herbie Hancock, um disco que aconselho vivamente), acompanhada ou intervalada de textos, diálogos, histórias e aforismos escritos pelo meu pai, Artur Couto e Santos, pelo José Duarte, José António Pinheiro, Mário Zambujal e mais uma série de tipos que se me pedirem agora, não consigo lembrar dos nomes. Havia também uma revista e foram editados dois livros.

Portanto aí­ têm, as minhas ideias, inspiração e afins vêm do meu pai, daquela altura (para conhecerem algumas coisas do Pão Comanteiga, podem sempre consultar o site dele) e dos livros do Mário Henrique Leiria… e provavelmente de outras coisas que nunca me dei ao trabalho de analisar :)

Disse que tinha estado a acabar de escrever uma história. Tratata-se de mais um dos “Sem Contos”.

Quando andava na Faculdade, comecei a escrever uma série de histórias, que entitulei de “Sem Contos”. A ideia era, obviamente, escrever 100 histórias, sem história. Já tenho 22 escritas, das quais 6 estão online.

Hoje terminei, precisamente, a 22ª, que é também a 6ª que coloco online. Chama-se “Corn Flakes”. Já há muito, mas muito tempo, que não escrevia nenhuma história. Já nem faço ideia há quantos anos terei escrito a última e esta, “Corn Flakes”, estava começada desde o ano passado. Hoje terminei-a, í s 3 da manhã, espero que gostem.

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Unbreakable

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ontem deitei-me í s dez e meia da noite de propósito para acordar cedo hoje, para ir ao Gonfu. Não funcionou. Tive um ataque de tosse e pieira e tive que me levantar e esperar que passasse. Estive na sala a fazer zapping até quase í s três da manhã. Obviamente que não acordei a horas da aula, embora a Dee tenha tentado fazer-me levantar.

Fiquei na cama até í  uma.

A meio da tarde saí­mos e fomos para o Chiado, demos uma volta na Fnac e encontrámo-nos com a Carla em frente aos Armazéns. Já não iamos dar uma volta há bastante tempo…

Lanchamos na Hí¤agen Dazs e depois fomos ao Monumental ver um filme excelente chamado “Unbreakeable”, do M. Night Shamqualquercoisaimpronunciavel, o tipo que fez o “Sixth Sense”. Acho que não ia ao cinema há uns quatro ou cinco meses, não me lembro qual foi o último filme que fui ver…

O filme é sensacional, sobretudo para quem, como eu, passou boa parte da sua adolescência a ler comics de super heróis. Os pormenores são excelentes e muito subtis, os personagens são muito bem conseguidos e o filme está cheio de sentido de humor e piscadelas de olho aos fans da banda desenhada. Valeu a pena.

Saí­mos do cinema e fomos até casa da Carla, onde eu nunca tinha estado. Fiquei apaixonado pelo frigorí­fico Bosch dos anos 50 que ela tem, pintado daquele verde lindo, aquele verde-electrodoméstico que só parece ter existido naquela década.

Conheci também a Piaff, que é a gata da Carla e que é um felino sensacional.

Voltámos para Almada e ainda fomos jantar fora ao nosso chinês preferido. Foi um bom dia, que não terminou sem eu rever o “Jaws” no Telecine 2. Grande filme.

Há muuuuuuuuito tempo que não saí­a assim para me divertir um bocado. Foi óptimo. Só fiquei com pena de não ter trazido o “Quake III: Team Arena” da Fnac, que está lá a chamar por mim há que tempos, mas fica para depois do salário… é melhor :)

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Kalinka

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Snatch

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Hoje é Carnaval. Detesto o carnaval. Adiante. Levantei-me tarde, depois de ontem ter ido para a cama tarde e cansado. Arranjei um pequeno almoço de Choco Krispies e fui para a sala com a Dee ver o “Snatch”, que o Cunhado nos tinha cá deixado ontem. É genial. É quase tão bom como o “Lock, Stock […]

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Asma?

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Há coisas estranhas… sempre tive rinite alérgica, crises de alergia, normalmente manifestada sob a forma de espirros. Alergia a pó, pólens, coisas assim. Ultimamente tenho tido sobretudo tosse e falta de ar. Nunca tinha tido antes. Passei outra vez a noite a pé a fazer força para respirar e a assobiar por todos os lados […]

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Três e tal da manhã e ainda estou por aqui. Esta semana não ando com o sono nada certo. Mas desta vez valeu a pena, estive a rever as minhas histórias e a acabar de escrever uma. Ultimamente tenho recebido bastantes mensagens sobre as histórias e a Tat@s tem insistido para que coloque mais online […]

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Unbreakable

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Ontem deitei-me í s dez e meia da noite de propósito para acordar cedo hoje, para ir ao Gonfu. Não funcionou. Tive um ataque de tosse e pieira e tive que me levantar e esperar que passasse. Estive na sala a fazer zapping até quase í s três da manhã. Obviamente que não acordei a horas da […]

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