Coisas a funcionar

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Fui de manhã ter com o Cunhado í  Máquina, onde ele já tinha montado o computador da Dee. Eu tenho uma longa história de problemas com computadores e já começo a encaixar na teoria de que as pessoas influenciam positiva ou negativamente os computadores. Portanto o Cunhado montou o computador antes que eu chegasse para que nada corresse mal :)

Partimos para Setúbal no VW do Cunhado, que é uma maravilha, um Polo, e que me faz ter pena do me Punto.

O dia foi bastante produtivo, o Cunhado pí´s o sistema de backup em Dat do Masmas a funcionar e o fax também, além de ter resolvido alguns problemas com mail relay. Já temos, portanto, fax, no 265 548 018.

Viemos embora relativamente cedo e combinámos ir ao Gongfu amanhã.

 

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Estágio de Meditação e Qigong 2

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje foi o segundo (e último) dia do estágio de Qigong com o Mestre Yang. Tivemos hora e meia de teoria de manhã e depois passámos para o ginásio, onde fomos fazer alguns exercí­cios de Qigong.

A parte mais estranha destas aulas é quando começamos experimentar coisas que nos parecem incrí­veis, através dos exercí­cios mais simples do mundo. Não nos sentamos em posição de lótus, torcendo a cabeça para trás com os braços entrelaçados, não nos colocamos de pernas para o ar, nem pomos pernas atrás dos ombros.

São coisas infinitamente mais simples e quando pensamos para nós próprios “qi, o raio… qual qi, qual quê”, sentimos qualquer coisa estranha. Parece que o nosso próprio corpo não participa do nosso cépticismo. Senti-me muito bem.

Aprendemos muitas coisas hoje. Coisas diferentes das que aprendemos ontem, mas muito interessantes também. Fiquei a perceber que o corpo pode ser regulado das maneiras mais estupidamente simples do mundo, como abanar os braços para trás a e para a frente, todos os dias, durante vinte minutos, ou ficar numa determinada postura durante cinco minutos.

Também percebi que meditar é uma coisa complexa e difí­cil. Obviamente, como ocidental, tinha outra ideia, uma que acho que anda muito para aí­, como é fácil chegar ali, sentar numa determinada posição, dizer “om” durante duas horas… não dá, não pode ser assim. Como o Mestre explicou, os primeiros tempos de meditação, a tal regulação da respiração, em que não fazemos mais nada que não tentar regular e aprofundar os nossos ciclos respiratórios, é uma altura de limpeza, de recordação e conciliação. Uma espécie de terapia. Pode levar seis meses, pode levar um ano, dois ou três. Não interessa, o processo da meditação é tão longo e difí­cil que praticamente não serve para pessoas que vivem no nosso mundo, que esperam que a meditação lhes seja entregue num pacote, por exemplo, numa cassete, ou num site, como eu já fiz. Fiquei a perceber como isso é ridí­culo.

Nada como aprender qualquer coisa.

Este pequeno curso também sublinhou uma ideia que já tinha há algum tempo e que, curiosamente, o Cunhado também adquiriu agora: há por aí­ muita porcaria, muitas escolas da treta, muitos gurus de plástico, marca registada, made in “fui uma vez í  í­ndia e sei tudo sobre o nirvana”.

Bom, acabado o estágio viemos embora e eu fui com a Dee para casa dos meus pais. O meu pai faz hoje anos, eeeeeeh happy birthday. Saí­mos para jantar no chinês e eu senti-me estupidamente mal disposto… a minha mãe acabou por ter que ir comigo a casa, dar-me um Motilium, bendito medicamento. Voltámos para o restaurante e eu senti-me melhor e ainda jantei.

Regressámos a casa dos meus pais, estivemos um bocado, demos as prendas ao meu pai e conversámos. Depois, casa, ainda fui acabar umas ilustrações e depois, dormir.

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Estágio de Meditação e Qigong 1

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Primeiro dia do estágio, ou seminário, como lhe quisermos chamar, sobre Meditação e Taiji Qigong, com o Mestre Yang, Jwing-Ming, fundador da Yang’s Martial Arts Association, a escola internacional de artes marciais chinesas que frequento.

Depois da festa de ontem, foi um pouco complicado levantar í s sete da manhã hoje. A manhã constou de três horas de teoria sobre meditação. Começámos í s nove.

As coisas que ouvimos foram todas um pouco incrí­veis. No entanto, a maneira como o Mestre Yang expõe as teorias antigas, juntamente com factos cientí­ficos modernos ou com as suas próprias teorias, faz com que nunca seja completamente possí­vel pensarmos que estamos a ouvir um qualquer hocus pocus esotérico sem sentido.

Não, as coisas fazem sentido. E bastante. A aula deu-nos, no mí­nimo, muito em que pensar.

Saí­mos por volta do meio-dia e fomos acordar a Dee, que ficou com ar de muito poucos amigos, porque não estava nada í  espera que nós aparecessemos. Saí­mos rapidamente para almoçar no chinês (que apropriado) e depois voltámos e jogámos um bocado de Team Arena. Isto porque o seminário só recomeçava í s quatro da tarde.

Partimos novamente para o Feijó, onde fica o complexo municipal dos desportos. A segunda parte constou de mais três horas de teoria. Desta vez sobre a pequena circulação. Esitvemos a aprender como podemos circular o nosso Qi pelo vaso da concepção (pela frente do corpo) e pelo vaso da governação (pelas costas), de maneira a aumentar a largura de banda desses dois vasos para podermos circular mais Qi. Melhor, como podemos circular o Qi mais depressa, para que um ciclo da pequena circulação, que acontece normalmente a cada 24 horas, aconteça apenas num ciclo de inspiração/expiração. Confusos? Nós também.

A certa altura começa a ser cada vez mais complicado seguir as teorias do Qigong. Bom, se o nosso corpo funciona a electricidade, então essa electricidade tem que circular. Chamamos qi a essa electricidade (lê-se tchi) e basicamente o que estamos a tentar compreender é que é possí­vel saber por onde está a circular e alterar essa circulação, através da regulação. Regular a respiração, regular o corpo, regular a mente, regular o qi, regular o espí­rito.

Isto é muito complicado de explicar. Por isso alguns são Mestres e outros, como eu, estão sentados a tentar perceber e encaixar todas estas ideias. Aliás, nem me sinto muito í  vontade a falar do assunto, ou a escrever sobre o assunto, porque já sei o que parece a pessoas de fora… parece que a seguir vou sacar dos cristais mágicos ou da bola de cristal e começar a recitar cânticos a esfregar ervas na cabeça para que o meu magnetismo entre em sintonia com o Universo… enfim, gostava de conseguir explicar que não tem nada a ver com isso.

Nada disto é esotérico, mágico ou oculto.

No fim, percebemos que ninguém vai sair dali para ir meditar. Antes de mais tem que se passar por uma fase de regulação. Temos que aprender a regular a respiração, até não ser preciso regular. A chamada “regulation of no regulation”. São seis meses de treino diário de 30 minutos, de respiração. Começa-se com a respiração Budista, ou Respiração Abdominal Normal. Consiste em inspirar fundo, deixando que o abdomen se expanda e expirar fundo, deixando que o abdomen se retraia. Parece fácil, mas não é. Aliás, tem mais pormenores, mas isto é um diário, não um site sobre qigong. :)

No fim do dia estávamos todos muito podres, fomos para casa. Dormi cedo.

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Festa de aniversário do cunhado

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Dia de trabalho no escritório. Aos poucos começamos a habituar-nos í quele sí­tio. Claro que a vista fabulosa contribui para a habituação e a luz que dá ali de manhã é mesmo muito agradável.

Voltei um pouco mais cedo e fui í  Bella Napoli, no Pragal, encomendar oito pizzas, depois de ter encomendado cinco lasagnas no La Traviatta, pelo telefone. Safei-me mais ou menos a levar aquilo tudo para o carro e parei em casa para levar a Dee. Partimos para Lisboa, subindo as ruas com 95º de inclinação que vão dar a casa do Cunhado e estacionamos o carro ao mesmo tempo que o resto do pessoal estava a chegar noutros dois carros. Foi óptimo, porque ajudaram-nos a levar aquelas caixas de pizza e embalagens de lasagna todas para cima, na dantesca escada do prédio do Cunhado, onde simplesmente não há luz e não se vê a ponta de um corno í  frente do nariz. Usei o telefone para iluminar muito vagamente os degraus, mas praticamente não serviu de nada.

A festa foi porreira, divertimo-nos todos bastante. Eu adorei especialmente a prenda que os outros deram ao Cunhado, uma máquina de café Krups, completamente automática. Carrega-se num botão e ela mói o café, compacta (duas vezes) e tira uma bica perfeita. A máquina é linda.

Bebi cinco cafés, não só por serem bons, mas por serem tão fáceis de tirar.

Viemos embora pouco depois do ADSS e um pouco antes do resto do pessoal, sobretudo a pensar que amanhã começa o estágio com o Mestre Yang onde temos que estar um bocado antes das nove da manhã para trocarmos de roupa.

 

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Calças e flash

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Dia de reunião matinal. Nada de especial, como sempre. Acontece cada vez mais esta situação estranha em que um representante do marketing vem falar connosco sobre o site da empresa e depois a reunião torna-se extremamente inútil porque eles nunca sabem nada e nunca conseguem responder a nenhuma das nossas perguntas. Ficamos sempre de mandar um mail com as ditas perguntas para eles responderem por mail… ora… parece-me que podí­amos todos poupar imenso tempo e dinheiro fazendo logo a troca de perguntas por e-mail.

O nosso paí­s tem um problema com as reuniões que em três anos de ir a várias por semana não só não vi resolvido, como me parece que o vi piorar. As reuniões raramente são esclarecedoras, raramente são decisivas e raramente são com as pessoas certas. Pelo menos na nossa área… não sei como será noutros negócios.

Adiante.

Depois da reunião dei um salto com o Tritão í  Marcial Artsport, em Alvalade, onde fomos comprar umas calças Dragon Gi, pretas, para o Gongfu. Aliás, o Tritão foi comprar umas para ele e eu fui comprar umas para o Cunhado, já que estava ali e ele não tem muita disponibilidade para lá passar.

Fomos ainda ao Colombo, onde almoçámos, na Portugália lá do sí­tio e onde procurámos comprar o Flash 5. Não havia Flash 5 em nenhuma das lojas onde procurámos, vamos obviamente encomendar, que era oq ue já deví­amos ter feito… não sei de onde nos veio esta ideia de comprar software em lojas.

Bom, aproveitei para comprar um novo telefone, um Nokia 3310, porque o Ericsson morreu no fim da semana passada. O novo telefone parece-me ok e não foi especialmente caro.

Numa passagem pela Fnac descobrimos ainda que o novo livro do Astérix já tinha saí­do e tanto eu como o Tritão trouxemos uma cópia.

No regresso passámos um cambista e comprámos uns dólares para pagar as nossas quotas da YMAA.

 

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Estágio de Meditação e Qigong 2

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Hoje foi o segundo (e último) dia do estágio de Qigong com o Mestre Yang. Tivemos hora e meia de teoria de manhã e depois passámos para o ginásio, onde fomos fazer alguns exercí­cios de Qigong. A parte mais estranha destas aulas é quando começamos experimentar coisas que nos parecem incrí­veis, através dos exercí­cios mais […]

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Estágio de Meditação e Qigong 1

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Festa de aniversário do cunhado

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