Buggered if I know

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Acordei í s oito, para o primeiro dia de trabalho no escritório da nitrodesign. Pode dizer-se que foi dia de inauguração. Parti para Setúbal e, como sempre, embora seja o que vive mais longe (40 km de distância), fui o primeiro a chegar, uns minutos antes das dez. Tinhamos combinado entrar í s 10, precisamente. Lá para as dez e vinte chegou o Pato, logo seguido do Tritão.

Foi um dia normal de trabalho. Bastante produtivo, por sinal. É muito estranho, na verdade. A empresa faz três anos no próximo dia 5 de Maio e nós os três nunca trabalhámos juntos fisicamente. Como é que é possí­vel? Bom, é bastante possí­vel e se em alguma coisa podemos dizer que tivemos sucesso foi em provar que o teletrabalho funciona de facto.

Trabalhei o dia todo em problemas de e-mail (não sem chatear o Cunhado várias vezes, claro) e, principalmente, numa maquete, a tal que não me corria bem no domingo. Ficou feita hoje.

Querí­amos sair í s seis, coisa que não aconteceu obviamente, mas um pouco antes das nove estavamos a caminho de casa.

Foi um óptimo dia, vejamos o que o futuro nos reserva no trabalho em conjunto.

Passei por casa dos meus pais para eles me darem a carta que amanhã vou entregar ao Alergologista com quem tenho consulta. Conversámos um bocadinho e depois voltei para casa para acabar de de ver o The World is not Enough em DVD, que a Dee tinha alugado. Acho que os filmes do Bond já me aborrecem um bom bocado, mas pronto, este vale pelas diversas cenas da Denise Richards em camisolinhas que aposto que a mãe dela não a deixaria usar, se soubesse.

Quando vim ver o meu mail pessoal reparei que o Tony me tinha enviado uma mensagem a avisar que o meu artigo para a YMAA estava online no site. Se por acaso tiverem curiosidade, podem ler o texto, chama-se “Relearning How to Walk“, é uma pequena metáfora sobre o quão difí­cil é adaptarmo-nos ao Gongfu.

E pronto, uma coca-cola, umas tostas mistas e mais uma página deste diário, que se precipita vertiginosamente para o fim do seu terceiro ano de existência online. O que raio me reservarão os próximos três… como diria o Vivian Stanshall, no final da parte dois do “Tubular Bells”, versão completa (apenas disponí­vel para alguns fanáticos de Mike Oldfield)… “Buggered if I know”.

 

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