Bem, depois de ter um novo Thunderbird e um monitor de 21″ na quarta, uma nova geForce2 na sexta, um sensacional jogo de Paintball no sábado, seguido de uma noite em casa do ADSS… era difícil esta semana continuar a planar nas boas graças da perfeição. E no entanto…
Ao fim do dia fui até casa dos meus pais, que está já mesmo, mesmo quase acabada e muito gira. Depois meti-me no carro e pirei-me para Lisboa, í chuva e de noite, seria de esperar que um nabo como eu não tivesse hipóteses, mas a verdade é que cheguei rapidamente ao Parque das Nações, enquanto, na rádio, o Benfica levava três secos do Marítimo, apenas para provar, enfim, que não é a mudança do mafioso que muda a qualidade da máfia.
Depois de um infeliz jantar nas sandes com o Godfather (infeliz porque não conseguimos entrar em nenhuma das cervejarias do Beer Deck do Vasco da Gama), entrámos no Pavilhão Atlântico. Os Corvos já tocavam.
É pena, não sabiamos que eles iam tocar, senão tínhamos ido mais cedo… infelizmente não havia informação absolutamente nenhuma sobre a primeira parte. Ainda apanhámos metade e foi muito giro. Acho que deve ser uma seca em disco, mas ao vivo é giro.
Depois… bom… depois, como dizer, como explicar. Acho que não consigo descrever. A banda começa a tocar, teclas, bateria, baixo e guitarra e depois irrompe a flauta e do fundo do palco o tresloucado Ian Anderson corre agachado e toca furiosamente enquanto dança í ministrel. Faz um solo enquanto se equilibra sobre uma só perna e o público delira.
Jethro Tull ao vivo. Nunca imaginei possível ver isto, uma banda cujo meu album favorito, Thick As a Brick, foi editado em 1972, um ano antes de eu nascer. E ali estou sentado a vê-los tocar. Bom, a ver o Ian Anderson, que “é” os Jethro Tull, uma vez que todos os outros membros são já outros.
Um concerto sensacional, daqueles para ficar gravado na memória. Depois de tocarem uma peça de 1969, anunciaram que iam tocar algo mais recente, mais actual, algo de 1972 e depois o arpejo inicial inconfundível, na guitarra acústica… “Really don’t mind, if you sit this one out. My words’ve been a whisper, your deafness a shout.”. Thick as a Brick, tocado em resumo, claro, que a música tem mais de 20 minutos, mas capturando os temas mais marcantes.
Eu e o Godfather saímos com um sorriso de orelha a orelha, grande concerto. E mais uma vez, 20 pontos para o Pavilhão Atlêntico, desta vez dividido ao meio. Sentados no chamado Balcão 0, vimos perfeitamente todo o concerto, sempre com uma linha directa para o palco.
É pena esta semana ter chegado ao fim, mas ainda bem que de vez enquanto há semanas assim. E a ferida da única bala de paintball que me acertou no corpo nem dói… :)
Esta semana está simplesmente a ser das mais brilhantes de sempre.
Perto das 9:30 da manhã apareceu o Careca e a Patrícia, ainda parámos para apanhar o Stein e depois de nos juntarmos ao Cunhado, GK, Lena e Kat partimos para Mafra, ou thereabouts. Fomos para o Megacampo, da Estratego.
Encontrámo-nos com o Carlos e a Cátia, dois amigos do pessoal, lá da Lis e preparámo-nos para os nossos primeiros rounds de paintball. Excepto o Gk, que já tinha jogado nos states.
Em vez de descrever grandes pormenores, devo dizer que paintball é sensacional. E para quem tem dúvidas esclareço desde já que, sim, dói. Jogámos 8 jogos, durante 5 horas, gastamos mais de 60 contos e 5.000 balas. Gozámos que nem uns Vikings. Toda a gente fragou e foi fragada, ambas as equipas rodaram o suficiente para no fim não haver vencidos nem vencedores, mas simplesmente uma manhã de diversão monumental.
Nos dois últimos jogos já estávamos todos a jogar bastante melhor, com estratégias giras e combates cerrados. Além de divertido í brava, é um exercício do caraças, correr, andar agachado, rastejar, saltar, subir encostas e trincheiras, rebolar no chão e segurar uma arma durante cinco horas dá um certo cansaço.
À noite fomos todos para casa do ADSS, para a sua festa de aniversário (ADSS, tens razão, não te mandei mail nenhum, no dia dos anos, estava aqui no Eudora, meio escrito, meio por escrever. Uma vergonha pela qual nunca terei perdão, eu sei.). A casa do ADSS está bestial e o serão foi óptimo como sempre. Sublinho o frango que estava óptimo, fiquei um grande bocado a reloadar o prato de arroz para sugar o molho todo.
Dia de ir para LX ter duas reuniões. Correu tudo bem, aproveitei mais o Godfather para comprar o “Play” do Moby, que já era para ter comprado há que tempos. Como disse o Godfather, lá estávamos nós, na Fnac, a comprar um disco por causa do Napster. Nada mais certo: depois de downloadar duas ou três músicas comprei o CD e é um dos melhores álbuns que comprei nos últimos tempos.
Na desportiva, passámos na Máquina para ir buscar algum material. Fomos brindados com as nossas Asus AGP-V7700, leia-se nVidia GeForce 2 GTS. Maravilha. Quake a 1600X1200, 32 bit, smooth as silk.
Enfim, smooth as possible, a verdade é que estamos a falar do Windows e as coisas nunca correm como esperado. A placa é de facto brilhante, passou-me o Quake a 1024X768X32 de 9.2 fps para 70.9 fps, o que é consideravel. Ainda assim, está lenta para as suas capacidades e tudo indica que isso se deva í minha motherboard que é uma FIC SD11, com uma particularidade idiota: tem dois chipsets, um AMD e um VIA. Bom, depois de várias macacadas com o AGP acabei com o Quake a crashar. Bummer.
Hoje foi feriado dia de qualquer coisa tipo todos os santos. Um feriado é sempre bom.
Depois de almoço, segui para Lisboa, mais precisamente para a Praça de Alegria, home of Máquina de Estados. Enfiámos uma das novas máquinas da nitro no meu Punto e regressámos a a Almada para uma tarde de fun & games.
O novo bicho mete impressão: 45 Gb de disco (7200 rpm), 384 Mb SDRAM, um CPU AMD Thunderbird a 1GHz e tudo isto complementado com um Sony G500 que é uma obra de arte, as cores deste brinquedo são simplesmente lindas e a estabilidade da imagem a 1280X1024 a 100 Hz é impressionante.
Depois do Cunhado particionar o disco para ficar pronto para o Linux, instalamos apenas o essencial: Quake.
Depois de uma saída para jantar com os meus sogros ainda ficámos de volta do monstro umas horas a resolver alguns problemas normais, como drivers de mobo e etc. Acabámos a jogar um Q3F para testar o brinquedo. Portou-se bem.
Levantar í s 7 da manhã (para quem se deitou 4 horas antes), já não é bom. Ao chegar a Lisboa, dei com o Metro parado por avaria. Claro que a fila para os táxis entrava pela estação da CP a dentro… Dei corda aos sapatos para a Praça do Comércio na esperança de encontrar um táxi, mas nada.
Ao chegar ao Campo das Cebolas já as castanhas de ontem me davam cólicas diabólicas, o que é simpático, porque rima. A Dee telefonou-me nesta altura: era a vez dela dar com o metro parado, com a única vantagem de poder ir apanhar outra linha ao Rossio, eu como ia para o Parque das Nações, não tinha grande escolha.
Bom, acabei por conseguir um táxi, na Baixa. Fiquei surpreendido com a dificuldade que tive em apanhar um, mas não ando muito de táxi, não sei se será sempre assim…
Encontrei-me com o Godfather no Vasco da Gama e fomos então í reunião, felizmente com pouco atraso.
Depois fomos ao VG, o Godfather aproveitou para comprar um casaco e uma camisola para o engate e no entretanto a Dee veio ter connosco. Almoçámos na Portugália e conversámos um bocado, o que foi especialmente agradável.
A Portugália tem uma vista sobre a frente do rio que é bestial, faz-me pensar como seria óptimo viver no Parque das Nações. O dia hoje estava especialmente conturbado, nebulosamente falando. E mais uma vez me dei conta como prefiro ir-me sentar numa esplanada num dia assim, com o céu completamente encoberto, com formações nebulosas de um cinzento escuro sobrepostas a outras, mais claras, quase verdes, do relfexo do rio, águas agitadas, vento e chuva, do que num apalermado dia de céu azul e solinho.
Era capaz de ficar horas a olhar para os padrões das nuvens e da água num dia de tempestade e sinceramente, num dia de sol, acho que preferia estar a jogar Quake.
Não sou nenhum gótico deprimido, simplesmente gosto de mau tempo.
Aproveitei a visita ao Vasco da Gama para comprar uns auscultadores AKG para substituír os meus Philips baratuchos que estavam a ficar rotos de tanto quake. Comprei uns AKG K.66, espero que sejam bons.
Ao voltar para casa tinha mais uma daquelas tardes de pânico í minha espera: problemas de contabilidade, coisas mal explicadas, mal organizadas, papéis em falta, enfim, um dia típico num final de trimestre.
Lá consegui mais ou menos orientar as coisas, não sem deixar alguns volumosos problemas para resolver amanhã. Fiquei a trabalhar até í s cinco da manhã para compensar não ter tido tempo de pegar numa linha de HTML o resto do dia.
Bem, depois de ter um novo Thunderbird e um monitor de 21″ na quarta, uma nova geForce2 na sexta, um sensacional jogo de Paintball no sábado, seguido de uma noite em casa do ADSS… era difícil esta semana continuar a planar nas boas graças da perfeição. E no entanto… Ao fim do dia fui até […]
Esta semana está simplesmente a ser das mais brilhantes de sempre. Perto das 9:30 da manhã apareceu o Careca e a Patrícia, ainda parámos para apanhar o Stein e depois de nos juntarmos ao Cunhado, GK, Lena e Kat partimos para Mafra, ou thereabouts. Fomos para o Megacampo, da Estratego. Encontrámo-nos com o Carlos e […]
Dia de ir para LX ter duas reuniões. Correu tudo bem, aproveitei mais o Godfather para comprar o “Play” do Moby, que já era para ter comprado há que tempos. Como disse o Godfather, lá estávamos nós, na Fnac, a comprar um disco por causa do Napster. Nada mais certo: depois de downloadar duas ou três […]
Hoje foi feriado dia de qualquer coisa tipo todos os santos. Um feriado é sempre bom. Depois de almoço, segui para Lisboa, mais precisamente para a Praça de Alegria, home of Máquina de Estados. Enfiámos uma das novas máquinas da nitro no meu Punto e regressámos a a Almada para uma tarde de fun & […]
Levantar í s 7 da manhã (para quem se deitou 4 horas antes), já não é bom. Ao chegar a Lisboa, dei com o Metro parado por avaria. Claro que a fila para os táxis entrava pela estação da CP a dentro… Dei corda aos sapatos para a Praça do Comércio na esperança de encontrar um […]