Habituando-me a Setúbal

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Aproxima-se, galopante, a noite de Natal e com ela qualquer coisa como paz e amor e montes de cartões de crédito com o limite ultrapassado.

Hoje disparei em direcção a Setúbal para tratar de mais coisas para o nosso escritório. Já mudámos o contrato da água e da electricidade e já pedimos uma RDIS í  PT. No entretanto comemos uma bela pizza numa pizzaria junto í  estação de combóios de Setúbal.

Estive sentado na esplanada (uma ventania do caraças, mas tinhamos um muro por trás) a olha em redor, a tentar habituar-me í  cidade, já que agora é aqui que vou trabalhar. Vai ser estranho, mas não me parece que vá ser mau. Uma cidade é uma cidade e os portugueses são iguais em todo o paí­s (no Porto são diferentes, mas eu disse “em todo o Paí­s” e não “em todo o Paí­s e região autónoma da Nação Portuense”) :)

Depois de almoço deixámos o Pato em casa e partimos, eu e o Godfather, para a Makro. Entretanto começou o temporal. Chegar í  Makro indo de Palmela é uma maravilha da tecnologia de navegação automóvel usando apenas as mãos, os pés e os olhos. As estradas são tão más que parece que foram bombardeadas com morteiros e sair dali com a suspensão intacta é uma espécie de milagre.

Conseguimos. Não sem termos enfiado violentamente os carros em buracos diversos, mesmo andando a velocidade de instruendo de condução. A chuva não parou de aumentar até chegarmos ao ponto de praticamente não vermos um palmo.

Acabámos por chegar í  Makro, pedimos os nossos dois cartões e demos por lá uma volta, a ver o que aquilo tem e não tem. Tem muita coisa. Para não dizer que não, saí­mos de lá com algumas compritas: uma tostadeira para o Godfather e uma palete de 24 latas de coca-cola para mim.

De volta í  estrada, missão cumprida. Desta vez eu voltei para casa e o Godfather, também, em sentidos opostos. Meti o carro, violentamente, em mais um buraco. Parece ter aguentado.

Depois foi a A2 toda a 60 í  hora, porque já era praticamente impossí­vel ver sequer o capot do meu próprio carrinho. Na saí­da do Seixal o tempo estava de tal forma que já não se viam as separações de faixa, nem o carro da frente, nem o de trás, nem porra nenhuma. Enfim, acabei por chegar.

Estive a tomar um banho, jantar, ver uns Seinfelds que a Dee estava a passar para outra cassete e a jogar uns rounds de Quake com o Cunhado num dos meus novos mapas, já que agora, estou a aprender a fazer mapas para Quake III Arena. É giro. Quando tiver uns mais bem feitos, hei-de colocar online.

Agora, se calhar, vou jogar um roundzito…

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