Afinal o mundo não acabou

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

íšltimo dia do ano 2000. Tanta coisa e afinal, o mundo não acabou, a 2000 chegámos e de 2000 passámos.

Hoje finalmente tiraram-se as dúvidas quanto í  passagem do milénio. Quem defende que 2000 foi a passagem para o terceiro milénio e quem defende que, não tendo existido ano zero, o terceiro milénio só começa em 2001, podem estar finalmente de acordo numa coisa: estamos no terceiro milénio a partir de amanhã.

Ao iní­cio da tarde, o Cunhado veio cá ter a casa e começámos a fazer um cheesecake, ou melhor, dois e umas saladas para o jantar de passagem de ano. Mais tarde chegou a Carla e foi com a Dee para a sala comer gelado e ver um filme inglês, ritual habitual das duas. Nós continuámos na cozinha, somos homens modernos, sem dúvida, provavelmente arriscaria dizer que somos homens do novo milénio, mas depois seria obrigado a espancar-me a mim mesmo por tamanha idiotice, pelo que continuarei a minha história… depois dos bolos metidos no forno fomos jogar Hitman e Project I.G.I.

Para algum emabraço, devo confessar que não passamos a missão em nenhum dos jogos ainda. Continuamos na mesma, ao fim de inúmeras tentativas, clips infindáveis de AK47, balas incontáveis de Mp5, round após round de Dragunov,cartucho após cartucho de Mí¶ssberg Persuader… muitas facas ensaguentadas, silenciadores queimados e um body count de fazer inveja a qualquer warlord. Nada. Continuamos precisamente nas mesmas missões, mais especificamente o “Lee Hong assassination”, no Hitman e “Get Priboi”, no Project I.G.I.

Esta última esteve í  beira de ser resolvida váaaaarias vezes, mas um pequeno erro, um balázio de caçadeira Jackhammer ou uma rajada de Kalashnikov mandaram-nos sempre de volta ao iní­cio da missão.

Ora bem, chegadas as oito da noite, partimos no VW do Cunhado, já conscientes que levávamos comida a mais. Parámos em casa dos meus pais e eu pedi-lhe uns jogos emprestados e uma garrafa de champagne. Pedi ao meu pai um champagne qualquer reles, só para fazer festa… “reles não tenho”, respondeu-me ele, o que eu, aliás, já esperava… Vim-me embora com uma garrafa de Mercier, que não sei bem quanto custará sequer. E para o que nós lhe fizemos í  meia-noite, nem quero saber.

Seguimos para Setúbal, o Cunhado instalou a aparelhagem dele e comçámos a ouvir música e a comer qq coisa. Por esta altura já estavamos mesmo a ver a quantidade estupidificante de comida que tinhamos. Foi quando chegou o Godfather com mais comida ainda.

Comemos, bebemos umas cervejas óptimas, que o Cunhado compra no Pingo Doce e se chamam Franziskaner (ou coisa parecida) e fomos jogar Pictionnary. Rapidamente o tempo passou.

À meia-noite fomos para a varanda do escritório, o vento era assustador na parte da frente, dava para nos deixarmos cair para a frente contra o vento, sem na realidade cairmos. Ficámos na parte lateral e quando concordámos todos mais ou menos que era meia-noite, abri a garrafa de Mercier e lá foi ele, quase todo, pelo ar. Bebemos todos uma quota (pequena), tirámos umas fotos e vimos o fogo de artifí­cio de Setúbal… que foi um bocado pobre, devo dizer. Foi a única coisa que me deu pena de não estar em Lisboa, mas não se pode ter tudo.

Teve alguma piada, naquela varanda com uma vista de alguns quilómetros, ver foguetes a rebentar por todo o horizonte, nas várias terrinhas ali í  volta.

De regresso í  sala, jogámos mais um bocado e depois acabámos na conversa até quase í s cinco da manhã. Com alguma dificuldade para trazer tudo de volta, regressámos debaixo de um temporal diluviano.

Ainda estive a conversar com a Dee até depois das seis da manhã e finalmente fomos dormir.

E agora, aí­ vem o mí­tico ano 2001. Espero que seja bom para todos!

Cá para mim, tanto se me dá, como se me deu, sinceramente, porque a Terra existe há bastante mais… mas BASTANTE mais tempo do que há 3 mí­seros e reles milénios. Lá porque os Cristãos decretaram o ano do nascimento de Jesus como iní­cio de uma nova era, não significa que valha a pena estarmos a preocupar-nos com isso.

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Dia de natal pouco tradicional

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje é o verdadeiro dia de Natal.

Na minha famí­lia já nos deixámos de almoços de Natal, porque depois de uma noitada até í s 3 ou 4 da manhã a distribuir prendas, ninguém tem pachorra para se levantar e ir almoçar. Acabámos com isso. Do lado da Dee ainda fazem o almoço, mas nós não fomos. E a razão é simples… sem grandes ronhas, dormimos directo até quase í s duas da tarde.

Depois do almoço em Palmela, o Cunhado aproveitou para passar por cá e ficar para mais uma tarde de jogos. Desta vez foi o novo “Project I.G.I.”, que é absolutamente sensacional. Aconselho muito vivamente. É um shooter na primeira pessoa, mas com muita estratégia í  mistura. Não é com táticas de Rambo que se vai longe neste jogo, mas com planos bem estudados e muito stealth. As armas são provavelmente as melhores que já vi num jogo, da AK47 í  Desert Eagle, M16-A2 ou Dragunov. O som é estupendo. Só é pena que o terreno e estruturas não variem muito, é tudo muito parecido. Mas o gameplay supera tudo… Nada como fugirmos ao fogo de um sniper colocando-nos por baixo da torre onde ele está, com a opção de dispararmos através das tábuas do chão com uma AK para o eliminar. Destruir câmaras para não sermos detectados, esfaquear sentinelas, para não fazermos barulho, observarmos uma instalação ao longe com binóculos para decidirmos que caminho seguir e que ameças esperar pela frente… Muito bom jogo.

Por volta das oito da noite fomos ver o Jonathan Creek, que é uma excelente série policial da BBC, que passa na Prime (cabo). No fim fui com o Cunhado ao chinês buscar comida para todos e jantámos em casa a ver o “Gladiator”, que apesar das bestiais cenas de batalha, como filme, não presta para nada. Deve ser bastante mais giro no cinema, mas ainda noutro dia vi na tv um filme com dois actores numa sala que me deixou colado ao ecran até í  última frase, não foi preciso sangue, gládios e idiotas americanos a gritar metade das frases em inglês e outra metade em latim…

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Natal

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Depois da noite de ontem, levantámo-nos tarde hoje, o que até soube bem. Passámos o dia mais ou menos nas calmas e depois, por volta das cinco e meia, saí­mos em direcção í s sessões natalí­cias que se aproximavam.

Passámos primeiro em casa dos meus pais para largar uns sacões de prendas enormes, que se juntaram a uma quantidade já bastante assustadora de presentes em volta da árvore de plástico.

Depois metemo-nos no carro em direcção í  Volta da Pedra. O tempo tem estado um inferno e chegar a algum lado com a maneira como as escovas do limpa pára-brisas do Punto funcionam é um jogo de sorte. Chegámos. Tivémos sorte.

Chegar í  casa implicou passar por um lago, literalmente, sem saber bem o que estava la dentro. Eu não tenho um jipe, mas ok. Passando novamente pelo mesmo caminho e depois por outro tão mau ou pior, chegámos í  casa final, dos tios da Dee, onde fomos jantar com uma quantidade infindável de pessoas. Seguiu-se uma sessão de troca de prendas. E depois partimos em direcção a casa dos meus pais, onde toda a gente esperava por nós para começar.

Na minha famí­lia a troca de prendas é um bocado diferente da de Palmela… ninguém abre prendas ao mesmo tempo, as prendas estão todas identificadas com um “de” e um “para”. Claro que normalmente isso significa que antes das 3 ou 4 da manhã a troca de prendas não acaba. Foi assim este ano: terminou í s 3.

Por acaso praticamente não se deu por isso, a coisa funcionou muito bem com o meu pai e o Fernando a revezarem-se na entrega. No fim levanta-se toda a gente e vão-se embora, o que torna a coisa muito pouco familiar para mim, já que no jantar quando toda a gente conversa e etc eu nunca estou lá.

Este ano recebi montes de coisas giras, como plastrons para treinar, montes de CDs dos Beatles para ver se termino a minha colecção, entre outros, como Limp Bizkit ou Bloodhound Gang, livros do Mestre Yang foram 3, mais 3 de culinária e mesmo um sobre os Beatles que ganhei por “sorte”, de ter saí­do duas vezes ao meu pai. Recebi ainda duas espadas, uma chinesa (um sabre) e uma japonesa (uma katana), que me deram o Cunhado e a Dee, respectivamente e que eu gostei mesmo MUITO. Eu adoro espadas e finalmente tenho, não uma, mas duas. Vieram muitas mais coisas, mas não me vou por para aqui a listar.

Espero que tenham tido um bom Natal.

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Depressão com festa de natal no fim

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Tive uma péssima noite hoje, dormi mal e etc.

Levantei-me cedo para ir para o Gongfu. Acabei por só fazer a aula de Taijiquan e depois parei porque estava a sentir-me mal, não só por causa da falta de sono, mas por outras coisas, assuntos por resolver, preocupações e merdas do género.

Tudo bem, a coisa animou um bocado mais tarde. Por volta da uma e meia o pessoal do Gongfu juntou-se todo no Dinastia, um restaurante chinês aqui em Almada e almoçámos í  grande, ou melhor, eu e mais cinco colegas almoçámos bastante í  grande, visto termos interceptado bastantes dos pratos que passaram na nossa zona da mesa. :)

Foi divertido e deu para conversar um bocado com algumas pessoas e aos poucos começar a conhecer os outros, o que nas aulas se propicia pouco.

Saí­mos do restaurante já a meio da tarde e depois de uma paragem em casa parti para Lisboa, de carro, coisa pouco habitual, e que eu odeio, mas que hoje me dava jeito. Arranjei lugar na Praça da Alegria, felizmente, depressa. Fui para a baixa ter com a Dee e comprar umas coisas.

Estava muito chateado.

Acabámos por nos sentar os dois num banco na Avenida da Liberdade, a conversar um bocado. O que foi simpático e ajudou-me a ficar mais bem disposto. Passámos na Máquina para irmos ter com o Cunhado e depois de comprarmos umas cervejas numa loja de conveniência da avenida fomos para casa do ADSS para mais um dos seus fantásticos jantares de Natal. Foi muito bom, mesmo acima da média, devo dizer.

Voltámos para casa já tarde, mas nem demos pelo tempo passar. Acabei a noite um bocado enfastidiado (isto é uma palavra?) a pensar no dia de amanhã, que não me está a entusiasmar especialmente… vamos ver como corre.

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Sem dúvida um dia interessante

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

O Cunhado chegou um pouco antes da 10, esperámos uns minutos e telefonei ao Pato que já estava no escritório com o tipo que foi montar fechaduras novas.

Pirámo-nos para a A2, em direcção í  Makro. O tempo estava ainda pior que na terça-feira. Era surreal, a visibilidade era tão pouca que não sei como é que conseguia conduzir.

Saí­mos da A2 em direcção í  Moita e depois das portagens estava a chover tanto que só vimos a tabuleta que dizia “zona industrial” mesmo depois de a passarmos. Boa. Estavamos agora a caminho do Barreiro no IC21.

Mais í  frente, nova saí­da para a Moita, óptimo… o pior é que a estrada estava de tal forma molhada que o carro simplesmente não parou. Tudo bem, medidas drásticas. Redução para segunda, toque no volante, pequena derrapagem e um pouco de corta-mato. O Cunhado reparou a tempo que a estrada para onde eu estava a tentar passar era bastante mais alta, mas safámo-nos bem.

Entretanto o Cunhado estava com um problema bastante grave que requeria uma solução eficaz… e uma casa de banho. Parámos numa terreola para ele ir ao “Motar e Pendura” (não era “Motard”, era mesmo “Motar”). O Cunhado voltou, continuava a chover religiosamente, com instruções para ir para a Makro.

Ok, digamos que acabámos por chegar í  Makro, nao sem passarmos por zonas em que parecia nitidamente irmos debaixo de água. O Cunhado trouxe, por 75 contos, uma aparelhagem da Sony igual í  que o meu pai comprou há uns meses por mais de 100. Partimos para Setúbal.

O escritório já tem grandes fechadurazongas. Tirámos medidas, imaginámos como podiam ficar os postos de trabalho e o Cunhado deu-nos umas luzes do que precisávamos. Em princí­pio vamos ter o server na kitchinette. :)

Almoçámos na Pizzaria Mozzarella e fomos a seguir a uma loja de móveis de escritório. Para não perdermos muito tempo, deixámos já encomendada a mobí­lia quase toda. Não sem o Cunhado ter apanhado alguma seca… e eu também, diga-se de passagem, já que estivemos montes de tempo a ouvir o senhor da loja de móveis. Mas compensou porque nos fez um preço excelente. Pena as mesas só chegarem no fim de Janeiro.

Adiante.

Zarpámos via A2 para Almada e pouco tempo depois estavamos no Gongfu. O Cunhado foi também, para experimentar. Foi uma boa aula, menos cansativa que o habitual, mas mais direccionada í  técnica, ao pormenor. Sempre uma oportunidade para melhorar as formas.

O Cunhado sofreu um bocado, porque como era iniciado esteve a aprender as formas básicas, repetindo-as até perto da exaustão. Acho que ele gostou, espero que recupere depressa. :)

Fim de noite aborrecido. O Natal está quase aí­, o que, sinceramente, não me impressiona minimamente. Durmam bem.

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Afinal o mundo não acabou

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íšltimo dia do ano 2000. Tanta coisa e afinal, o mundo não acabou, a 2000 chegámos e de 2000 passámos. Hoje finalmente tiraram-se as dúvidas quanto í  passagem do milénio. Quem defende que 2000 foi a passagem para o terceiro milénio e quem defende que, não tendo existido ano zero, o terceiro milénio só começa […]

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Natal

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