Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Quando o despertador tocou í s 8:35 fiquei um bocado aparvalhado a tentar perceber exactamente o que raio tinha eu que fazer… demorei uns 20 segundos a lembrar-me do Gongfu. Depois lembrei-me e levantei-me, não sem algum pesar por uma manhã de sono deitada “fora”. Claro que manhãs de sábado com Gongfu NUNCA são deitadas fora, como acabo sempre por perceber, depois dos primeiros 10 minutos de aula.
A aula de hoje comçou com Taijiquan, como sempre. Fizemos uma coisa chamada “centro”, que nunca tinha feito. A verdade é que no ano passado fui a muito poucas aulas de Taijiquan. A aula de Shaolin baseou-se outra vez nos exercícios de Qin Na. Ainda tive um dos meus freak accidents, em que um dedo da mão esquerda começou a saltar freneticamente, mas de resto aguentei bem o treino. Fiquei com o Godfather a tentar aprender bem o primeiro Qin Na, para ver se captamos os pormenores em vez de avançarmos para o segundo, terceiro, etc… sem saber nenhum bem.
À tarde, o Cunhado veio fazer-nos uma visita. Trazia uma maleta com material de pintura a óleo muito porreira e que me despertou mais uma vez a memória do gozo que é pintar. Vimos uma grande parte do “Meaning of Life”, que estava a dar no Telecine e depois vimos mais um filme manhoso, chamado “Stigmata”. Os actores, embora goste bastante das caras deles (Gabriel Byrne e Patricia Arquette), não são grande espingarda, a história era muito fraca e a constante sensação de estar a ver um videoclip acaba por ser aborrecida. Enfim, deu p’ra passar o tempo.
Jantámos no italiano, o Cunhado ainda me resolveu mais uns problemas com o meu Linux e depois bazou, já mais para lá do que para cá. Eu fui-me deitar que isto de levantar í s oito e meia e ter três horas de treino dá um certo quebranto.