Dia em Lisboa

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Levantar í s 7 da manhã (para quem se deitou 4 horas antes), já não é bom. Ao chegar a Lisboa, dei com o Metro parado por avaria. Claro que a fila para os táxis entrava pela estação da CP a dentro… Dei corda aos sapatos para a Praça do Comércio na esperança de encontrar um táxi, mas nada.

Ao chegar ao Campo das Cebolas já as castanhas de ontem me davam cólicas diabólicas, o que é simpático, porque rima. A Dee telefonou-me nesta altura: era a vez dela dar com o metro parado, com a única vantagem de poder ir apanhar outra linha ao Rossio, eu como ia para o Parque das Nações, não tinha grande escolha.

Bom, acabei por conseguir um táxi, na Baixa. Fiquei surpreendido com a dificuldade que tive em apanhar um, mas não ando muito de táxi, não sei se será sempre assim…

Encontrei-me com o Godfather no Vasco da Gama e fomos então í  reunião, felizmente com pouco atraso.

Depois fomos ao VG, o Godfather aproveitou para comprar um casaco e uma camisola para o engate e no entretanto a Dee veio ter connosco. Almoçámos na Portugália e conversámos um bocado, o que foi especialmente agradável.

A Portugália tem uma vista sobre a frente do rio que é bestial, faz-me pensar como seria óptimo viver no Parque das Nações. O dia hoje estava especialmente conturbado, nebulosamente falando. E mais uma vez me dei conta como prefiro ir-me sentar numa esplanada num dia assim, com o céu completamente encoberto, com formações nebulosas de um cinzento escuro sobrepostas a outras, mais claras, quase verdes, do relfexo do rio, águas agitadas, vento e chuva, do que num apalermado dia de céu azul e solinho.

Era capaz de ficar horas a olhar para os padrões das nuvens e da água num dia de tempestade e sinceramente, num dia de sol, acho que preferia estar a jogar Quake.

Não sou nenhum gótico deprimido, simplesmente gosto de mau tempo.

Aproveitei a visita ao Vasco da Gama para comprar uns auscultadores AKG para substituí­r os meus Philips baratuchos que estavam a ficar rotos de tanto quake. Comprei uns AKG K.66, espero que sejam bons.

Ao voltar para casa tinha mais uma daquelas tardes de pânico í  minha espera: problemas de contabilidade, coisas mal explicadas, mal organizadas, papéis em falta, enfim, um dia tí­pico num final de trimestre.

Lá consegui mais ou menos orientar as coisas, não sem deixar alguns volumosos problemas para resolver amanhã. Fiquei a trabalhar até í s cinco da manhã para compensar não ter tido tempo de pegar numa linha de HTML o resto do dia.

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