Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Levantámo-nos cedo e fomos para Lisboa, ver uma casa na Penha de França cuja visita tínhamos marcado ontem. Infelizmente ficámos um pouco desiludidos.
A casa era porreira. Era mais ou menos do tamanho da nossa, tinha uma sala muito gira com paredes apaineladas a estuque, um chão bestial de tábua corrida, muito bem recuperado e envernizado e umas divisões bastante razoáveis para uma casa dos anos 20 em Lisboa.
O que nos desiludiu foi que o anúncio falava numa sala de 25 metros quadrados e outra de 28, por 24 mil contos… ora isto parecia mentira. E era mesmo. Os donos da casa não me pareceram do tipo de aldrabarem, não sei se se terão enganado a medir, se o quê, mas não havia sala nenhuma com dimensões dessas.
Com a nossa bonificação a perder, não temos nada a ganhar em nos mudarmos já a menos que seja para uma casa mesmo boa… por exemplo… uma cuja duas das quatro assoalhadas tenham mais de 25 metros quadrados… :/
Foi pena, ficava num prédio giro, numa rua gira, perto do metro.
Como estávamos em Lisboa e tínhamos umas compras para fazer fomos ao Colombo, que estava deserto, o que ajudou. Trouxemos um candeeiro de papel como queríamos (daquelas esferas), quatro almofadas coloridas, um conjunto de lençóis e capa de edredão pretos e fronhas de almofada em pano cru com caracteres chineses, muito giras.
De regresso passámos em casa dos meus pais para ir buscar a estante dos CDs do meu pai que vai ficar para nós, já que ele vai mandar fazer uma nova.
Voltámos para casa e eu fui-me encostar, porque estava com sono. Dormi a tarde toda, até í s 6, o que embora seja chato por ser um pouco inútil, soube-me especialmente bem.
Levantei-me para ver o Porto dar dois ao Benfica, o que, diga-se, já nem me incomoda. Enfim, um Sábado razoavelmente bem passado.
Agora estou com o Napster a sacar a “Danse Macabre” do Camille Saint Sí¤ens, que é uma das minhas peças “clássicas” preferidas. Tem um ambiente fenomenal.
É fantástico como há tudo em MP3…