Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Se no dia 17 fiz uma crítica í TVI, depois de ter sofrido para ver o X-Files e o Seinfeld, hoje tenho que assinalar a diferença enorme que notei ontem. Bem, os intervalos continuam a ser enormes, o que é compreensível, enfim, a TVI não é o maior canal Nacional e deve precisar do dinheiro. Mas o X-Files teve só um intervalo. O Financial Times deu separadamente, em vez de aparecer enfiado num intervalo. Ambos os episódios do Seinfeld deram inteiros e sem intervalos (apenas com um intervalo entre os dois), e até o genérico final eles passaram.
A Dee sugeriu que terão recebido muitas cópias do meu mail :)
De toda a forma, foi muito mais agradável ver as séries.
Fui há bocado comprar a Exame Digital, número dois. Temos uma foto da nitro na capa e um artigo sobre nós na página 66. Esta era a tal entrevista que tinhamos feito para a exame em Março.
Estive a almoçar e a ver o Euronews e vi que o Stephen King está a lixar as editoras. Vai publicar um novo livro, chamado The Plant, inteiramente online. Os primeiros dois capítulos são de pagamento opcional, no valor de um dólar. Se ele receber pagamento de pelo menos 75% dos downloads feitos, então escreve mais um capítulo e assim sucessivamente até acabar o livro ou desisitir por ninguém pagar.
Acho fenomenal. Os escritores de ficção científica, como o George Orwell, que preconizaram o domínio das pessoas através do uso da tecnologia esqueceram-se de imaginar um cenário alternativo em que “Power to the people” pudesse tornar-se cada vez mais real precisamente pelo uso dessa mesma tecnologia global.
Os artistas podem editar o seu próprio trabalho e vendê-lo ao preço que acham justo (quanto acham que ganhará o Stephen King, se 1 milhão – e é pouco – de pessoas pagar o primeiro capítulo do livro dele?… imaginem 30 capítulos), e o público pode aceder a essas obras por preços que são uma fracção do que pagariam se estivessem envolvidas editoras, gráficas, distribuidoras e lojas.
Se o MP3 tivesse um som melhor…