Férias e casamentos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Férias, dia 1.

Estou de férias, estamos todos de férias na nitro, por um bocadinho, para descansar a mioleira. Sobretudo para isso… não vamos propriamente passear ou coisa do género, embora até tenha umas voltas planeadas.

O primeiro dia começou bem, com um casamento. Eu não costumava ir a casamentos, curiosamente… nunca tinha ido a nenhum, para mim eram um acontecimento mí­tico que se passava em terras distantes e com o qual eu nunca tinha nada a ver.

Casei-me, eu sei… mas o meu casamento foi, no mí­nimo, diferente dos habituais… A noiva foi de azul, não houve fotógrafo nem videografo, o convite tinha caricaturas e convidava todos para o Saloon ao meio-dia, não trocámos nomes, almoçámos todos num restaurante e não num salão só para casamentos e comemos lambujinhas e bifalhões em vez de sopinha e carne assada.

O meu casamento foi mais giro.

Desta vez o casamento foi no registo o que já nos poupou a uma sessão de igreja… Eu imaginava que se alguma vez me sentasse numa igreja durante uma missa ou celebração religiosa tipo casamento, começaria a fumegar e eventualmente teria que sair para não pegar fogo í s cadeiras. Mas na verdade deus não deve saber distinguir os hereges assim tão bem como isso e portanto acolhe-me na sua casa, como se costuma dizer.

Pelo menos tem ar condicionado.

Depois do casamento propriamente dito fomos para o elegante relvado/fontanário do pavilhão dos desportos de Almada tirar belas e inspiradoras fotos… Devem sobretudo ficar originais, visto que só lá estavam mais quatro grupos de casamentos… naquela altura, claro.

De seguida fomos para o almoço. Felizmente faltou a luz, porque estavam a tocar os “melhores êxitos pimba para casamentos” quando entrámos e a falta de electricidade salvou-nos do sofrimento atroz. Confesso que a carne assada com ananás não estava má.

Passado um bocado estávamos todos secos. Eu, a Dee e o Cunhado estávamos completamente podres dos dias anteriores e só querí­amos um sí­tio confortável e obscuro para dormir umas horinhas. Conversámos um bocado, jogámos Mulg no Palm e quando a oportunidade surgiu, como diria o big Chris: “If the oportunity is there, you should take the oportunity, if it’s there”…

…Zarpámos rumo a casa e viemos beber uns cafés para ver se a coisa ia ao sí­tio. Estivemos a ver o “Lock, Stock and Two Smoking Barrels” em DVD. Fartá-mo-nos de rir, eu e a Dee pela terceira vez, o Cunhado pela primeira, que nunca tinha visto o filme.

Um dos melhores filmes de sempre, sem dúvida… “It’s a deal, it’s a steal, it’s sale of the fucking century… in fact… fuck it Nick, I think I’ll keep it.”

Vejam.

O Cunhado esteve a dar uns bailes do SWAT, já percebi que ele tem uma calma especial para jogar aquilo que funciona melhor que as minhas tácticas um pouco í  Rambo. Entretanto fiquei bastante maldisposto e estive í  beira de ligar ao Gregório do grande telefone branco, mas a minha salvadora descobriu-me um Motilium efervescente no fundo de uma gaveta e comecei a melhorar aos poucos… afinal parece que a carne assada não combinou bem comigo.

Final de noite com pizza e Q3F.

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