Vi hoje um documentário sobre a Ópera de Sydney e aprendi umas coisas que não sabia, nomeadamente que o projecto original é bastante diferente (sobretudo por dentro) do que acabou por ser feito. Ao que parece, a política tomou conta da construção, numa situação que fez lembrar a nossa querida terrinha. O fulano que estava a dirigir a obra, um dinamarquês, de quem eu agora tinha que me esquecer o nome, trabalhou qualquer coisa como 9 anos naquilo, procurando todas as soluções para construir um edifício tão fora do vulgar numa localização tão estranha. As ideias dele para o interior eram também espectaculares
Ele estava a construir já havia seis anos e previa o final do projecto em ano e meio. Tinha gasto vinte e tal milhões de dólares. À boa maneira portuga, toda a gente estava contra o projecto, pelo tempo que demorava e dinheiro que gastava. Depois das eleições, o ministro da tutela tomou conta do projecto, conseguiu afastar o dinamarquês e alterar todo o projecto de forma que a Ópera extremamente invulgar por fora é extremamente vulgar por dentro. Não só isso, como foi pressionado pela cadeia de TV ABC a inverter a funcionalidade do edifício, transformando a sala maior em sala de espectáculos e a mais pequena em ópera.
Portanto, hoje em dia, aquela que é uma das mais famosas Opera Houses do mundo não pode exibir a Aí¯da, porque não tem espaço.
Enfim…
Também passei alguma roupa a ferro, mas pouca, porque me começou a doer a cabeça e não me apetecia nada continuar.
Ainda vi o Benfica ganhar 3-0 ao Guimarães e joguei uns Quakes, enfim, nada de extraordinário.
Hoje passei a esmagadora parte do dia de volta de mySQL a tentar fazer e importar backups de bases de dados, o que foi uma seca acrescida pelo facto do server em questão estar lento cumá porra.
Fui também aos Correios e tentei ir ao Banco, mas ambos pareciam locais de concerto dos Metallica, pelo que desisti do banco e estive quase uma hora nos correios. Que seca. Isto dos feriados e mais a greve dos serviços postais encheu os correios de pessoal. Gosto especialmente dos desempregados e reformados que vão levantar os respectivos subsídios e pensões e são também os que mais se queixam do tempo que ali passam… queixam-se, queixam-se, queixam-se como se tivessem muito para fazer… nus estão desempregados e os outros reformados, têm a tarde toda para ficar nos correios í espera de receber o dinheiro, mas não se calam.
A meio da tarde resolvi ligar ao ADSS para saber novidades e tudo continua bem, ao que parece. A criança é linda, ou como dizem na Voxx: “O miúdo é lindo, carago” e a mãe está em merecida recuperação. O pai está notavelmente babado embora tente disfarçar. O que não consegue disfarçar mesmo nada é o cansaço moral que está obviamente a sofrer com o seu desterro, vamos ver se volta depressa ao famoso aconchego do lar.
A nitro vai encomendar os upgrades indispensáveis do Adobe Golive para versão 5 e eu estou agora a downloadar o novo programa que permite fazer flash, da Adobe, que é uma Beta pública, para decidirmos que software usar para nos lançarmos nesse maravilhoso mundo da animação vectorial online.
Os meus pais regressaram hoje de mais uma excursão europeia pela íustria, Hungria e República Checa (acho que também deram um pulo í Eslováquia, mas não quero estar a mentir.
Adorei agora ler o diário do cunhado, por pouco não lia, grande truque, começar a entrada com “Domingo, dias sempre estranhos…”, que era a entrada que estava no diário dele há meses, a apodrecer. Felizmente tinha duas entradas novas para ler… agora vou ver o da Kat e… aha! O tal prog da Adobe já está downloadado, vamos a isto.
Acordei cedo para ir a umas reuniões com o Nelson e descobri que estava completamente feito num oito da sessão fotográfica… é que ainda foram quase 3 horas de malabarismos para fazer as fotos. Estava com uma dor nas costas como nunca tive.
E tive-a o dia inteiro, até aplicar em mim mesmo uma manobra de qigong que fez um audível crack nas vértebras do pescoço e parou a dor. Pelo menos durante algum tempo, depois regressou, deitei-me cedo e dormi para aí duas horas, até perto da uma da manhã, talvez.
Depois acordei outra vez com a monstra dor nas costas. Fiz montes de exercícios e estive quase meia-hora deitado no chão duro para ver se ajudava, ma não ajudou grande coisa. Como não consegui dormir fui jogar Sims.
Adoro jogar com a minha nova família, a família Manson: Charles, Marilyn e Shirley. São horríveis. O Charles Manson é já criminoso de profissão e nos seus traços de personalidade coloquei apenas “active” e “neat” no máximo… portanto assim que ele fala com alguém a primeira opção é logo “insult”, já que não tem um único ponto de “outgoing” ou “nice”. Já espancou a própria filha varias vezes e é extremamente difícil controla-lo, muitas vezes estou a jogar com outros Sims e lá vem ele do fundo aplicar um par de estalos sem razão aparente. É um psicótico, aliás, como sabemos.
Montei a minha primeira sanita exterior, tudo o que é preciso é uma parede pequena no jardim e podem montar uma sanita, não é preciso mais nada e assim os Sims podem aliviar-se ao ar livre.
Entretanto as minhas Roomies já têm montes de dinheiro e amanhã devo muda-las para a casa grande (não a maior de todas, a outra), porque estou farto do pardieiro onde vivem.
Ontem foi 25 de Abril, viva eia. Acho que este país cada vez está mais decadente a celebrar a revolução, mais valia desistirem e transformarem finalmente tudo numa espécie de 4th of July… a conversa é sempre a mesma, as TVs vão entrevistar jovens imberbes que não viveram a revolução e perguntar-lhe o que acham para eles dizerem que sem o 25 de Abril não podíamos falar, porque é tudo o que lhes ensinaram. Depois lá aparecem as imagens do Soares a voltar do exílio, o Cunhal ainda só com 190 anos, dos tanques e etc. Enfim, eu compreendo que no fundo o pessoal que na altura fez oposição ao sistema, tenha finalmente compreendido que o que é bom mesmo é estar daquele lado e se pudessem ficavam lá.
Hoje fui com os meus sócios para Lisboa ter com um fotógrafo chamado Max Wallgren que foi fabuloso. Adorei “trabalhar” com ele :) Agora até já pareço um modelo a falar. Ele foi tirar “duas” fotos para a revista Ideias & Negócios onde deverá sair uma entrevista com a nitro, lá para Junho. O tipo era bestial, arquitectou umas fotos muito giras e no meio da relva, í beira do Tejo em Belém armou um estúdio fotográfico, com flash ligado a um gerador e tudo, sensacional. Divertimo-nos para variar.
Para tornar a situação mais divertida passou o Jorge Sampaio com mais um tipo que eu não reconheci, para um lado e depois para o outro… eu pensei “deve ser o estadista mais fácil de assassinar, se alguém quiser”; mas também é agradável pensar que o Presidente pode passear junto ao rio sem ter medo de ser abatido nem precisar de escolta policial. Passou ainda um nosso ex-cliente… estávamos na altura os três deitados no chão í molhada… Ainda bem que é ex-cliente, não vamos ter que lhe explicar o que se passou.
Domingo, dias sempre… não! NíƒO! OK… Vi hoje um documentário sobre a Ópera de Sydney e aprendi umas coisas que não sabia, nomeadamente que o projecto original é bastante diferente (sobretudo por dentro) do que acabou por ser feito. Ao que parece, a política tomou conta da construção, numa situação que fez lembrar a nossa […]
Hoje passei a esmagadora parte do dia de volta de mySQL a tentar fazer e importar backups de bases de dados, o que foi uma seca acrescida pelo facto do server em questão estar lento cumá porra. Fui também aos Correios e tentei ir ao Banco, mas ambos pareciam locais de concerto dos Metallica, pelo […]
Acordei cedo para ir a umas reuniões com o Nelson e descobri que estava completamente feito num oito da sessão fotográfica… é que ainda foram quase 3 horas de malabarismos para fazer as fotos. Estava com uma dor nas costas como nunca tive. E tive-a o dia inteiro, até aplicar em mim mesmo uma manobra […]
Ontem foi 25 de Abril, viva eia. Acho que este país cada vez está mais decadente a celebrar a revolução, mais valia desistirem e transformarem finalmente tudo numa espécie de 4th of July… a conversa é sempre a mesma, as TVs vão entrevistar jovens imberbes que não viveram a revolução e perguntar-lhe o que acham […]