Artur, 47 anos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Mais um festejo. O meu pai fez anos. Parabéns.

Faz toda a gente anos nesta altura, ao que parece.

Desta vez foi a famelga toda para o Monte da Caparica a um restaurantezinho pequeno, mas bem arranjado onde se comeu ESTUPIDAMENTE BEM! Aconselho… se estiverem para estes lados vão ao “Chafariz”, fica na Rua do Chafariz Público, no Monte da Caparica (primeira í  esquerda, quando se entra no Monte).

Comi uma espetada í  Madeira em pau de Louro que estava sensacional.

O meu pai recebeu cerca de oito CDs, acho que 90% eram do Bowie :) Recebeu também a Zip drive (250), que comprei í  Máquina na quinta-feira e montei quase í  primeira no comp do meu pai (quase, porque o software crashou o windows e tive que reinstalar). Pena não ter comprado uma Zip para ele experimentar, mas pronto.

Ainda tive tempo de reinstalar o Windows í  minha mana, porque… enfim, interessa lá porquê, já sabem como é, o Windows serve só para duas coisas: instalar e reinstalar.

Já ao fim da tarde apareceu o Cunhado por cá e ficou para jantar. Vimos um bocado do Matrix em DVD, ele experimentou um Quake aqui que corre melhor (ainda falta implementar umas coisas gráficas no Linux para correr bem) e depois esteve a experimentar Sims e ficou completamente viciado… Acho que foi para casa porque estava cansado, porque senão tinha ficado agarrado ao Sims.

Agora estou a aproveitar o download do novo Point Release do Quake III Arena, que saiu no dia 15 e eu ainda não tinha, para escrever o diário, que já não levava actualização há quase uma semana.

Nota interessante: em casa do meu pai tocava hoje um CD do meu tio Zé Paulo e í  noite tinha um mail dele a dizer que também me vai mandar um CD. Sempre gostei muito da música dele, fico í  espera do CD.

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Ressonância magnética

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Mais um dia, mais uma nova experiência.

Hoje ui ao HGO fazer o top of the pops dos exames médicos, segundo os meus pais. Uma Ressonância Magnética. Não se preocupem, mais uma vez, não tenho nada.

Este exame serviu para provar mais ou menos que aquela des-sensitização na face que tive há umas semanas não se deveu a qualquer problema ou doença mais grave, mas apenas ao stress. Uma somatização, portanto.

As coisas que eu tenho aprendido ultimamente.

Então cheguei lá com os meus pais que foram, como sempre, super e me fizeram companhia. Tive que entrar para um vestiário (começo a conhecer bem os vestiários do HGO), despir-me e vestir uma bata do Hospital, como é costume nestas coisas.

Depois deitei-me na máquina. Adorei a máquina, digo-vos já. Se tiverem que fazer um exame, façam este, é giro. Tive que meter a cabeça num encaixe que a fixou e ainda levei tiras a prender o queixo e a testa, tudo para não mexer o “cervrozinho” que era o que eles queriam apanhar.

A seguir fui para dentro do tubo, o que, para quem já viu o 2001 é uma verdadeira odisseia (perdoem o trocadilho barato). A qualquer altura espera-se ouvir “I feel much better now, Dave”. Mas não.

Os olhos são para manter fechados, isto, penso eu, para o pessoal não entrar em pânico ao ver-se enfiado num cilindro completamente fechado onde mal cabia mais uma mosca.

A seguir ouvem-se ruí­dos, ruí­dos tipo metralhadora, o que me pí´s imediatamente em modo de Quake. A enfermeira disse-me que tinha que ficar calmo e muito quietinho, então comecei a usar os sons da máquina para simular um round de Quake. O exame decorria e eu ia imaginando frags, gibs, excellents… ia adormecendo.

Demorou vinte minutos, saí­ e pronto.

O meu pai falou com a colega que fez o exame que disse que numa primeira vista não havia qualquer problema, portanto, estou oficialmente maluquinho, ou como dizem os ingleses: certified.

Era um dia já cheio, mas ainda parti para Lisboa, rumo í  baixa onde fui com a Dalila para comprar prendas para o meu pai que faz anos amanhã e eu ainda não tive tempo de comprar nada.

Compramos-lhe o “Station to Station” do Bowie e um tank top para o ginásio, super simples, da Nike.

Depois fomos para casa do ADSS, para ele nos dar uma boleiazinha até casa do cunhado que festejava hoje o aniversário de segunda-feira.

Estava lá o ADSS e a sua Juí­za que está LINDA DE MORRER e também significativamente mais grávida do que a última vez que a tí­nhamos visto. A criança está disposta a enfrentar o mundo em breve… e reparem… não vai chamar-se Pedro… o que, bom, enfim…

Fomos num Fiat Panda pela Rua das Pretas e por ali acima, ruas quase a 90 graus, até casa do Cunhado que, para quem não sabe, fica tipo, no alto do Everest, só que em Lisboa.

Fomos os primeiros a chegar, mas depois chegou o pessoal todo… Careca e Miss M., GK e Lena e a fabulosa Kat.

Tenho andado cheio de vontade de dizer í  Kat que a adoro e que acho que ela é absolutamente o máximo, mas tenho medo que ela ache que eu estou parvo. Por isso, deves ler aqui Kat: és o máximo. A irmã do ADSS e o namorado ainda apareceram e ficaram um bocadinho e depois foram-se.

Estivemos até í s tantas a cantar músicas dos Pythons e do South Park… ninguém conseguia parar de cantar a do South Park, do Saddam: “Some people say that I am evil, they may be right, they may be right… but I can change, I can change…”. Enfim, um gozo. Há fotos.

Espero ansiosamente a publicação das fotos que deve ser feita pela Kat, acho.

Já a horas semi-indecentes ainda jogámos um pouco de Quake no Sofá ligado í  TV do Cunhado (o Sofá, entenda-se, é o comp portátil do Cunhado e não uma peça de mobiliário), mas o Quake 3 jogado com um pad-mouse de um portátil é um exercí­cio inútil em suicí­dio recorrente.

O Careca deu-nos boleia, como sempre. Obrigado, mais uma vez, eu sou demasiado nabo para levar o carro para Lisboa.

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my $cunhado = 25;

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Monday, monday… é uma canção, alguém sabe de quem? Ninguém…? The Mommas and the Papas. Enfim, deixemos esta nostalgia hippie para trás.

Foi uma segunda-feira com alguma piada, mas um pouco frustrante. Estive a fazer cartoons, que é uma coisa muito gira, mas que leva um tempo dos diabos e produz muito pouco em muito tempo.

Ao fim do dia fomos com a Scully e a Amarela á vet. Fiquei abismado… esperava que levasse para aí­ uns quinze dias até a Scully tirar os pontos, afinal a vet chegou lá hoje com uma tesoura e zás zás zás. Só ficou um ponto que vai lá tirar ainda esta semana… incrí­vel. Não teve nada a ver com a Pantufa ou a Michelle que andaram que tempos com pensos e pontos na barriga. Novas tecnologias em cirurgia felina, sem dúvida.

A Amarela está com petéquias nas orelhas o que é mau sinal. Coitada… já não sabemos o que lhe fazer mais. Agora temos que parar com os medicamentos para os fungos porque podem ser a causa destas petéquias (são manchas de sangue por baixo da pele devidas a problemas de coagulação e hemorragias cutâneas, tanto quanto sei.)

A Dalila foi trabalhar í  noite e eu fiz mais uma sopa que, pelos vistos, ficou óptima. A Dalila adora… eu, esta, ainda não provei, mas a anterior estava óptima. É preciso sublinhar que nós os dois detestamos sopa. Pelos vistos eu devo ser um master soup maker (uma espécie de soup-nazi do Seinfeld).

Ainda joguei dois péssimos Quakes com o Nelson… não percebemos bem o que se estava a passar, mas estávamos a levar abadas dos bots que não era brinquedo… muito estranho, tendo em conta que costuma ser ao contrário.

E, claro, o Cunhado fez hoje 25 aninhos, que é como quem diz

my $cunhado = 25;

Que é o máximo de cromice que consigo oferecer neste momento. Parabéns.

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Nada como não fazer nada

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Um verdadeiro Domingo. Nada como não fazer nada.

Passei a tarde toda a jogar quake com o Nelson e com o Cunhado, que já tem o demo e está a dar os primeiros passos no Q3A.

À noite fui até casa dos meus pais ver o que se passava com o comp da minha mana. Ao que parece, é uma reinstalação do windows on the way, mas por agora deixei-o assim, porque ela consegue trabalhar em safe mode e eu não tinha os CDs todos para lhe instalar o que ela precisa, volto lá outro dia.

Aproveitei para ficar por lá e ver o Boavista-Benfica que foi uma banhada monumental quando o Boavista empatou no último segundo de jogo. Que seca.

Voltei para a casa a 200 í  hora para vir para mais um jogo de Quake. Desta vez o cunhado já tinha estado a treinar e foi uma sessão de Quake daquelas que apetece mesmo, estávamos a jogar com timelimits de 50 minutos e fazí­amos sempre perto de 200 frags entre os três, com uma vantagem sempre de 50/60 sobre os bots.

Ainda temos que formar um clan e jogar contra humanos um dia destes. Mas até lá, preciso de arranjar uma ligação melhor que um 28.8.

Amanhã é segunda-feira… não se cansem muito, já falta pouco para o próximo fim de semana!

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Potenciais evocados

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje levantei-me í s sete, completamente feito num oito, graças í  Scully que não parou a noite toda e não me deixou dormir, embora me tivesse deitado cedo.

Fui para o HGO (que por esta altura já devem saber o que significa). Tive sorte, havia montes de sí­tio para estacionar, o que foi logo um bom começo. Depois fui ao Piso 3, exames especiais, esperei um bocadinho e por volta das nove e meia entrei para fazer uns exames chamados “potenciais evocados” visuais, auditivos e sensitivos. Foi muito giro! Não esto a brincar… se tiverem que ir ao Hospital fazer exames médicos, escolham estes, são o máximo (mas não podem ter medo de agulhas).

Então foi assim: O primeiro exame foi o auditivo. Todos eles começaram da mesma forma, a técnica de neurofisiologia (é assim que se chama), espeta uma série de agulhas com certa de um centí­metro de comprimento, na pele, em vários sí­tios. Para o primeiro exame foi na orelha, na cabeça e no peito, peto da claví­cula (se não estou em erro… já não me lembro muito bem).

As agulhas não custam nada a espetar, uma picadinha e pronto… pode fazer impressão olhar e ver a agulha ir por ali dentro, mas sinceramente, é preciso ser muito mariquinhas. Às agulhinhas (que têm uns terminais na outra ponta), são ligados uns cabos que depois são ligados a um aparelho que, não perguntem, não sei o que faz. Imagino que registe actividade eléctrica no sistema nervoso, mas não posso garantir.

A seguir colocou-me uns auscultadores para fazer o teste. Não é preciso fazer nada nestes testes, apenas estar lá. Os phones começaram a emitir estática do lado esquerdo e estalidos *click*click*click* (que eu mais tarde descrevi ao Nelson como *quake*quake*quake*), durante um minuto ou dois, depois pausa, depois outra vez… depois o outro lado e já está.

O exame seguinte fio o de sensibilidade que foi, talvez, o mais giro. As agulhinhas mudam de sí­tio, embora algumas fiquem onde estavam e levei mais umas extra nos braços e atrás do pescoço. A seguir encostam-se os terminais (dois bastonetes de aço, ligeiramente pontiagudos), de um aparelho próprio (vejam a minha linguagem técnica), ao pulso. Perderam-se nos parêntesis? O meu diário começa a parecer-se com LISP? Então eu simplifico: encostam-se ao pulso dois ferrinhos que saem de um aparelho tipo comando de TV.

O raio da coisa começa a fazer passar corrente (sim, eléctrica, claro). É ligeira, depois aumenta. Não dói, não faço ideia que voltagem seja. Quando confirmei que sentia a corrente a passar, a senhora procurou com os terminais, o nervo que queria e adivinhem: quando encontrou a mão começou a mexer sozinha! SENSACIONAL! Quatro dedos da minha mão (o dedo mindinho é controlado por um nervo separado, por isso não mexia), estavam aos pulos. Mas não eram pequenos abanões, acreditem, estava mesmo a abrir e fechar os dedos completamente involuntariamente. Giro.

Para o teste ao dedo mindinho os terminais são colocados mais contra o lado do pulso.

A seguir, as pernas. Com mais agulhas (joelho, parte de trás do joelho e canela e dois nas costas ao longo da coluna, sendo que o lombar foi o único que doeu) e os terminais eléctricos colocados junto ao calcanhar…. and look at them go! Os meus pés a contraí­rem-se de uma forma que acho que nem voluntariamente consigo.

O último teste foi o visual. Uma pala num olho e um écran cheio com um quadriculado preto e branco. Depois de recolocadas as agulhas, o quadriculado trocava, os pretos a brancos e vice versa, ritmicamente, durante um minuto ou dois. O mesmo repetiu-se para padrões de quadriculado cada vez mais pequenos.

Como estava podre de não ter dormido, estava-me a custar prestar atenção ao écran, por isso este teste foi muito cansativo e teve que ser feito duas vezes para um dos olhos.

Pronto, foi isso. Já sabem… testes giros: Potenciais Evocados. Uma forma diferente de passar duas horas.

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Artur, 47 anos

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Potenciais evocados

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