Estou todo moído da aula de kung fu de terça-feira, não sei bem como vou conseguir fazer a de hoje, mas vamos ver…
Entretanto, se ontem foi um dia calmo, hoje foi um dia agitado, isto em termos de trabalho, claro. É sempre assim, um dia calmo nunca é bom, significa sempre que no dia seguinte nos vai cair tudo em cima.
Enfim, a experiência tem mostrado que já não vale a pena entrar em pânico, as coisas vão ao sítio por si mesmas, quase.
Entretanto a maquete que comecei ontem está pronta a ser mostrada ao cliente, which is nice. Vamos ver se ele gosta. E enquanto vai e não vai chegou mais um pedido de orçamento, um novo potêncial cliente.
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A aula de kung fu de hoje foi arrasadora e juntamente com a de terça-feira, basicamente, deu cabo de mim.
Pela primeira vez fiz treino de pontapé com alvo (um saco de pancada obviamente). O início da aula deu logo cabo das minhas pernas com alongamentos daqueles que gritam “Hás-de fazer a esparregata nem que fiques sem pernas”. Fiquei logo moído.
Depois o tipo que estava a segurar o saco não segurou bem e o meu pé resvalou num dos pontapés, magoei-me no joelho e acabei em cima das armas (felizmente são só bastões e um sabre que não está afiado).
Magoado no joelho ofereci-me para segurar eu o saco para os outros poderem todos treinar. Boa ideia até à altura em que um dos meus colegas falhou um chuto e acertou… em mim, claro. Com toda a força (que eu aprendi que é mesmo muito pouca, incrível como se descobre que ninguém praticamente tem força para dar um valente pontapé num saco). Enfim, vim para casa um bocado moído.
Voltei ao lugar dos malditos, leia-se hospital Garcia de Orta. Também conhecido como “parque de estacionamento grátis” ou: “stress? fuja dele! deixe o seu carro no estacionamento do hospital e vá para Lisboa descansado!”.
Bom, cheguei ao Hospital perto das 10:20 e à consulta perto das 11:10, ou seja, quase uma hora para conseguir estacionar o carro no parque do Hospital. Mas como já tive esta conversa antes, vamos passar à frente…
Fui à urologia (quarto piso, para quem quiser saber), ter com o médico (não cito nomes sem autorização dos respectivos advogados). Demos um salto à Imagiologia (primeiro piso) para levantar as minhas radiografias e voltámos para a Urologia (adivinharam, quarto piso), para o médico as ver.
Viu-as.
Não tenho nada. Não é óptimo?
Por um momento pensei que, já que me tinha dado ao trabalho de fazer três preparações e um exame com partes dolorosas, já que tinha feito uma canalização de uma veia que fez hemorragia e me valeu um grande hematoma no braço durante duas semanas… mais valia ter qualquer coisa, não é?
Mas não, não é. Na veradde prefiro não ter nada, claro. Não tenho, portanto, nada. Rins perfeitinhos e simétricos, sem cálculos (é bom saber que não tenho rins calculistas), ureteres muito direitinhos e com um calibre que faria inveja ao Dirty Harry e uma bexiga perfeitamente regular, que enche e vaza na perfeição. Aqui está um belo texto para um anúncio de solteiros!
Jov. S. M., sol, b.p, rins simétricos, ureteres bem calibrados e excelente bexiga regular, proc. S livre, 25-30 anos para convivio.
Hehehehe… aaaaaaaaah, bom, vou jogar Quake III Arena…
Hoje aconteceu uma coisa que eu achei fenomenal. Eu já adoro a Black Star, uma loja online de filmes, mas agora fiquei devoto.
Cheguei lá, encomendei o Matrix em DVD e uma hora depois chegou um e-mail a dizer que estaav a caminho. “Shipped”. incrivel… uma hora! Agora só me espanto ainda mais se, antes do fim de semana, o filme chegar.
Uma nota ao ADSS: acda vez que entro no teu diário tenho um problema… tens lá uma palavra, uma palavra maldita: “carnaval”. Pedia-te que tirasses, mas não peço, porque não tenho nada a ver com isso. Mas ODEIO carnaval.
Outra coisa… Áustria, países nórdicos? É melhor veres o mapa, a Áustria não é um país nórdico…
E pronto, mensagens dadas.
O dia de hoje foi particularmente agradável porque na minha audição por ordem alfabética de todos os meus CDs, cheguei finalmente ao Mike Oldfield, alguns destes albums já não ouvia há muito tempo. Nota à maioria dos diaristas: diz-se “há muito tempo” e não “à muito tempo”, como já vi escrito milhares de vezes nos vossos diários.
Desculpem lá esta de estar a dar secas hoje, mas são várias coisas que me andavam atravessadas :)
Hoje vou parar com o Pacinone e vou passar para uma coisa que parece mais interessante: Remeron. Vou citar algumas partes da bula: possíveis efeitos secundários – diminuição da vigilidade e/ousonolência (é isto que eu quero); tonturas ocasionais, sensação de desmaio e de mau estar, especialmente quando se levanta rapidamente de uma posição de repouso (ou seja, ficar deitadinho se possível) e o meu preferido: crise de mania.
Genial, espero ter diversas crises de mania, seja isso o que for. Kat, não estás sozinha, também já tomei ansiolíticos e agora passo para os antidepressivos. Mas não se preocupem, não estou especialmente deprimido, mas acho que isto dá uma pedrada valente e eu estou farto de ter insónias.
Por isso, aqui vai um Remeron e desejem-me sorte! :)
Levantámo-nos relativamente cedo para um domingo para ir passear, já que tinhamos tentado marcar um almoço com o pessoal que foi boicotado. Mas foi por uma boa causa, já que o ADSS tinha que trabalhar (boa causa, suponho, mas sempre chato, trabalhar ao fim de semana).
Saímos do prédio e estavam dois carros a buzinar lá em baixo, num o Careca e a Miss M (adoro este nickname), noutro o Cunhado, o ADSS e as suas duas adoráveis meninas, uma portadora de mais um PEDRO que em breve virá ao mundo (bem, no mundo já ele está, mas tem uma perspectiva intimista da coisa).
Ao que parece encontraram-se todos í porta de nossa casa para irem almoçar Leitão, nãsseionde e o Careca que conhece o sítio e pensou que nós íamos combinou ali. Nós odiamos Leitão. :)
Bom, eles seguiram para o restaurante onde as pessoas comem pequenos animais mal acabados de nascer e nós fomos para Lisboa, directos ao Monumental ver um filme muito giro, chamado “Sixth Sense” com o Bruce Willis e um puto novo (quero dizer um miúdo mesmo pequeno e que nunca tinha visto em filme nenhum), que é genial. As crianças no cinema fazem-me sempre sentir uma enorme pena pelo cinema português, isto porque a maioria dos miúdos no cinema estrangeiro (e não digo apenas americano, mas estrangeiro), são muitas vezes actores fabulosos, muito superiores í grande maioria dos que por cá temos (mais uma vez digo “grande maioria” e não “todos”).
Pois este miúdo é um deles, simplesmente fantástico, parece que é actor há séculos. O filme em si surpreendeu-me, confesso. Eu normalmente no início de um filme começo logo a racionalizar a coisa e chego í s conclusões antes delas acontecerem quase sempre (sobretudo se o filme é óbvio). Ultimamente tenho evitado isso, sento-me e faço como diziam os Nirvana no “Smells Like Teen Spirit”: “Here we are, now entertain us”. Tento não imaginar o desfecho, mas apenas ver o filme í medida que decorre. Neste resultou í s mil maravilhas. Um pouco de atenção e lógica ter-me-iam dado a conhecer o óbvio final do filme, mas felizmente isso não aconteceu e tive uma surpresa no fim.
Foi MUITO giro, aconselho vivamente.
Depois viemos no metro até í baixa, um pouco de Virgin e um pouco de Fnac deram dois DVDs novos: “Sense and Sensibility” e o “Avengers”, sobretudo para a Dalila porque eu não gosto muito de histórias da Jane Austen (S & S) e achei o “Avengers” simplesmente deplorável e um assassinato da série original que era genial. Mas a Dalila gosta e gostos, as they say…
À noite fomos jantar com o pessoal ao restaurante chinês favorito e fomos um bocadinho a casa dos meus pais. Revimos a entrevista na CNL e um bocadinho do novo programa do Herman José.
O novo programa do Herman José mete medo. Sabem o que os cowboys faziam aos cavalos feridos? Pois é… abatiam-nos para não sofrerem.
O Herman devia ser “abatido” para deixar de *nos* fazer sofrer. Agora vendeu-se í SIC, suponho que o dinheiro seja realmente uma coisa muito aliciante, ele que gozava com aquilo aqui há uns tempos. O stand-up que ele faz é deplorável, as piadas são idiotas e fazer entrar umas tipas boazonas meio despidas e depois baixar as calças para subir as audiências é uma piada tão má como reles e ordinária (o Herman chegava a ser ordinário, mas não desta maneira revisteira). Depois há a Maria Rueff que, Zeus nos valha, toda a gente acha que é uma grande comediante. É basicamente uma das coisas mais chaaaaaaaaaaatas de se ver na tv, não tem um pingo de piada na circulação, sobretudo porque tenta ser um Herman José no feminino, como se não bastasse ele ser um pouco, hum… feminino.
Depois também acho que ele é um péssimo entrevistador, pelo que, sinceramente, é uma pena e um desperdício de talento, aquele tipo que era o íšNICO comediante da TV portuga que me punha a rebolar no chão a rir, continuar a declinar ano após ano, até um dia se tornar um caso de wellfare… enfin, c’est la vie.
Ontem estivemos numa de limpeza e arrumação, que ainda ficou para hoje, incluindo sobretudo a limpeza das gatas. Foram as três ao banho, porque estavam porquíssimas das pomadas todas que lhes temos posto e também porque convém dar-lhes banho com antifúngico de vez em quando. Correu razoavelmente bem.
A Dalila voltou às pinturas, atacando tudo o que está azul há quase dois anos, ou seja, sobretudo portas. Está a ficar porreiro, tudo branco. Muita gente que veio ver a casa quando nos mudámos e acharam o azul horrível e opressivo estarão agora a gritar: “eu não disse?!”… isto é… se essas pessoas lessem isto and I don’t think sooooo.
À noite fomos até ao nosso restaurante chinês preferido comprar um take out e viemos para casa sofazar a comer e a ver o “The Mummy”, com certeza não um dos melhores filmes de sempre, mas divertido para surf de sofá.
A seguir a Dalila voltou às pinturas (aliás, ainda está a pintar, embora se queixe que está farta ocasionalmente) :)
Eu vim jogar Quake III Arena com o Nelson. Fizemos uns quatro rounds ou cinco, dois contra quatro e só perdemos o primeiro por uma margem de 2 frags, porque eu estava com muito lag.
De qualquer maneira consultei hoje a netcabo e a previsão de instalação de cablemodem com bidireccionalidade a 512 kbps na minha rua é 15 de Abril… a partir daí, vou aderir, claro, visto que esta brincadeira me custa um investimento inicial perto de 60 contos e uma mensalidade de 6.900 por 24 horas ligado à internet a 512 kbps, em vez de uma conta de telefone que, mensalmente, roça os 40 contos, quando não ultrapassa… Se quiserem vão até ao site deles, eles perguntam se são clientes TV Cabo (convém ser) e se forem basta dar o número de telefone que os gajos indicam logo quando prevêem a instalação do serviço sem bidireccionalidade (que não interessa nem ao menino, mas pronto) e com bidireccionalidade. Convenhamos que, para quem tem um modem de 28 kbps… ou mesmo 33.6 ou 56, a diferença para 512 kbps ainda é MUITO grande.
Também não é obrigatório COMPRAR o cable modem (o tal que custa perto de 60 contos), pode alugar-se a 1800 por mês, sendo que fica nosso ao fim de 60 meses ou coisa do género. Mas eu prefiro comprar.
Bom, não me apetece estar para aqui a fazer de promotor da Netcabo… até porque eles são da PT e eu não gosto da PT… mas também… o que é que não é da PT?
Estou todo moído da aula de kung fu de terça-feira, não sei bem como vou conseguir fazer a de hoje, mas vamos ver… Entretanto, se ontem foi um dia calmo, hoje foi um dia agitado, isto em termos de trabalho, claro. É sempre assim, um dia calmo nunca é bom, significa sempre que no dia […]
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