Mongus Maximus

Publicado em , por macaco

Hoje acordei completamente feito num oito, por volta das onze da manhã, depois de ter passado a noite toda sem dormir, depois da história com o ER, não consegui adormecer e acabei por só conseguir por volta das nove e meia da manhã, mais coisa menos coisa.

Surpreendentemente até me levantei bem, tomei um banho e preparei-me para ir, com a Dalila, ter a casa dos meus pais. De seguida partimos com eles para a Costa, para um almoço familiar, uma espécie de celebração dos aniversários do meu avô, da minha avó e da minha mãe, que foram todos há pouco tempo.

Foi um bom almoço, seguido de uma horinha ou duas de conversa em casa dos meus pais. Which was nice.

Vim para casa já completamente podre de não ter dormido e estive a mongar na sala a praticar o meu desporto favorito: zapping de mínimo esforço. Funciona assim: o objectivo é carregar no mínimo de botões do comando possível, para poupar esforço. Então carrego no 9, que é o máximo de canal que se conegue sem usar combinações de botões, depois uso o “down channel” para ir mudando: 8, 7, 6… até ao 1, após o que volto ao 9. Fiz isto durante uma boa hora até ficar a ver um programa da BBC sobre antiguidades que tem uma certa piada, porque as pessoas levam lá coisas antigas que têm em casa e um especialista identifica-as e avalia-as, normalmente em valores absurdamente altos, que as pessoas nem suspeitavam. Giro, como já tinha dito.

Entre as sete e as oito joguei Quake com o Nelson e depois fui passar a ferro e ver o Benfica levar três secos do Estrela da Amadora. Passei a roupa toda que estava a empilhar-se em alguidares quase desde o Natal. Depois resolvi mongar mais um bocado.

Nada melhor para mongar que o “VH1 Behind the Music”, um programa que nos conta a história de uma banda ou músico, sempre com o máximo de detalhes encardidos da vida dos ditos… quanto mais coca, alcóol, sexo e tragédia, melhor. Hoje era sobre os Def Leppard, sendo que, por exemplo, um deles perdeu um braço (o baterista, como provavelmente saberão), mas mesmo assim bate na mulher; o outro bebeu tanto que acabou por morrer com o dobro de nível de álcool no sangue que o encontrado no John Bonham dos Led Zeppelin que, se souberem destas coisas, morreu por abuso de álcool. Outros dois membros tinham como diversão para relaxar no meio dos concertos, descer a um alçapão sob o palco onde cerca de 60 groupies, normalmente já previamente despidas os aguardavam. Aaaaaaah, nada como a decadência alheia para nos sentirmos melhores connosco próprios.

Claro que o final destes programas é sempre muito cor-de-rosa e a banda prepara-se para continuar ad infinitum a chatear-nos com as suas músicas.

À noite, Quake.

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