Sábado calmo

Publicado em , por macaco

Um Sábado relativamente calmo, finalmente.

Levantei-me tardíssimo, o que é sempre óptimo. Passei o dia a não fazer quase nada, o que dá muito pouco texto para um diário. Joguei Amerzone com a Dalila e já jogámos os três primeiros capítulos.

Também no limbo temporal que são os fins de semana em que não se trabalha nem se vai a lado nenhum, estive online com o Nelson e o Pato a tentar ensiná-la a jogar Quake. Ela foi finalmente downloadar o demo para Mac. Mas aparentemente estava a ter problemas em “andar em frente”. O que é um pouco estranho, porque andar em frente no Quake requer carregar numa tecla. :)

Mas foi um bom início, talvez em breve possamos contar com o PatoBravo na nossa equipa.

Estive também, com a Dalila, de volta do Napster, um proggy que o cunhado me recomendou e que é miuto interessante. É um grande centro de partilha de MP3, onde conseguimos downloadar umas músicas de Placebo e Fiona Apple, duas coisas em que andamos interessados agora… downloadar, é como quem diz, porque infelizmente aquilo cai muitas vezes e, embora tenha uma função de “resume”, não funciona. Tenho que mandar para lá um mail a avisar, já que aquilo é uma versão Beta e, cabe aos utilizadores ajudar os programadores (caso não saibam, é uma espécie de obrigação moral, embora muita gente se esteja nas tintas).

Do que downloadamos pareceu-nos muito giro, especialmente a Fiona Apple.

Já à noite estavamos à espera de ver o ER, que era suposto já começar no magnífico prime time da RTP, ou seja, a um quarto para a duas da manhã. O mais interessante é que a RTP anuncia o ER como “a melhor série jamais feita sobre as urgências hospitalares”… e depois encaixa a série na madrugada de sábado, bem pensado, génios, sem dúvida.

E então o que resolveram eles dar em vez desta excelente série? O congresso do PSD, claro. E quando não era um tipo do PSD a falar, era a Judite de Sousa a lembrar-nos o que tinha dito o último tipo do PSD que falou… claro que passaram as duas e as três da matina e népia de ER.

Falou o Durão Barroso, o Santana Lopes e, claro, esse grande homem, o Marq’dss Mend’dss. Este último, deu uma boa mostra do que é um político: até numa coisa tão simples como a duração do discurso, mentiu. “Vou ser breve”, mentira, não foi; “Para terminar”, dizia ele, sabendo que ainda ia discursar mais meia-hora, claro.

Mas melhor ainda! Quando acabou a palhaçada geral do congresso, a RTP continuou placidamente a transmitir o 24 Horas, com as suas fabulosas notícias dignas de nota nenhuma e as suas reportagens sem qualquer interesse. Obrigado RTP por este fabuloso serviço público.

Lá deu o ER, eventualmente, que vi, porque me recusei a arredar pé enquanto não desse uma das poucas tretas que me digno a ver na TV portuguesa. Vi, gostei e acabou quase às cinco da manhã.

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