Uma dose de crepes a abrir o dia, bem regados com Maple Syrup que o meu sogro trouxe do Canadá. Que maravilha, é mesmo bom.
Desde a primeira vez que os meus pais trouxeram um frasquinho do Canadá e mais tarde, quando em Londres comi uns crepes com Maple Syrup no McDonald’s (!) fiquei completamente obcecado com aquele produto que mais não é que seiva de ácer, ou seja, resina de árvore. É óptimo, mas cá, pelos vistos, não se vende… o que até é estranho, com tantos portugueses a viver no Canadá seria de esperar que um qualquer emigra regressado trouxesse consigo a ideia de importar este produto que bate o mel aos pontos, mas de longe.
Depois um joguinho de Quake III Arena, que continua a não crashar, mas não abusei da sorte e joguei muito pouco, só um nível.
Passei quase o resto da tarde toda de volta da tira dos especialistas desta semana, que, claro, não podem perder, aqui.
Também dei uma voltinha pelo Coisonanet do meu pai, cujas montagens fotográficas estão cada vez mais divertidas, está actualizado desde hoje, podem ir ver aqui.
À noite jantámos os restantes bifes no forno que a minha mãe mandou de ontem e que ainda estavam óptimos, embora tudo arrefeça a uma velocidade estonteante nesta casa (no inverno, claro) e vimos os dois últimos episódios do “Mad About You”, que acabou esta semana. E acabou de vez, porque não vão ser produzidos mais episódios. Gosto muito do “Mad About You”, mas isto lembrou-me que a TVI podia bem era transmitir o “Seinfeld” outra vez… porque eu sou completamente Seinfeldomaníaco!
Depois do jantar foi mais uns jogaços de Quake III Arena com o Nelson. O jogo continua a deslizar na maior, já subir a resolução para 800X600 e a qualidade das texturas, a TNT2 aguenta bem e não voltou a crashar. Demos baile ao Bitterman e à Crash, embora, nalguns mapas, eles tenham quase conseguido vencer. Enquanto jogava ouvia o Salgueiros/Benfica no rádio (sim, estou senil), o que foi genial, porque o Benfica estava a perder um-zero e acabou a ganhar um-dois e cada vez que era golo eu começava a fraggar em celebração. :) Podem mandar os anti-psicóticos para a minha morada habitual.
E agora nada como um bom copinho de Absolut e uma sabes de presunto (blhac, o pão está velho…) e escrever o meu diário, para terminar a noite em beleza. Até amanhã.
Sábado… Dei um salto a casa dos meus pais de manhã para ver os meus avós que foram lá fazer uma visita e deixar uns papéis da contabilidade com o meu avô.
À tarde fui até ao ginásio com os meus pais e à noite fui jantar com eles lá a casa mais a Dalila.
Recomeçou o E.R. na tv, uma das poucas coisas que eu ainda vejo, ou gosto de ver, para além disso e do X-Files e de uns jogos de bola, acho que não há muito mais. O Este episódio foi giro porque simulava um documentário, mas melhor ainda, é que o episódio foi emitido em directo nos EUA na altura em que estreou, ou seja, não houve cortes nem enganos dos actores nem nada disso, fio ao vivo mesmo naquele momento. Até o jogo que os médicos estão a ver na tv na sala de convívio estava mesmo a ser transmitido naquele dia, noutro canal. Giro hem?
Ao fim da noite, para minha grande surpresa e satisfação estive a jogar mais de duas horas Q3A com o Nelson, online. Tem piada como o jogo já funciona. Mas não vou deitar foguetes antes da festa acabar… ainda tenho muito que testar, porque quem sabe se não crasha a qualquer momento…
De qualquer maneira este jogo é o vício do século. Especialmente porque é mesmo verdade o que a id diz: os bots aprendem e adaptam-se… passado um bocado de estarmos a jogar e a dar-lhes forte e feio eles sobem o seu próprio nível de inteligência artificial e tornam-se mais manhosos e mais agressivos, quanto melhor nós jogamos, melhor jogam eles. Houve um jogo que ficou mesmo renhido e só com uma estratégia de domínio de zona é que conseguimos vencer.
Já agora, se houver alguém com problemas com o Quake III, aconselho vivamente o forum do http://www.quake3world.com/ que embora não tenha resolvido completamente o meu problema, ajudou bastante, com montes de pessoal participativo a dar dicas a todos os níveis. Acabei por descobrir que tinha instalado uma driver AGP X4, quando a BIOS só me deixa ter AGP X2, pensei que isso pudesse dar buraco e instalei uma driver AGP mais antiga… até agora tudo bem.
Hoje resolvemos que não aguentávamos mais. A Scully rói papel, é uma realidade… já destruiu um dos nossos posters completamente, já destruiu o horário da Dalila, livros, fotocópias… Como elas estavam isoladas na sala onde a Dalila trabalha agora, é uma seca, porque a Scully anda a estragar o material da Dalila.
Resolvemos que elas podiam bem estar isoladas na mesma, só que na varanda e cozinha, só precisávamos de desenterrar a porta do escritório que desmontámos quando nos mudámos.
E foi o que fizemos, lavámos tudo antes, aproveitámos para limpar e arrumar a varanda e a cozinha e lá foram elas. Agora parecem mais calmas apesar de tudo, acho que têm mais espaço, mais esconderijos e menos frio, porque a sala lá de dentro é muito fria.
A minha saga Quake III continuou e continua, já li tudo o que são fóruns, já deixei a minha mensagem, mas duvido que alguém consiga ajudar. Entretanto experimentei desligar completamente a minha SB live e parece que o jogo correu bem… digo parece, porque nunca se sabe, já que o crash é uma questão de tempo, pode não ter crashado, ou simplesmente não ter chegado à altura de crashar.
A pé às 5 da manhã para terminar o tratamento. Saàde casa já quase às 8 o que já tornou algo difícil arranjar lugar no parque enorme do Hospital… deixem-me explicar mais esta saloíce (isto é palavra?) portuguesa… é que há dezenas de pessoas que, preparem-se para o choque, usam o parque do Hospital como parque privativo.
Acreditem. Como se pode entrar à vontade no recinto do Hospital, cada vez são mais os tipos que deixam o carrinho ali e depois, das duas uma, vão apanhar o combóio que é um pouco mais à frente, ou descem calmamente a escadinha da ponte do Pragal e vão apanhar a camioneta para Lisboa no garrafão das portagens da ponte… portanto, das 7-8 da manhã, até à hora que o pessoal volta do trabalho, é praticamente impossível para uma pessoa que vá fazer uma consulta, um tratamento ou um exame ou seja o que for, estacionar o seu carro no parque do hospital.
Acho que os portugueses são muitas coisas, assim como todos os outros povos são tantas outras coisas igualmente más…. mas o que me irrita a mim mais é a total e completa falta de respeito do nosso povinho. Mete impressão.
E foi bem demonstrada, mais uma vez, minutos depois de ter saído do carro e ter ido para a imagiologia do Hospital, esperar a minha vez no secretariado… houve uma puta duma velha (perdoem o meu francês), que conseguiu ir saído da fila até passar à frente de uma 6 pessoas, eu incluído e ser atendida mais depressa… tinha cara de besta quadrada e nem a porra do nome sabia escrever, claro… nunca tinha visto ninguém demorar tanto tempo a desenhar um “m”. Quase que me apeteceu dizer: “a senhora até analfabeta é, mas de estúpida tem muito pouco…”, mas fiz um pacto comigo mesmo há muito tempo para nunca me meter em assuntos destes, não vale a pena.
Bom, esperei um bocado na sala de espera (how convenient) e depois fui chamado, desta vez era uma sala diferente. Deitadinho na mesa de aço (alumínio?) começaram as chapas iniciais… desta vez foi um sucesso, a preparação estava bem feita, podia avançar-se com as radiografias.
Primeiro que tudo foi preciso injectar-me o líquido de contraste, que foi muito giro, porque assim que começaram a injectar deu uma sensação de calor, tinha as extremidades a arder, sobretudo as orelhas e *ahem* enfim… as jóias de família. A sensação passou relativamente depressa e não houve outras reacções, pelo que se pôde continuar o exame: eu não era alérgico ao produto.
De quanto em vez lá me gritavam: “não respira!” e eu quietinho, via a câmara de raio-x (não se deve chamar assim, mas pronto), a sobrevoar-me para tirar mais uma chapa.
Depois veio a parte má. Não vi bem o objecto, mas imagino algo em forma de ponte, com dois pilares e um tabuleiro entre os dois, de pequenas dimensões, um pouco maior que as peças de ponte do lego duplo, digamos. Foi-me colocada a peça sobre a barriga e depois puseram-me um plástico transparente por cima, tipo cling film, que prenderam dos dois lados da mesa e apertaram… apertaram e votaram a apertar até eu ficar azul. Foi mesmo a parte pior, quase que tive vómitos e comecei a suar abundantemente, embora me tentasse concentrar no detector de fumos que tinham no tecto para descontrair, a verdade é que aquela porcaria apertava MESMO. Bom, foram 5 minutos apertado, depois chapa, depois desapertado e outra chapa. Não sei quantas chapas foram ao todo, mas finalmente acabou.
Ainda houve uma parte chata: a minha veia começou a sangrar quando me tiraram a agulha do braço e não parava. Tenho um penso enorme no braço e suspeito que vou encontrar um grande hematoma quando o tirar amanhã.
A seguir vinha a fase 2, ou seja: tinha que encher a bexiga e voltar lá para fazer mais duas chapas. Boas notícias: podia comer.
Fui ao (excelente) bar do Hospital, que tem sempre coisas óptimas e devorei um croissant com manteiga e fiambre e uma bica. Nem senti o croissant passar pela partida e receber os 2000… Comprei uma garrafa de 1,5 l de água e fui para o carro ouvir música e beber.
Não é fácil beber litro e meio de água em pouco tempo, mas consegui, sem ficar muito mal disposto. A seguir foi passear por ali à espera que a agua chegasse à bexiga. Chegou. Voltei à imagiologia e ainda esperei um bocadão, havia uma confusão qualquer na sala onde eu tinha estado e já tinham à porta o equipamento de reanimação… confesso que me senti muito tentado em pegar nos eléctrodos e gritar “CLEAR!!!” e depois dar um valente choque ao coitado que estivesse mais próximo… hehe, aquilo dá vontade de brincar… depois de meia hora a ler os comandos e avisos doa aparelhagem de reanimação, lá apareceu um tipo que me levou para a sala onde tinha estado na primeira vez, há duas semanas. Chapa com a bexiga cheia, chapa com a bexiga vazia and go home.
Volto daqui a dez dias para sacar os resultados. Depois logo se vê.
Vim para casa e encomendei uma pizza familiar com ananás, pimento e fiambre, o que até nem foi boa ideia porque fiquei um bocado mal disposto… para quem não come desde segunda-feira, acho que não foi a melhor opção.
Passaram por cá os meus pais, estiveram um bocadinho e depois fui continuar a tarefa… ah… sim, a tarefa: é que o windows foi ao ar outra vez… e por muito que eu odeie o windows, devo dizer que tenho impressão que é capaz de ser altura de mudar de disco.
Bom, pus o windows 98 antigo (não o second edition) a instalar e fui-me deitar… acordei 5 horas depois… O Quake III continua a não funcionar, portanto não tinha nada a ver com o Second Edition… estou a ficar farto disto, confesso…
Levantei-me para ir trabalhar e trabalhei um bocado, depois resolvi fazer uma coisa totalmente fora do vulgar: tomei banho.
Não… não perceberam: tomei BANHO. Enchi a banheira de água bem quentinha, pus o “Amarok” do Mike Oldfield (que é basicamente um dos melhores albums dele) e fiquei ali uma hora a relaxar. Soube-me bem.
Depois fui trabalhar mais um bocado, mas ao fim destes dias de dieta para o tratamento já estou todo apalermado… só penso em comida e tenho dores de estômago, perdi 2 kg nos últimos dois dias, num total de 5 kg desde a primeira tentativa de tratamento, peso agora 58 kg, o que representa uma perda de 10 kg desde inícios de Dezembro do ano passado. Acreditem, estou magro.
O Quake continua a não funcionar, o que me põe completamente furioso. O pessoal do suporte técnico da Activision começou a responder e fala de problemas de hardware, mas eu não MUDEI de hardware… isto é uma coisa do Windows, tenho quase a certeza… mas que hei-de eu fazer? Não posso fazer grande coisa, acho que o jogo nunca vai voltar a funcionar.
Entretanto não há actualizações de alguns (a maioria) dos diários, o que torna tudo uma seca ainda maior.
Bom, hoje é o último dia de preparação, amanhã levanto-me às 5 da manhã mais uma vez para acabar a preparação e ir para o exame, que é às 8:30 naquele maldito hospital que não posso já ver nem pintado. Vamos ver como correm as coisas desta vez…
Uma dose de crepes a abrir o dia, bem regados com Maple Syrup que o meu sogro trouxe do Canadá. Que maravilha, é mesmo bom. Desde a primeira vez que os meus pais trouxeram um frasquinho do Canadá e mais tarde, quando em Londres comi uns crepes com Maple Syrup no McDonald’s (!) fiquei completamente […]
Sábado… Dei um salto a casa dos meus pais de manhã para ver os meus avós que foram lá fazer uma visita e deixar uns papéis da contabilidade com o meu avô. À tarde fui até ao ginásio com os meus pais e à noite fui jantar com eles lá a casa mais a Dalila. […]
Hoje resolvemos que não aguentávamos mais. A Scully rói papel, é uma realidade… já destruiu um dos nossos posters completamente, já destruiu o horário da Dalila, livros, fotocópias… Como elas estavam isoladas na sala onde a Dalila trabalha agora, é uma seca, porque a Scully anda a estragar o material da Dalila. Resolvemos que elas […]
A pé às 5 da manhã para terminar o tratamento. Saàde casa já quase às 8 o que já tornou algo difícil arranjar lugar no parque enorme do Hospital… deixem-me explicar mais esta saloíce (isto é palavra?) portuguesa… é que há dezenas de pessoas que, preparem-se para o choque, usam o parque do Hospital como […]
Levantei-me para ir trabalhar e trabalhei um bocado, depois resolvi fazer uma coisa totalmente fora do vulgar: tomei banho. Não… não perceberam: tomei BANHO. Enchi a banheira de água bem quentinha, pus o “Amarok” do Mike Oldfield (que é basicamente um dos melhores albums dele) e fiquei ali uma hora a relaxar. Soube-me bem. Depois […]