Dia de arco… acordei atrasado e com uma grande constipação nos cornos… fui contrariado e só fiquei pior durante o dia. Cheguei a casa numa lástima e com trabalho à minha espera…
Ainda por cima estava a sentir-me tão mal que nem ao kung fu fui (fu fui?).
Ouvi dizer que o Gabriel e a Lena se casaram: Parabéns.
Toda a gente tem entradas nos diários muito giras sobre um casamento foleiroso (perdoem-me, mas qualquer casamento que meta igreja é foleiroso, dê por onde der e por rápida que seja a cerimónia). Entretanto eu só posso dar secas, porque é tudo o que tenho passado: secas.
Preciso urgentemente de comprar uma garrafa de Absolut e de me embebedar… ou “(…)cheirar fumaça de óleo diesel, me embriagar até que alguém me esqueça” (esta é para o ADSS – eu sei que a citação não está correcta, mas não ouço a música há muito tempo, o que é uma pena, porque é uma grande música.)
Bom, seca como de costume, fora o frio de rachar que eu estou a adorar… o espírito natalício já inunda Lisboa (e Almada também), mas eu ainda não estou nessa… enfim…
Hoje fiquei em casa de back up por causa do Sapo, enquanto o Nelson e a Patrícia foram a uma grande reunião para resolver o grande problema do grande trabalho. Enfim, nem eu fui preciso para grande coisa em relação ao sapo (podem dar lá um salto e ver que está na mesma), como a grande reunião parece ter levado a exactamente zero conclusões.
Fiz o que pude, adiantei mais uns desenhos e mais uns esboços para um site. Mas estava um dia muito seca. Tive uns problemas com drivers da Martox (cada vez odeio mais esta Matrox, tenho que comprar uma nVidia)… a Dalila passou o dia e a noite todas a trabalhar como tem vindo a ser costume desde que tem este novo horário.
Dei um salto ao ginásio para exercitar a musculatura e para reparar que sim, comparado com a preparação física do kung fu, a musculação é uma piada reles. Aproveitei para passar algum tempo com os meus pais e para fazer uma curta visita a uma coffee shop nova no novo centro comercial do centro de Almada, que eu acho horrivel e de uma frieza soviética impressionante. Não apetece minimamente ir ali. Enfim… fomos, o café não era nada do ourto mundo para uma coffee shop que leva 100 paus por bica e tem um quadro com nomes de cafés especiais de corrida e um aspecto todo cromo…
Estacionámos também no novo parque de estacionamento subterrâneo, sob esse mesmo novo centro comercial que é gigantesco e estava vazio… enquanto que as ruas continuam apinhadas de carros… porquê? hora e meia: 250 paus. Enquanto que hora e meia num parquímetro são 90 paus. Vão-se lixar… o pessoal vai continuar a ir para o parquímetro ou a estacionar mal… ou a dar 100 paus ao agarrado por um lugar, apesar de tudo sai mais barato…
Noite seca, sem a Dalila, mais uma vez e… sem X-Files! O episódio da semana passada (tens razão Paco, plano magnífico de um quarto da cara da Scully, mesmo junto à câmara), terminou com “to be continued” enquanto a Scully, sozinha numa praia da Costa do Marfim descobria o que parecia ser a entrada para uma nave… e agora…? quando é que a TVI passa a próxima série?
Bom, tentei jogar quake no server da clix (leia-se server da ip) mas estavam lá 12 gajos… ainda fui ao acácio, mas andavam lá dois pros e aquilo é para jogar só com rail… com a minha ligação tentar acertar num adversário com rail é o mesmo que tentar acertar num mosquito com uma fisga, mosquito em vôo, entenda-se.
Domingos são dias seca normalmente, hoje teve a particularidade de estar “doente”. Ponho entre aspas porque não estou doente, claro, mas acho que apanhei uma constipação ontem à noite, na rua em Lisboa, estava um frio de rachar. A Dalila também está um bocado mal… dá logo aquela moleza, peso na cabeça, dores no corpo (fora as que já tenho provenientes do Kung Fu). Eu ODEIO estar doente, estar num estado debilitado com cara de atrasado mental e sem força para fazer nada.
Bom, o dia foi do mais básico, incluiu cozinhar um bocado e lavar e estender alguma roupa. A Dalila fartou-se de trabalhar para as aulas dela da próxima semana, que lhe estão mesmo a dar que fazer. Voltou a estudar História de Arte e tudo, para poder dar aulas.
Eu ia-me agora deitar sem escrever grande coisa, mas apeteceu-me escrever, porque estive a ver um bocado de MTV (eu sei, não devia…) e vi… o mais recente vídeo do Will Smith, do seu novo álbum, muito originalmente intitulado “Willennium”. A música era inteiramente cuspida em cima do ritmo e refrão do “Rock The Casbah” dos Clash. Imagine-se: um rapper a “cantar” por cima de uma música punk. No entanto era isso mesmo… pareceu-me logo familiar, demorei um bocadinho, mas o refrão é mesmo identificável e a partir daàpercebe-se que a música está lá, inteira, por baixo dos “huh, huh” constantes, típicos desde rap exibicionista e multimilionário que caracteriza esta década.
Logo imediatamente de seguida a MTV apresenta as Salt’n’Peppa… or so they say, porque o que eu comecei a ouvir foi o “Another Brick in the Wall part 2”, mais vulgarmente conhecido pelo público geral por “we don’t need no education”, dos Pink Floyd… o riff de guitarra, a linha de baixo TAL E QUAL raspada de uma música e enfiada ali, com esses supostos grandes artistas do rap falando coisas imbecis e gemendo por cima, exibindo roupas luxuosas e mulheres seminuas… no fundo o Dave Gilmour e o Roger Waters continuavam a dar o seu contributo…
Não compreendo quem permite isto. Eu não tenho nada contra o uso de samples… aliás, gosto muito, por exemplo, dos Portishead, que usam samples com grande frequência… no entanto nos seus discos vem bem referido de quem é a sample, aliás, os autores da música de onde são retiradas as samples são creditados como co-autores da nova música que os Portishead compuseram sobre essa sample… Neste caso apenas vemos uma série de pop stars multimilionárias americanas a abanar o rabo, aproveitando-se de uma música, escrita e tocada por músicos a sério, grunhindo uns “huh, huh!” e uns “in da house” por cima para ganharem ainda mais milhões de dólares.
O Taiji, como sempre, foi suave, fizemos “pushing hands”, ou seja, um empurra o outro desvia a força do empurrão, mas sempre muito suavemente. O objectivo é reagir à mínima força. Isto foi uma hora, incluindo alguns exercícios de Qi iniciais (tenho que comprar uns livros para perceber estas coisas melhor… eles falar do Qi que circula (sim, lê-se tchi) e de massajar o baço e o fígado(?)… deve ser bom para alcoólicos… :) enfim, comprarei uns livros…).
Depois o calendário dizia preparação física. E aàestá ela… duas horas sem parar de treino físico intenso e destruidor. Corrida, saltos, flexões, abdominais, lombares, mais corrida, mais saltos, mais flexões. Os últimos dez minutos foram dedicados às 10 posições (que eu ainda conheço muito mal), 10 repetições de cada posição, o que, posto de uma forma simples, destrói completamente as pernas…
Voltei completamente feito num oito e ainda adormeci por uns minutos no sofá da sala, depois o vício… ainda joguei um joguito de Quake 2, onde estava o Nelson, entrei depois de já 20 minutos e uns quantos frags passados desde o início do jogo mas consegui ascender a quarto lugar (eram uns 10 ou 12), o Nelson, parece-me que ficou em terceiro. Nem parecemos os novatos lamers que começaram a jogar o mês passado… acho que com uma ligação melhor vamos começar a fazer estragos a sério.
Mas estou muito cansado para me concentrar no jogo, vim antes escrever isto e agora vou ver se alguém actualizou os respectivos diários e ver se há mail.
depois…
Fomos a meio da tarde para Lisboa. Aproveitámos para ir à nova Fnac do Chiado que é realmente grande… sim… mas continua a ter o mesmo problema da do Colombo: os corredores entre as prateleiras dos CDs são tão estreitos que mal dão para duas pessoas passarem ao mesmo tempo e se está alguém dobrado para a frente à procura de um CD, ninguém passa.
So anyway… aproveitei para comprar o CD dos Us3 que ofereceram ao Paco, agora que finalmente sabia quem eram e que lhe correspondia aquela música que eu adoro e que se chama “Canteloop”. Estava lá o álbum que contém a música… mas fiquei de pé atrás e trouxe mesmo o “Hits and Remixes”, não fosse acontecer como o CD dos Moloko que eu comprei “I am not a Doctor” que depois trazia uma versão do “Sing it Back” que não é nada parecida com aquela que me fez comprar o disco. Bom, comprei um MD de 80 min para ver se consigo enfiar lá os dois CDs do The Wall, que, teoricamente juntos têm 70 min (e deviam caber num MD de 74, mas não couberam. A Dalila comprou umas coisas para oferecer à Carla e…
…E seguimos de táxi para a Graça, novo lar da Carla. A casa é muito pequenina, com um quartinho pequeno, uma salinha pequena e uma cozinha pequena, mas é muito gira. É daquelas casas de Lisboa que só quem sabe do que eu estou a falar é que percebe.
Foi giro, passámos lá a noite, com mais pessoal, comeu-se (pouco, as pessoas que ficaram de trazer o jantar propriamente dito, não apareceram) e bebeu-se (muito), enquanto, num tasco ali perto o Benfica levava dois secos do Porto e um velho completamente alcoolizado dizia que o Benfica ainda ganhava (faltavam 7 minutos para acabar).
Acabámos por ter que vir embora para evitar ficarmos sem transporte. Tivemos sorte com o Táxi, que apanhámos rapidamente e rapidamente nos levou ao Cais do Sodré e depois… casa.
A noite não acabou sem que às 3 da manhã tocasse o telefone… era um fax. Às 4 tocou outra vez… outra vez um fax e depois mais tarde uma terceira vez… fax. Claro que não recebi o fax e portanto nunca vou saber quem foi o engraçadinho que entre as três e as quatro e meia da manhã andou a tentar mandar-nos um fax…
Estou a gostar muito deste GoLive, só tenho pena que estes programas não existam para Linux, mas não podemos ter um mundo perfeito… talvez um dia.
Estou a ouvir o Incantations Part IV do Mike Oldfield, incrível a complexidade desta música, baixo, vários vibraphones, guitarra e depois entram tambores africanos (MUUUUUUUITO antes do Paul Simon ou do Peter Gabriel, isto é de 78), sininhos, baixo, guitarra. O baixo está separado a tocar pelos menos duas melodias complementares e depois vem o solo de guitarra da praxe, lá do fundo, muito emotivo, estilo Santana, depois complica-se mais estilo clássico, tipo virtuoso. E de repente, simplifica-se tudo bastante, uns acordes tipo funk na guitarra, dois sintetizadores tocam melodias diferentes mas complementares, como há pouco o baixo, mais sininhos como percussão e não pára, não pára de acrescentar instrumentos e pequenas melodias novas, ritmos e linhas de baixo. Parece-me que o mais incrível é que este é o mesmo Mike Oldfield que agora é incapaz de compôr algo mais complexo que uma escala de Dó maior em compasso quatrenário…
E agora uma das minhas partes preferidas de sempre. A simplicidade é genial. Vibraphone apenas e depois sininhos e pandeireta a marcar o ritmo ocasionalmente. Entra linha de baixo, com alguns enrolados barrocos, sweeps de sintetizador e vai continuando a evoluir… até entrar o solo e o coro. Genial.
Para quem tiver ficado interessado (e olhem que é mesmo preciso gostar de música instrumental dos anos 70): “Incantations” é o nome do album, Mike Oldfield é o artista em questão.
Já tivemos os primeiros problemas… para quem segue o diário: um dos clientes com quem estamos a trabalhar viu outro trabalho que estavamos a fazer ao mesmo tempo mas que ficou pronto mais depressa e claro: achou que tinhamos usado as ideias dele e que o site em questão era uma cópia chapada do dele.
Vamos ter uma reunião na segunda feira, com a esperança de tentar explicar que isto de sites de múltiplo conteúdo dinâmico (aquilo a que toda a gente gosta de chamar portais), é natural que sejam parecidos… dá para clicar numa imagem e ver maior, claro… dá para ter um header na notícia numa página e depois clicar e ver a notícia completa… é óbvio. São mecanismos próprios destes sites. Não se pode, por enquanto, ser muito revolucionário neste aspecto. É assim que funciona e de certeza que não fomos nós que inventámos, nem o cliente A, nem o cliente B… está feito há muito tempo nourtos sites, na CNN, no Netcenter, na Amazon, etc, etc…
Enfim, continuar a trabalhar… mas hoje não apetece nada… é a tal coisa de ser sexta-feira…
17:52
Estou agora a acabar a tira dos especialistas que já devia ter saído hoje. Seca, não a consegui fazer antes, mas acho que está a ficar mais ou menos com piada…. ultimamente já nem sei se tem piada se não. O Nelson riu-se quando lhe contei, o que, suponho, é bom sinal.
Tem a ver com o Quake3, já agora, saiu finalmente o Demo do Quake 3, mas só para Windows e Mac. Para Linux só mais tarde, mas eu nem com pinças me atrevia a experimentar instalar o Quake 3 no Linux. Aliás, ultimamente o Linux tem-se limitado a ser uma “máquina de seti”, porque calcula pacotes de Seti mais rápido que o Windows.
Anyway, estou a downloadar o demo do Quake 3, que são outra vez 50 megas (estes tipos são sádicos!) e ainda não é a versão final do demo! Há-de sair uma mesmo mesmo final… que suponho que sejam 50 megas outra vez. Bem, ao menos este já trás os famosos bots dotados de inteligência artificial de um nível nunca visto num jogo deste género… acho que alguns deles são quase tão perigosos como um bom jogador humano. Estou desejoso de experimentar, mas ainda só tenho 10% dos 50 megas.
Segunda feira a Netcabo inicia actividade… isso significa internet por cabo a 512 kbit em vez dos 28.8 kbit que eu tenho agora. É internet 24 hrs/dia por 7 contos por mês. Para mim a compensação seria tremenda, uma vez que gasto os olhos da cara em telefone e internet todos os meses… mas pelos vistos, com a falta de bidireccionalidade da rede da TV Cabo (que vai fornecer o serviço), será preciso um modem na mesma, para o retorno… ainda assim, parece que será fornecido um número verde, grátis, para que não se paguem os 7 contos por mês mais os períodos de telefone… isso era mesmo genial. Claro que depois implicava uma segunda linha para se poder telefonar, já que a primeira estaria ocupada 24 hrs por dia :)
Bom, vou acabar de passar a tinta a tira dos especialistas para ver se ainda mando antes da 8 da noite.
23:28
Acabei de Jogar Quake 3 Arena Demo Test e embora já tivesse jogado Quake 3 Arena Test (a diferença parece subtil, mas não é, acreditem), tenho a sensação que acabei de jogar um jogo de computador pela primeira vez na vida.
Não tenho qualquer dúvida que, se há alguém que sobe sempre a parada neste campo, então é a id Software (já agora, não se lê id como “i dee”, como em identification… lê-se “id”, como em “ide”, tem a ver com Freud, Ego, Super Ego, Id… li isto há muitos anos numa explicação da id e desde então sempre ouvi pessoal a dizer “ái-di” erradamente, mas adiante…).
Nesta versão já temos a opção single player. Mas o single player no Quake mudou radicalmente… não pensem que os vossos mostruosos adversários vão ficar paradinhos na sua sala à espera de serem mortos pelas costas. Não pensem que vão ter sempre as mesmas armas ou que não se vão tentar curar apanhando health packs… Eles vão fazer tudo isto e muito mais! Vão lutar entre si e contra nós, vão perseguir o jogador e tentar a todo o custo ganhar o round.
Os adversários computorizados dispõem de um nível de inteligência artificial que me deixou colado ao chão… eles vão apanhar o rocket laucher e o quad damage assim que puderem e a seguir vêm atrás de nós! E só joguei nos níveis de dificuldade mais baixos!
Consegui ficar em segundo lugar…
Melhor: os bots, assim lhes chamam, pois é isso que são, claro… FALAM! mandam bocas uns aos outros, tal como jogadores humanos (embora acabe por se notar um certo padrão, claro, mas isto é só um Test Demo e não o jogo final)… Não consigo imaginar como será a versão completa deste jogo… Estes tipos redefiniram as regras. Baralharam e voltaram a dar e agora? Quantos jogos vão aproveitar este engine? Quantas maravilhas ainda por vir?
Tiraria o chapéu à id… se usasse chapéu, claro.
Aconselho vivamente:
http://www.quake3arena.com/
http://www.glsetup.com/
Este último link é essencial, porque é obrigatório ter placa 3D compatível com Open GL e ir ao dito site buscar as drivers de Open GL para a dita placa.
Dia de arco… acordei atrasado e com uma grande constipação nos cornos… fui contrariado e só fiquei pior durante o dia. Cheguei a casa numa lástima e com trabalho à minha espera… Ainda por cima estava a sentir-me tão mal que nem ao kung fu fui (fu fui?). Ouvi dizer que o Gabriel e a […]
Hoje fiquei em casa de back up por causa do Sapo, enquanto o Nelson e a Patrícia foram a uma grande reunião para resolver o grande problema do grande trabalho. Enfim, nem eu fui preciso para grande coisa em relação ao sapo (podem dar lá um salto e ver que está na mesma), como a […]
Domingos são dias seca normalmente, hoje teve a particularidade de estar “doente”. Ponho entre aspas porque não estou doente, claro, mas acho que apanhei uma constipação ontem à noite, na rua em Lisboa, estava um frio de rachar. A Dalila também está um bocado mal… dá logo aquela moleza, peso na cabeça, dores no corpo […]
14:02 O treino de Kung Fu hoje acabou comigo. O Taiji, como sempre, foi suave, fizemos “pushing hands”, ou seja, um empurra o outro desvia a força do empurrão, mas sempre muito suavemente. O objectivo é reagir à mínima força. Isto foi uma hora, incluindo alguns exercícios de Qi iniciais (tenho que comprar uns livros […]
13:19 Estou a gostar muito deste GoLive, só tenho pena que estes programas não existam para Linux, mas não podemos ter um mundo perfeito… talvez um dia. Estou a ouvir o Incantations Part IV do Mike Oldfield, incrível a complexidade desta música, baixo, vários vibraphones, guitarra e depois entram tambores africanos (MUUUUUUUITO antes do Paul […]