Acho que odeio fins de semana e não percebo porquê. Quer dizer… gosto de saber que não sou obrigado a trabalhar (embora muitas vezes acabe por fazê-lo), ao mesmo tempo parece-me um tempo tão curto que acabo por nunca o aproveitar para nada de interessante (um projecto qualquer, por exemplo, plantar uma árvores, fazer um filho, sei lá). Acho os fins de semana curtos e fragmentados.
Hoje veio cá o Pedro passar um bocado da tarde. Foi porreiro. Ele trouxe uma prenda para a Dalila fabulosa: um minidisc walkman mínimo e lindo e trouxe uma cabazada de MDs… a propósito, Pedro: esqueceste-te cá dos teus MDs TODOS. :)
Num tempo curtíssimo e comigo a perceber cerca de 25%, fez uma base de dados e uns scripts que vão ser cruciais num trabalho que estamos a fazer agora. É giro como coisas que para nós são complicadas para quem sabe daquilo são caca. Virtualmente, o forum online que nós queríamos fazer, está feito. Um dia gostava de saber programar assim.
Infelizmente queríamos ir ao ginásio, o que não era compatível com ficarmos a tarde toda na conversa com o Pedro. Ele foi para Lisboa, acho eu e nós para o ginásio. Tínhamos mesmo que ir, porque fomos pouco este mês e não podemos andar a queimar 12 contos por mês para não por lá os pés.
Parece também que o Pedro já tem casa, o que é porreiro. Vai viver para Lisboa assim como a Carla. Acho que tenho inveja dos dois.
Às vezes odeio esta opção que tomámos de comprar uma casa em Almada… enfim, a vida é longa, há tempo para tudo (nem pareço eu a falar, estes calmantes são mesmo bons). Apesar de nunca lá ter vivido, nasci em Lisboa e sempre gostei da cidade, mesmo quando era pequeno e não ligava nada a essas coisas, adorava Lisboa. Vai mesmo ter que ser uma opção a considerar…
Vou aproveitar o (pouco) resto do dia para não fazer nenhum…. jogar quake… ouvir os MDs que o Pedro cá deixou.
Agora acho que me vou vestir, porque odeio andar pela casa de roupão, mesmo depois, como é o caso, de ter tomado um banho.
22:07
Acabei de limpar o resto da cozinha (a Dalila já tinha estado a tratar de uma parte). E aqui vai uma dica: usem folhas de alumínio para proteger o fogão, depois é só tirar e deitar fora. Uzem Forza. Aquela porcaria limpa tudo e finalmente, têm um fogã esmaltado… oooh, que desgraça… Palha de aço para cima dele! nunca ninguém morreu por ter um fogão riscado.
Pronto era só isso… agora… QUAKE!
1:16
E joguei mesmo Quake III… e pela primeira vez fiquei em terceiro lugar a um frag do segundo e dois frags do primeiro. Foi um jogo sensacional.
Acabei agora de alterar as memórias do meu telemóvel, do fixo Siemens e do sem-fios Swatch (que felizmente é um siemens vestido de swatch, portanto só tive que relembrar como se mudavam as memórias uma vez, já que funciona da mesma maneira). Agora todos os números têm 9 digitos para grande alegria não se sabe bem de quem.
Como se não fosse suficientemente consufo para pôr metade do país a pensar que os telefones não funcionam amanhã… daqui a pouco tempo muda a hora.
Adoro mudanças de hora, por acaso, parece que alteram um pouco a realidade. Tenho pena de não vivermos o nosso ciclo natural. Como é que era mesmo?
Alguém fez uma experiência e pôs pessoal a viver sem ver o sol. a ter uma vida mais ou menos normal, mas sem saberem quando nascia e se punha o Sol e sem relógios. A conclusão foi que o dia dessas pessoas começou a mudar e o ciclo deixou de ser de 24 horas e passou para não sei bem quantas, mas lembro-me… talvez… de 32?
Ou seja, passaram a viver dias de 32 horas (o que dava um jeito do caraças). Daàalguém concluíu imediatamente que, uma vez que o nosso Sol tem um ciclo de 24 horas, nós viríamos originalmente de outro planeta, um em que a estrela central tivesse um ciclo de 32 horas… daào regresso ao ciclo “natural” dessas pessoas.
Experiência gira, nevertheless… Agora, o que eu não me importava era que o fim de semana tivesse 7 dias.
Odeio acordar, acho eu. Ou melhor, se não é naturalmente então detesto. Deitei-me um nada antes da meia-noite ontem e hoje para me levantar às 9 foi o cabo dos trabalhos… não devia ser, já que nove horas é bem mais do que costumo dormir, mas aqui estou a bocejar em frente ao teclado.
Bem, daqui a pouco tenho que ir buscar o Nelson aos barcos, desta vez, a reunião da manhã é acessível apenas de carro. Odeio ir assim de carro para sítios que não conheço. Vamos ver como corre. E enquanto espero… não posso beber um quad damage, mas posso tentar apanhar um e fraggar uns quantos. :)
19:16
Dia longo, mais uma vez. a reunião de manhã: mais um cliente novo que nos encontrou no sapo a fazer search e gostou da nossa página. Sítio algo longe, mas fácil de encontrar embora tenha sido um milagre estacionar.
Segunda reunião: rápida e eficiente, nada de especial a assinalar. ainda assim, seca, para a frente e para trás, andar muito, conduzir um bocado. Cansativo.
De volta fui com o Nelson à nova Vadeca do Chiado e demos umas voltas. Cravámos um dos tipos de lá para experimentarmos uma excelente guitarra clássica espanhola (não me lembro do nome, porra), meteream-nos numa sala rançosa cheia de caixotes… explicámos ao senhor que não é assim que vai vender instrumentos. Ele concordou. Diz que desconfia que nenhum dos pianos de 6 mil contos se vai vender se o comprador não o conseguir experimentar sem ouvir drum’n’bass e putos aos gritos a toda a hora. É óbvio. Eu apesar de ter gostado muito da guitarra não dava 60 cts por ela sem a tocar em condições melhores.
Aproveitei para trazer dois CDs dos Moloko: “Do You Like My Tight Sweater” e “I am Not a Doctor”. Fiquei desapontado quando cheguei a casa e pus logo a tocar a faixa “Sing it Back” e é completamente diferente da versão altamente disco-sound que passa na MTV. Caraças, ADORO aquela música e no disco é muito diferente…
Entretanto a Dalila está algures na Graça a fazer companhia à Carla, à espera que lhe vão ligar a água… e quem sofre sou eu, claro, porque ela quer vir-se embora sozinha às 11 da noite por Lisboa a fora…. enfim. Ainda se combina outra coisa, de certeza, que assim eu não a deixo vir.
22:15
Entretanto a Dalila chegou, relativamente cedo e de forma normal. O tipo das águas afinal não demorou e elas vieram-se embora mal ele acabou de ligar o contador.
Jantar: esparguete frito! Desta vez adicionei também atum que fritei antes de adicionar o esprguete… vamos ver se é bom… é óptimo! isto deve ser ainda melhor com ananás fresco à volta.
Dia seca, sem grande coisa a assinalar até agora. Um pouco mais calmo que os dias anteriores, felizmente…. mas não deu para descansar. Amanhã também não vai dar… duas reuniões, pelo menos.
Outro dia muuuuuuuuito comprido. Logo de manhã acordei atrasado outra vez. PORRA! Desta vezz foi mesmo culpa do despertador, não tocou. Acordei à hora a que devia estar a chegar a Lisboa para ir ter com o Nelson, telefonei-lhe e mandei-o para o farnel, para não estar á minha espera na rua.
Despachei-me a 200 à hora e fomos.
Chegámos 40 minutos atrasados ao cliente. Mas foi-nos dito que este estava emreunião e que não devia acabar tão cedo. Estranhámos porque a reunião… devia ser connosco.
O que aconteceu: fizeram-nos esperar exactamente o tempo que chegámos atrasados: 40 minutos. Depois, com umas desculpas à despacha disseram que já não dava para fazermos a apresentação e que fossemos à vidinha que aquilo remarcava-se (ainda por cima é no Lumiar, longe cumá porra).
Eu também odeio esperar e eles têm toda a razão em terem ficado chateados com o nosso atraso. Mas acho de uma infantilidade brutal fazerem-nos esperar 40 minuto e depois cancelarem a reunião. Não devemos lá voltar.
Almoçámos o bitoque da ordem no Lorga, em S. Sebastião. Depois fomos ter com outro cliente para uma conversinha nas bancadas do anfiteatro da Gulbenkian.
Corremos para o cliente seguinte: 14º andar das Amoreiras… escritório de sonho. Reunião OK.
A grande velocidade fomos para o Monumental rever o Phantom Menace. Ponto alto do dia!
Não teve nada a ver com o que vimos na porcaria da Academia Almadense… o cinema da Academia está cada vez pior. O filme foi soberbo, o som extraordinário… enfim. genial. A Dalila também foi, saiu mais deco do arco e chegou mesmo a horas de ir connosco à sessão das 18:30 no Résidence.
Depois, como o Nelson não tinha barcos e combóios que o pusessem em casa antes da meia noite, metemo-nos no carro e Pinhal Novo here we go. Leveio-o a casa e voltei com os Ozric Tentacles no máximo, excelente viagem.
O dia já começou mal, são 9:50, o que significa que devia estar a chegar ao Arco e não aqui a escrever o meu log. Ainda por cima não consigo telefonar para lá a avisar que esperem por mim.
Nem por sombras vou chegar a horas, no mínimo com ma hora de atraso… seca :/
11:15
Há sempre dias lindos assim. Primeiro levantei-me tarde demais para chegar a horas ao arco. Certo. Telefonei a avisar que esperassem por mim e fui-me despachar.
Como tinha mesmo que comer (ainda por cima viria a não almoçar, embora ainda não o soubesse, claro….), fui arranjar isso mesmo: qualquer coisa para comer (o que cá em casa está a ficar escasso). O leite ferveu, é claro. Ficou quente demais (o que me atrasou mais um pouco) e sujou o microondas todo. Comi o mais à pressa que pude e pirei-me… ou será que pirei? Não pirei.
Claro que tinha que me dar a habitual dor de barriga e lá vou eu para a casa de banho.
Pronto. Acabei por sair. No largo da Piedade aguardava-me o autocarro que me poria em Cacilhas a tempo de apanhar o barco das 11… 11 em Cacilhas, 11:10 em Lisboa… 11:20 no arco = 1:20 de atraso. Podia ser pior.
Claro que foi aàque me entrou qualquer coisa no olho esquerdo. Não era uma pestana, não sei o que era, mas doía como o caraças e fez-me perder o tal autocarro e, claro, o barco.
Os senhores da TT acham que a partir de uma certa hora da manhã já ninguem vai trabalhar e que, portanto, só são precisos barcos de quarto em quarto de hora. Por isso aqui estou sentado a escrever no meu palm pilot analógico (leia-se: papel), à espera do barco das 11:15. Duvido que ainda tenha lá alunos…
fim do dia
Tinha alunos afinal, esperavam pacientemente pelas aulas. As aulas correram OK. Quando fui almoçar à baixa encotrei a Carla e a Dalila na sua busca de casas para a Carla. Ao que parece já tinham encontrado uma.
Em vez de almoçar fui com elas ao Chiado, ver a nova Valentim de Carvalho que é pura e simplesmente gigantesca. Só não fiquei parvo porque já estive em lojas maiores em Londres. Mas enfim, é bastante grande… não tive tempo de a testar completamente (ou seja, ver se tem muita coisa, ou coisas estranhas e dificeis de encontrar). Compre o novo do Steve Vai, nespero que não seja muito mau.
Voltei para o arco para mais uma ronda de aulas, desta vez com os alunos do primeiro ano que ainda estão muito calmos (tensos?).
Depois a Dalila foi ter comigo e ainda fui apanhar uma seca para a Top Shop onde ela experimentou 14.532 artigos, para traser um simples colete, daqueles que são o inverso de um colete, ou seja, um colete tem tronco, masnão tem mangas, isto tem só mangas.
Passámos de seguida pelo novo centro comercial que ocupa os antigos armazéns do Chiado. achei giro, embora um pouco apertado. Estava cheio de gente (já tinhamos tentado lá ir à hora de almoço, é mesmo ao lado da VC, mas nem conseguimos entrar). O mais giro é que estava cheio de velhadas. Devem ter vindo ver como estavam os, finalmente, reabertos armazéns do Chiado. Claro que já não tem nada a ver.
Até ouvi uma dela comentar, “ah aquilo já não é como era, que tinha desde as panelas aos cristais)…. ela não percebe que, de certo modo até é, só que em lojas separadas (não, não reparei se havia lojas de panelas e lojas de cristais).
Reparei sim, que se viermos pela rua do Carmo damos com a VC, onde foi fugazmente a Printemps, seguido dos armazéns do Chiado e depois… uma FNAC… e acreditem aquilo vai ser MUuuuuuuuuito grande! Vai ser ENORME! Vai ser maior que a do Colombo. É esperar que abra… vamos, portanto ter a Virgin nos Restauradores e depois ali no Chiado uma mega-mgea-vadeca e uma mega-mega-fnac… vai ser lindo. Alguma terá que estoirar, concerteza…
Voltámos para casa, pedimos o carro emprestado aos meus pais e fomos para o vet. As gatas estão a melhorar. Foi um dia longo como o caraças e amanhã tenho três reuniões.
21:24 Acho que odeio fins de semana e não percebo porquê. Quer dizer… gosto de saber que não sou obrigado a trabalhar (embora muitas vezes acabe por fazê-lo), ao mesmo tempo parece-me um tempo tão curto que acabo por nunca o aproveitar para nada de interessante (um projecto qualquer, por exemplo, plantar uma árvores, fazer […]
9:30 Odeio acordar, acho eu. Ou melhor, se não é naturalmente então detesto. Deitei-me um nada antes da meia-noite ontem e hoje para me levantar às 9 foi o cabo dos trabalhos… não devia ser, já que nove horas é bem mais do que costumo dormir, mas aqui estou a bocejar em frente ao teclado. […]
Dia seca, sem grande coisa a assinalar até agora. Um pouco mais calmo que os dias anteriores, felizmente…. mas não deu para descansar. Amanhã também não vai dar… duas reuniões, pelo menos. Vamos ver se no fim de semana se dorme um bocado.
Outro dia muuuuuuuuito comprido. Logo de manhã acordei atrasado outra vez. PORRA! Desta vezz foi mesmo culpa do despertador, não tocou. Acordei à hora a que devia estar a chegar a Lisboa para ir ter com o Nelson, telefonei-lhe e mandei-o para o farnel, para não estar á minha espera na rua. Despachei-me a 200 […]
O dia já começou mal, são 9:50, o que significa que devia estar a chegar ao Arco e não aqui a escrever o meu log. Ainda por cima não consigo telefonar para lá a avisar que esperem por mim. Nem por sombras vou chegar a horas, no mínimo com ma hora de atraso… seca :/ […]