Dissertações artísticas
Publicado em , por macaco
Hoje era dia de, finalmente, voltar ao kung fu… era ás 10, acordei às 14. Não sei porquê, estava completamente a dormir, desde a hora a que tentaram mandar um fax (perto das 2) e fui acordado pelo telefone, até às 14…. zzzzzzzzzzzzz. Mais uma falta ao kung fu, e vão… sei lá… seis, para aí.
Acordei com a Dalila a mover o piano para outra sala. Temos mudanças hoje… e limpezas e trabalho.
Bom fim de semana.
18:42
Lá se limparam umas coisas e arumaram outras, agora temos duas salas com um aspecto completamente diferente do que tinham antes e ficaram giras.
Estive a ler o diário do ADSS que me prometeu um desancamento público ontem, mas que afinal se ficou por uma estalada de fugida à qual vou responder:
1. Focus: tens razão era para te ter dito qualquer coisa, mas já escrevi ao Senhor Director da revista, uma longa carta que mandei em bcc para ti e um e-mail a pedir comentários para ti e para os meus sócios, deves estar prestes a receber os ditos.
A confusão tem sido tal ultimamente que quase me esquecia de lhes escrever e agora a edição de segunda feira já deve estar pronta e se sair qualquer correcção, só daqui a duas semanas, mas isto anda um caos.
2. Cruzeiro Seixas: É contigo. :) Acho bem que gostes, eu também gostava muito até a altura em que o analisei, tive que analisar, percebes? Tornou-se matéria de estudo… depois comecei a descobrir a falta de imaginação tremenda que transpira em quase todos os quadros dele e passei a gostar um bocadinho menos dele.
Depois eu não acredito na arte. Deixei de acreditar. Eu e a Patrícia somos grandes apologistas da morte da arte tal como é conhecida actualmente, mas, normalmente, ninguém nos dá ouvidos. Acho que estas coisas são assim… houveram artistas do nosso século e finais do século passado que trouxeram uma inovação tremenda (se falarmos em pintura), inventaram tudo, muito depressa (eu diria demasiado depressa). Depois houve o Andy Warhol, que acho que, ou não se explicou bem, ou ninguém entendeu, mas segundo o que penso, por aàbastava. Chegava. Tudo o resto é outra coisa, é diferente… isto não se explica bem assim escrevendo ao acaso…
Um exemplo: as múltiplas bostas que são as diversas estações de metro ilustradas pelos nossos pintores e escultores… sinceramente, achando a estação do Taveira um nojo, acho-a mais sincera que todas as outras porcarias com pinturas e esculturas pseudo-intelectuais e de significado muito profundo que me dão vómitos cada vez que as vejo.
Outro exemplo: Cargaleiro e Cutileiro… podiam os dois ir viver juntos para uma barraquinha e… enfim, x-rated. Um imita a Vieira da Silva, o outro esculpe sempre a mesma coisa e cada vez pior e sem interesse nenhum.
A pintura passou a ser uma coisa “muito gira” que as pessoas “de bem” penduram na parede porque acham que “fica bem com as cortinas” ou que dá um certo status social quando os amigos vão lá a casa.
É claro que não deixa de haver pessoas que penduram quadros na parede porque lhes dá um gozo do caraças olhar para eles, porque gostam, mas sinceramente há muito tempo que não vejo nenhum assim… para mim é um bocado: é giro, dava um bom papel de parede.
Explicado? Espero que sim.
Entretanto espero que esteja tudo bem por aàconvosco. Nomeadamente e sublinhadamente com a tua deslumbrante Joana e seu novo ser humano.
2:12
Acabei finalmente de produzir os dois primeiros postais de Natal do Sapo, que devem sair já na segunda feira. Ainda faltam mais cinco, mas a mim só me cabe mais um, os outros três são com o Nelson que, suponho, ainda não fez nenhum :)
Fui arranjar um screwdriver aka vodka-laranja, com sumo acabado de espremer e heavy on the booze… aaaaaah que maravilha, mesmo o que eu precisava para aquecer o espírito. Giro a mistura entre o sumo e o vodka gelados e o “quente” do alcool.
Estou há mais ou menos cinco horas a downloadar o demo do Rainbow Six, um jogo de estratégia de que já ouvi falar tanto que tive que experimentar… até os cartoons do User Friendly falam disto a toda a hora… o Nelson apareceu online e em menos de 20 minutos downloadou tudo, a 21 kb/s, pela sua ligação por cabo… sacana, entretanto desapareceu e foi jogar, nunca mais voltou… o jogo deve ser giro.
Acho que estes screwdriver é a melhor maneira de apanhar uma piela das antigas: o vodka quase não se nota no meio da laranja (just enough to make it fun), pelo que bebia uns quantos destes de boa vontade.
Posso estar a dizer a maior burrice, que um screwdriver e um vodka-laranja são a mesma coisa, mas vi isso num filme, no Jackie Brown (que aliás aconselho a toda a gente), um dos personagens pergunta a outra se tem gelo, sumo de laranja e vodka, ao que ela responde que sim e ele diz: “então faz-me um screwdriver”… e é parecido com o que estou a beber… mas também, o que estou a beber é parecido com Trinaranjus e não é Trinaranjus, por isso…
Amanhã vamos conhecer a nova toca do Cunhado, estou curioso para ver e desejoso de lá chegar para me roer ainda mais de inveja e querer mais 150 vezes ir morar para Lisboa.
Bom, ainda faltam 20 minutos de download do Rainbow Six, por isso… vou matar tempo. Até amanhã