Cinco dias

Publicado em , por macaco

E lá se passaram cinco dias sem escrever. Quase ninguém tem escrito ou lido grande coisa, andamos todos com qualquer coisa a moer.

Primeiro que tudo os parabéns para o ADSS e a sua magnífica miss mundo, que estão livres de apuros… ou melhor, ao próximo Encarnação, que está agora livre de apuros e se apresenta, todo ele, machão. :)

Parabéns também à Kat, porque o inquérito dela é genial. Eu adoro responder a inquéritos inteligentes e bem feitos e acreditem que não tenho razão nenhuma para dar graxa à Kat, por isso estou mesmo a falar a sério. Odeio inquéritos chatos e mal feitos, mas o dela (e dos colegas?) está sensacional. Excelente trabalho, gostava de responder mais vezes, mas não quero viciar os resultados.

Depois, que mais? Kung-fu: lá consegui recomeçar a ir e aprender a dar pontapés e a equilibrar-me melhor, depois de uma aula de alongamentos que me ia partindo ao meio, mas que em contrapartida me permitiu já conseguir dar pontapés na cabeça das pessoas que, como sabem, é uma forma de cumprimento usual.

Mais ainda: trabalho. CAOS. Se se costuma dizer que se tem “montanhas” de trabalho, nós podemos dizer que temos os Andes, os Alpes e o Everest. Vamos agora reduzir a produção em 50% durante os últimos oito dias úteis de Dezembro (já avisámos os clientes) e depois vamos fazer uma reestruturação de funcionamento interno em Janeiro, na primeira semana.

Alguns clientes vão entrar em pânico, outros já entraram. Desconfiamos que alguns vão directos para a cardiologia do HSJ*, mas tem que ser, porque não temos um segundo para respirar. O dia começa sempre às 8:30, a Patrícia é normalmente a primeira a ligar-se, depois começam os pedidos de trabalho por e-mail e por telefonema para o Nelson, mais ao fim do dia os telefonemas diversos para qualquer um dos três sobre os projectos em que estamos a trabalhar, (se bem que a mim me tem calhado menos telefonemas, mas já vêm vindo alguns)… depois à noite são os pânicos, até às 23 não estamos livres de receber um telefonema de algo que tem que estar feito ontem.

Quando a Patrícia vai dormir para poder leavntar-se e tratar da loja às 8:30, eu e o Nelson ficamos normalmente até às 2, 3… 4, de volta de Perl, mySQL e outras cromices em que nos andamos a instruir à velocidade da luz.

E isto não é fixo, muda sempre um bocadinho todos os dias. Depois são os fins de semana (o cliente que telefona na sexta a pedir o trabalho para segunda enquanto vai calmamente para a sua casa de campo sábado e domingo)… e, claro, os feriados.

Compras de natal: zero.

É a vida, dizem eles…

Bom, entretanto o Nelson fez mais uma das tiras dos Especialistas com o Gurk, o Nojo… não está tão gira como a da semana passada que me fartei de rir, mas vejam vocês mesmos: especialistas.


(*) HSJ – Hospital de São José

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Screwdriver

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Um domingo lento… bem, não deixei de trabalhar um bocado e a Dalila também. Mas foi lento no sentido de quando eu pensava que eram 5 da tarde eram na realidade 3 e quando eu imaginava que fossem 8 da noite eram 5… o que é sempre bom. Por exemplo agora vim escrever isto pensando que era perto da uma da manhã e são dez e meia da noite. Se todos os dias fossem assim era óptimo.

Mas não, normalmente o inverso acontece: penso que são 10 e na verdade são já 3 da manhã.

Que conversa tão interessante. Bem… ninguém actualiza os diários há 3 décadas… a Kat tem uma tímida entrada recente, o ADSS nada, o Cunhado nada também e a Dalila actualizou hoje… hum… pouca leitura.

As esperadas dores nas pernas dos 100 (ou quase) Ma Bu que fiz ontem juntamente com o restante treino de pernas fizeram-se sentir o dia todo, mas nem por isso foram atrozes (nem tão pouco artroses — que piada tão má).

Bom, era para ir com a Dalila para Lisboa às compras de natal, finalmente, mas como choveu o dia inteiro não fomos, o que é uma seca, porque daqui a bocado não encontramos nada em lado nenhum… quanto a mim acho que as minhas prendinhas vão todas vir, cortesia do Cunhado… vou-lhe telefonar para lhe pedir umas coisas que vou oferecer a mim mesmo disfarçadas de prendas da família. Um modem de 56 kbs, um disco de 15 gigas, uma GeForce… um destes ou todos, não sei ainda… tenho que falar com ele.

Enfim olhem, não vale a pena estar para aqui a patinar nas palavras, ainda por cima vejo tudo a andar à roda do maldito screwdriver, vou antes mongar (genial este termo que li num diário qualquer)… divirtam-se.

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Eles andem aí

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Nota inicial: devo sublinhar que não só o director da Focus respondeu ao meu e-mail (peço desculpa pela entrada do dia anterior), como foi correctíssimo. O nosso fax foi também respondido com um telefonema da redactora do artigo em questão que nos pôs ao corrente do que iria ser feito. Portanto comprem a Focus que eles até são boas pessoas :)

Têm sido dias longos e agitados os que se passaram. Houve um feriado pelo qual não demos, a Dalila a ver exames e eu de volta de 500 trabalhos.

Sim, é bom ter 500 trabalhos, mas dá muito trabalho.

Hoje fui outra vez sozinho à vet com as gatas e o resultado foi menos caótico que da última vez. Em contrapartida as gatas estão piores (menos a Scully, que é pequena e muito mais resistente) e vão ter que começar de novo a tomar anti-fungicos orais o que provavelmente vai acabar com os fígados delas. Vão também que tomar banho com anti-fungico tópico todos os quatro dias o que vai acabar com a nossa cabeça.

A decisão que andavamos a adiar teve que ser tomada hoje: isolámos as gatas numa sala. No fim de semana vamos desinfectar a restante casa e elas viverão isoladas até se curarem. É cruel fazer isto a um gato, ao fim de umas horas já estão a dar em doidas, mas não temos alternativas.

Trabalhei que nem um estúpido, assim como os meus sócios. Andamos todos a tentar dar 101% para ter tudo feito, tudo pronto, tudo no prazo e, sobretudo, tubo bem feito e pago.

Acabei agora umas maquetes (quase 2 da manhã), que espero que o cliente goste. Amanhã vou para uma reunião e entretanto começam a chegar os pedidos de trabalho dos grandes, quero dizer os MESMO grandes… vamos ver se a nitro versão 1.0 (com 3 gatos pingados em teletrabalho) tem pedalada para aguentar ou se vamos ter que fazer alterações à empresa já no início de 2000.

Entretanto, nota para o ADSS: se chegaste do Algarve e viste o meu diário: há um e-mail importante para ti, se pudesses ler era mesmo bestial, porque estamos com uma pressa fenomenal em resolver o assunto como deves compreender quando leres o dito e-mail. É um contrato de confidencialidade, pelo que espero que o teu e-mail seja seguro. :)

Deves encontrar uma nota na tua secretária a dizer que o Pedro Santos da nitro ligou… era por causa disso. Só deixo aqui esta nota, porque amanhã não vou estar cá para falar contigo, por isso, se puderes responder por e-mail, força, caso contrário manda pelo menos um mail a dizer que o assunto tem que ser resolvido telefonicamente ou pessoalmente, só para pelo menos sabermos isso. Gracias.

Na terça-feira passada comprei a última cagada do Mike Oldfield, chama-se, obtusamente, “Millennium Bell” e tem duas palavras insopurtáveis no nome: “millennium”, já nem posso ouvir falar dele. e “bell”… seguindo a tradição de “Tubular Bells”, “Tubular Bells II” e “Tubular Bells 3” (:P) o gajo faz-me mais um album com o nome Bell.. e ainda por cim… adivinharam, tem a porra do sino retorcido na capa OUTRA VEZ… e aquele sino que era tão giro no primeiro disco… Ah, quanto á música… roça o medíocre com 3 ou 4 momentos de iluminação e beleza, pouco mais. Tem uma versão brilhante do gospel “Amazing Grace” e o mérito de explicar no folheto que esse mesmo gospel foi escrito por um mercador de escravos, capitão de um navio de transporte de escravos, que se tornou defensor da abolição da escravatura.

“Amazing grace, how sweet that sound that saved a wretch like me, I once was lost but now am found, was blind, but now I see”, diz a letra, que curiosamente de repente faz sentido e é bastante menos religiosa do que eu sempre pensei. Espero que toda a gente conheça o “Amazing Grace” e saiba do que eu estou a falar…

Beijinhos nas orelhas e até uma próxima edição.

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Comprido e chato como uma pizza familiar

Publicado em , por macaco

Raios… deitei-me às seis da manhã e às 10 a patrícia telefonava furiosamente para o telefone e para o telemóvel, à vez, até me arrancar pesadamente da cama com quatro horas de sono nos cornos.

Havia uma emergência, eram precisas maquetes para hoje. Fi-las, claro. E mais a tira do sapo para amanhã e mais umas coisas… no entretanto os ditos postais ainda não estrearam, não sei bem porquê… de qualquer maneira o Nelson ainda não acabou os dele, por isso não há problema.

Hum, que seca, hem? Pois é… hoje estive a trabalhar um bocadinho demais… acho que ainda nem fui mijar desde manhã (pardon my french)… mas vá lá, lembrei-me que a Dalila vinha a casa às 8 da noite e fiz o jantar, por isso comi.

Amanhã é dia de arco e depois do que se passou com a Dalila na sexta-feira imaginam a vontade que tenho de ir…

Ah, o director da Focus não respondeu ao meu e-mail, o que acho imediatamente reprovavel. Também já uma vez escrevi um mail ao director do Diário Digital que não foi respondido. É de uma falta de ética e profissionalismo destes senhores que são directores de publicações e não se dignam a responder às cartas dos leitores.

Amanhã vai fax.

Não me apetece escrever mais nada, foi um dia comprido e chato… como uma pizza familiar.

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A nova casa do Cunhado

Publicado em , por macaco

Dormi outra vez como uma pedra. A Dalila sugeriu que não me metesse no vodka antes de me deitar e talvez acordasse mais cedo… não sei… talvez.

Estive a estupidificar um bocado sem fazer nada.

Depois seguimos para Lisboa. Fomos visitar o Cunhado na sua nova casa. O Cunhado, coitado, estava doente, com uma porcaria de uma virose qualquer que o pôs a vomitar. A meio da tarde estava de rastos e pálido como o caraças (o que é mau, sobretudo porque ele vive perto do Instituto de Medicina Legal) :)

Depois começou com frio, pelo que nós (nesta altura, nós, já icluia o Paco), suspeitámos de febre que se confirmou. Estava uma lástima o cunhado… lá tomou umas porcarias (vivam os químicos) e para o fim da tarde já estava mais animado.

Nos entremeios disto dei um salto ao Pingo Doce com a Dalila (é do outro lado do largo onde ele vive (a propósito, não anotei a morada…)

Adorei o Pingo Doce… isto já parece parvo… andava a ler nos diários de toda gente, da Kat, do Paco, do Cunhado que o Pingo era isto e o Pingo aquilo e tinham ido ao Pingo… bom, enfim. Aqulo é mesmo bestial, super-limpo, pessoal super-simpático, tudo arrumadinho, não é nem muito grande nem muito pequeno, genial.

Ao fim da tarde o Cunhado meteu uma cassette de South Park que nós nunca tinhamos visto e agora já percebo a razão do fanatismo dos americas por aquilo: é HILARIANTE! Genial, podre de mau, sarcástico, indecente e politicamente incorrecto. Naquele episódio os miúdos (personagens principais), adoptavam um etíope (aquelas tretas de “alimente uma criança com 5 dolares por mês” e tal)… só para receberem um relógio digital como gift. No fim entregam-lhes o etíope à porta de casa, todo escanzelado e a partir daàsó piora, chamam-lhe Starvin’ Marvin, nunca o deixam comer… enfim, genial.

O Paco convidou-nos para jantar de Natal (uns dias antes do dito, claro, para o dito ser com as respectivas famílias) e para a passagem de ano… na rua, em Lisboa. Pareceu-me uma excelente ideia! Acho que vamos alinhar.

Depois viemos embora, à boleia com o Paco, deixando o Cunhado meio-morto em casa.

Mais tarde ainda disse à Dalila para telefonar para ver se ele estava melhor, mas ao que parece esava pior… seca. O que vale é que a Pachita (é assim o nick dela?) já tinha chegado (é a flatmate) e portanto ele já não corria o risco de passar a noite sozinho a vomitar e morrer para aàdesidratado.

Um bom domingo. Aliás, um excelente domingo com um “frio português”, que é lindo, 11 graus, mas um frio que até dói, nevoeiro, humidade no ar, céu completamente tapado… lindo.

Em casa ainda comi uma lasagna congelada (descongelada pela Dalila) e vi o fim do Man In The Iron Mask que é uma xaropada, mas em que o Jeremy Irons e o John Malkovitch dão mosqueteiros fenomenais.

Depois, um pouco a contra gosto lá estive mais o Nelson a dar a nós próprios mais uma lição de mySQL até as duas da manhã… arg.

And now, for something completely different…

5:03

Cinco da manhã… já nem sei se hei-de escrever na entrada de dia cinco, se de dia seis… mas como dá menos trabalho na de dia cinco.

Acabei mais um postal do Sapo e dei uns retoques nos outros dois as per suggestion dos meus caros sócios. Espero que gostem mais agora.

Caraças, há muito tempo que não ficava até às 5 ou 6 a trabalhar… não sei porquê, mas há bocado ia-me deitar e de repente apeteceu-me ficar a trabalhar. Coisas. Quando os postais estiverem disponíveis, vou tentar pôr aqui um url directo para os ditos (deve ser amanhã), depois sejam bonzinhos e mandem um postal de natal do Sapo :)

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Cinco dias

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E lá se passaram cinco dias sem escrever. Quase ninguém tem escrito ou lido grande coisa, andamos todos com qualquer coisa a moer. Primeiro que tudo os parabéns para o ADSS e a sua magnífica miss mundo, que estão livres de apuros… ou melhor, ao próximo Encarnação, que está agora livre de apuros e se […]

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Screwdriver

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Um domingo lento… bem, não deixei de trabalhar um bocado e a Dalila também. Mas foi lento no sentido de quando eu pensava que eram 5 da tarde eram na realidade 3 e quando eu imaginava que fossem 8 da noite eram 5… o que é sempre bom. Por exemplo agora vim escrever isto pensando […]

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Eles andem aí

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Nota inicial: devo sublinhar que não só o director da Focus respondeu ao meu e-mail (peço desculpa pela entrada do dia anterior), como foi correctíssimo. O nosso fax foi também respondido com um telefonema da redactora do artigo em questão que nos pôs ao corrente do que iria ser feito. Portanto comprem a Focus que […]

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Comprido e chato como uma pizza familiar

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Raios… deitei-me às seis da manhã e às 10 a patrícia telefonava furiosamente para o telefone e para o telemóvel, à vez, até me arrancar pesadamente da cama com quatro horas de sono nos cornos. Havia uma emergência, eram precisas maquetes para hoje. Fi-las, claro. E mais a tira do sapo para amanhã e mais […]

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A nova casa do Cunhado

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Dormi outra vez como uma pedra. A Dalila sugeriu que não me metesse no vodka antes de me deitar e talvez acordasse mais cedo… não sei… talvez. Estive a estupidificar um bocado sem fazer nada. Depois seguimos para Lisboa. Fomos visitar o Cunhado na sua nova casa. O Cunhado, coitado, estava doente, com uma porcaria […]

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