Publicado em , por macaco
Bom, chegou o dia, o dia em que algumas pessoas vão exercitar os seus melhores sorrisos forçados e os seus “oh já viste é tão giro”. Mas também o dia em que alguns lucky bastards vão receber prendinhas geniais, livrinhos para ler e disquinhos pr’óvir e até outras coisas melhores.
Antes de começarem as diversas sessões natalícias durante as quais prometo não ligar o computador, quero desejar a todos pelo menos uma ou duas prendas interessantes ou então uma piela monumental para rapidamente esquecer as prendas foleiras.
Bom natal, enfim…
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Foi um dia excelente, sem dúvida.
Partimos de casa por volta das 5 da tarde, mais coisa, menos coisa e chegámos a casa da família da Dee a bom tempo. Ainda faltava bastante pessoal. Houveram as coisas habituais: conversa, lareira, um bocadinho de um rum excelente que um dos primos da Dalila tinha trazido da Améica do Sul há uns anos, enfim, business as usual nestas ocasiões.
Depois chegou toda a gente incluindo o cunhado que aparentemente tinha conseguido dar conta das suas compras de natal a tempo, tudo graças í baixa de Lisboa que está, finalmente, a transformar-se outra vez no centro de comércio que já uma vez foi há muitos anos, quando eu era pequeno (e antes disso, obviamente). Jantou-se. Abriram-se prendas.
Recebi logo uma prenda que me maravilhou e até podiam nãa me ter dado mais nada a noite inteira (isto é uma forma de falar, claro… é óbvio que queria o máximo de prendas possível); bem, foi o cunhado que me ofereceu dois aparos de desenho FANTíSTICOS. São finos e flexíveis, um mais fino que o outro… lindos. Sim, o meu gosto por bons aparos de desenho roça o erótico… É que eu tenho que desenhar com aparos de caligrafia, que não são maus, mas não são o ideal, claro.
Esta foi uma prenda dupla, já que depois ainda ganhei a informação preciosa de onde se vendem estas maravilhas. É que há anos que procuro aparos de desenho e não encontro em lado nenhum, mas agora já sei.
O Cunhado ainda me ofereceu um kit de um X-Wing, limited edition golden finish… É nível de dificuldade 2, o que significa que, em princípio, deve ficar bem montadinho, mesmo por mim :)
Bom, eu gostava muito de dizer tudo o que recebi e agradecer devidamente a toda a gente, claro, mas nem imaginam… É que a noite na família da Dalila foi, pode-se dizer, apenas uma percentagem pequena do que ainda estava para vir do meu lado.
Mas a minha sogra deu-me uma pasta muito croma e que vai impressionar os clientes de certeza, o Paco e a Joana deram-me uma camisola muito beta e que vai dar para o engate de certeza! :) Estou a brincar, gostei muito da camisola, obrigado.
Eles também “tentaram” dar um filme DVD í Dalila que ela não desembrulhou porque o saquei no segundo antes dela rasgar o papel… É claro que í quela hora ainda não lhe tinha dado o aparelho :/ LEVEI HORAS DE MENTIRAS para a conseguir convencer que lhe tinha comprado uma coisa qualquer vulgar num saco e NíƒO UM DVD!!! Claro que pela forma da prenda do Paco ela percebeu LOGO. Mais ainda com a minha reacção de pânico… mas o que é que eu podia fazer mais? Deixá-la abrir? E depois? Ia ter que lhe dizer que estava um DVD do “outro lado” í espera dela…
Mas a Dalila é a maior e não desfez. Continuou a fingir que não sabia o que se passava até ao último segundo.
Bem adiante que se faz tarde. Recebemos montes de prendas, obrigado a todos eram todas giras, a sério.
Partimos, prego a fundo (espero não ter sido fotografado a 160 na autoestrada), para o “outro lado” (já repararam como evito, elegantemente, dizer onde moram as nossas famílias?).
Do outro lado… bom… a sala é grande, é grande, garanto. Mas estava tão cheia de prendas que mal havia espaço para pessoas. Demorámos quase 20 minutos para estacionar, repare-se, mas depois deparámos com esse magnífico e ao mesmo tempo dantesco cenário de mais de 200 ou 300 prendas para pouco mais ou menos 16 pessoas.
Por isso, imaginam, não vou começar a descrever o que recebemos e a agradecer a toda a gente, sobretudo porque, tenho a impressão que eu e a Dee fomos os que saímos de lá com mais sacos.
Houve uma altura em que tivemos que montar uma linha de produção: eu atrás, escolhia as prendas, na linha da frente o Fernando recebia as prendas de mim e distribuia ao devido receptor; mais tarde ainda foram precisos dois í frente e a Inês ajudou. Conseguimos acabar por volta das 3 da manhã. Eu, o Fernando e o João ainda estivemos a enfardar uns restos, porque tínhamos comido pouco nos respectivos “outros lados”, umas cervejas (poucas, senhor guarda, poucas), gambas, presunto, pão, enfim, um verdadeiro festim natalício.
Uma nota A++ para a tarte de leite condensado da Inês que nunca tinha provado nada assim.
E pronto, casa e cama… já depois das 5, claro.
E vocês? Divertiram-se?