Kung fu fighting

Publicado em , por macaco

14:02

O treino de Kung Fu hoje acabou comigo.

O Taiji, como sempre, foi suave, fizemos “pushing hands”, ou seja, um empurra o outro desvia a força do empurrão, mas sempre muito suavemente. O objectivo é reagir à mínima força. Isto foi uma hora, incluindo alguns exercícios de Qi iniciais (tenho que comprar uns livros para perceber estas coisas melhor… eles falar do Qi que circula (sim, lê-se tchi) e de massajar o baço e o fígado(?)… deve ser bom para alcoólicos… :) enfim, comprarei uns livros…).

Depois o calendário dizia preparação física. E aàestá ela… duas horas sem parar de treino físico intenso e destruidor. Corrida, saltos, flexões, abdominais, lombares, mais corrida, mais saltos, mais flexões. Os últimos dez minutos foram dedicados às 10 posições (que eu ainda conheço muito mal), 10 repetições de cada posição, o que, posto de uma forma simples, destrói completamente as pernas…

Voltei completamente feito num oito e ainda adormeci por uns minutos no sofá da sala, depois o vício… ainda joguei um joguito de Quake 2, onde estava o Nelson, entrei depois de já 20 minutos e uns quantos frags passados desde o início do jogo mas consegui ascender a quarto lugar (eram uns 10 ou 12), o Nelson, parece-me que ficou em terceiro. Nem parecemos os novatos lamers que começaram a jogar o mês passado… acho que com uma ligação melhor vamos começar a fazer estragos a sério.

Mas estou muito cansado para me concentrar no jogo, vim antes escrever isto e agora vou ver se alguém actualizou os respectivos diários e ver se há mail.

depois…

Fomos a meio da tarde para Lisboa. Aproveitámos para ir à nova Fnac do Chiado que é realmente grande… sim… mas continua a ter o mesmo problema da do Colombo: os corredores entre as prateleiras dos CDs são tão estreitos que mal dão para duas pessoas passarem ao mesmo tempo e se está alguém dobrado para a frente à procura de um CD, ninguém passa.

So anyway… aproveitei para comprar o CD dos Us3 que ofereceram ao Paco, agora que finalmente sabia quem eram e que lhe correspondia aquela música que eu adoro e que se chama “Canteloop”. Estava lá o álbum que contém a música… mas fiquei de pé atrás e trouxe mesmo o “Hits and Remixes”, não fosse acontecer como o CD dos Moloko que eu comprei “I am not a Doctor” que depois trazia uma versão do “Sing it Back” que não é nada parecida com aquela que me fez comprar o disco. Bom, comprei um MD de 80 min para ver se consigo enfiar lá os dois CDs do The Wall, que, teoricamente juntos têm 70 min (e deviam caber num MD de 74, mas não couberam. A Dalila comprou umas coisas para oferecer à Carla e…

…E seguimos de táxi para a Graça, novo lar da Carla. A casa é muito pequenina, com um quartinho pequeno, uma salinha pequena e uma cozinha pequena, mas é muito gira. É daquelas casas de Lisboa que só quem sabe do que eu estou a falar é que percebe.

Foi giro, passámos lá a noite, com mais pessoal, comeu-se (pouco, as pessoas que ficaram de trazer o jantar propriamente dito, não apareceram) e bebeu-se (muito), enquanto, num tasco ali perto o Benfica levava dois secos do Porto e um velho completamente alcoolizado dizia que o Benfica ainda ganhava (faltavam 7 minutos para acabar).

Acabámos por ter que vir embora para evitar ficarmos sem transporte. Tivemos sorte com o Táxi, que apanhámos rapidamente e rapidamente nos levou ao Cais do Sodré e depois… casa.

A noite não acabou sem que às 3 da manhã tocasse o telefone… era um fax. Às 4 tocou outra vez… outra vez um fax e depois mais tarde uma terceira vez… fax. Claro que não recebi o fax e portanto nunca vou saber quem foi o engraçadinho que entre as três e as quatro e meia da manhã andou a tentar mandar-nos um fax…

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