Publicado em , por macaco
21:24
Acho que odeio fins de semana e não percebo porquê. Quer dizer… gosto de saber que não sou obrigado a trabalhar (embora muitas vezes acabe por fazê-lo), ao mesmo tempo parece-me um tempo tão curto que acabo por nunca o aproveitar para nada de interessante (um projecto qualquer, por exemplo, plantar uma árvores, fazer um filho, sei lá). Acho os fins de semana curtos e fragmentados.
Hoje veio cá o Pedro passar um bocado da tarde. Foi porreiro. Ele trouxe uma prenda para a Dalila fabulosa: um minidisc walkman mínimo e lindo e trouxe uma cabazada de MDs… a propósito, Pedro: esqueceste-te cá dos teus MDs TODOS. :)
Num tempo curtíssimo e comigo a perceber cerca de 25%, fez uma base de dados e uns scripts que vão ser cruciais num trabalho que estamos a fazer agora. É giro como coisas que para nós são complicadas para quem sabe daquilo são caca. Virtualmente, o forum online que nós queríamos fazer, está feito. Um dia gostava de saber programar assim.
Infelizmente queríamos ir ao ginásio, o que não era compatível com ficarmos a tarde toda na conversa com o Pedro. Ele foi para Lisboa, acho eu e nós para o ginásio. Tínhamos mesmo que ir, porque fomos pouco este mês e não podemos andar a queimar 12 contos por mês para não por lá os pés.
Parece também que o Pedro já tem casa, o que é porreiro. Vai viver para Lisboa assim como a Carla. Acho que tenho inveja dos dois.
Às vezes odeio esta opção que tomámos de comprar uma casa em Almada… enfim, a vida é longa, há tempo para tudo (nem pareço eu a falar, estes calmantes são mesmo bons). Apesar de nunca lá ter vivido, nasci em Lisboa e sempre gostei da cidade, mesmo quando era pequeno e não ligava nada a essas coisas, adorava Lisboa. Vai mesmo ter que ser uma opção a considerar…
Vou aproveitar o (pouco) resto do dia para não fazer nenhum…. jogar quake… ouvir os MDs que o Pedro cá deixou.
Agora acho que me vou vestir, porque odeio andar pela casa de roupão, mesmo depois, como é o caso, de ter tomado um banho.
22:07
Acabei de limpar o resto da cozinha (a Dalila já tinha estado a tratar de uma parte). E aqui vai uma dica: usem folhas de alumínio para proteger o fogão, depois é só tirar e deitar fora. Uzem Forza. Aquela porcaria limpa tudo e finalmente, têm um fogã esmaltado… oooh, que desgraça… Palha de aço para cima dele! nunca ninguém morreu por ter um fogão riscado.
Pronto era só isso… agora… QUAKE!
1:16
E joguei mesmo Quake III… e pela primeira vez fiquei em terceiro lugar a um frag do segundo e dois frags do primeiro. Foi um jogo sensacional.
Acabei agora de alterar as memórias do meu telemóvel, do fixo Siemens e do sem-fios Swatch (que felizmente é um siemens vestido de swatch, portanto só tive que relembrar como se mudavam as memórias uma vez, já que funciona da mesma maneira). Agora todos os números têm 9 digitos para grande alegria não se sabe bem de quem.
Como se não fosse suficientemente consufo para pôr metade do país a pensar que os telefones não funcionam amanhã… daqui a pouco tempo muda a hora.
Adoro mudanças de hora, por acaso, parece que alteram um pouco a realidade. Tenho pena de não vivermos o nosso ciclo natural. Como é que era mesmo?
Alguém fez uma experiência e pôs pessoal a viver sem ver o sol. a ter uma vida mais ou menos normal, mas sem saberem quando nascia e se punha o Sol e sem relógios. A conclusão foi que o dia dessas pessoas começou a mudar e o ciclo deixou de ser de 24 horas e passou para não sei bem quantas, mas lembro-me… talvez… de 32?
Ou seja, passaram a viver dias de 32 horas (o que dava um jeito do caraças). Daàalguém concluíu imediatamente que, uma vez que o nosso Sol tem um ciclo de 24 horas, nós viríamos originalmente de outro planeta, um em que a estrela central tivesse um ciclo de 32 horas… daào regresso ao ciclo “natural” dessas pessoas.
Experiência gira, nevertheless… Agora, o que eu não me importava era que o fim de semana tivesse 7 dias.