Publicado em , por macaco
Hoje foi um dia porreiro, interessante, nalguns aspectos.
Levantá-mo-nos tarde, claro. Peguei num CD com jogos que um aluno do arco me gravou para experimentar. Experimentei um chamado Gruntz, pareceu-me giro, era um jogo com vista de cima e uns bonequinhos que nós tínhamos que guiar nas suas diversas tarefas dentro de puzzles com botões e objectos e algumas lutas para travar com o inimigo. Giro.
A Dalila também gostou e passámos a tarde toda a jogar. Não fizémos mais nada: jogar, jogar, jogar. Confesso que comemos qualquer coisa, mas já nem me lembro o quê.
Ao princípio da noite, meti-me no Rover e fui buscar a minha irmã a uma qualquer festa de anos. Fomos para o aeroporto de Lisboa buscar os meus pais que vinham do Egipto.
Chovia a potes (como aliás o resto do dia) e não se via boi. Fiz entradas e saídas de estradas e entroncamentos sem olhar. Não valia a pena olhar: não se via. Fomos andando pelo eixo Norte-Sul até í segunda circular, lendo todas as tabuletas com extrema dificuldade e já apenas quando estávamos em cima delas.
Quando finalmente dizia “aeroporto/chegadas”, para a direita, houve um momento de confusão… í frente não se via nada, nenhum sinal de uma saída. De repente a única coisa que vi foi que esta a ir de frente contra um separador. Um separador sem qualquer espécie de sinalização, nem um reflector, nem placas de indicação de direcção: NADA. Ou seja: ou subia o separador, ou me desviava. Desviei-me.
Para a esquerda.
Claro que, como já perceberam, o aeroporto era para a direita. Na bomba da Galp onde parámos um pouco mais í frente para pedir ajuda, o homem com quem a Marta falou disse logo as direcções… imagino a quantidade de gatos pingados que lhe aparecem ali a dizer “olhe… deixei passar a saáda para o aeroporto, e agora?”.
Bom, ele lá explicou que subíssemos o viaduto em frente, que dava uma volta de 180 graus e nos poria na segunda circular, só que desta vez em sentido inverso e que, obviamente, a primeira í direita era o aeroporto.
Assim fizémos…. problema: assim que descemos do viaduto, logo ali, havia uma primeira í direita… não só isso como dizia “aeroporto”. Mas não era por ali, acreditem. Vimos a placa de “está a sair de Lisboa”, parámos, demos meia volta e acabámos por ir dar ao aeroporto. Toda a gente chegou bem do Cairo.
Um dia destes, alguém com os olhinhos muito abertos, devia ir dizer aos senhores deste país, que é muito bonito darem 8 milhões de contos í Guiné e gastarem um balúrdio a construir estádios para o Portugal 2004… mas podiam também dizer-lhes que NíƒO CUSTA NADA GASTAREM UNS TOSTí•ES NUMA MERDA DUMAS PLACAS E REFLECTORES NA PUTA DA SEGUNDA CIRCULAR QUE SE PERCEBAM!
Pronto. Voltei para casa e a Dee estava ainda a jogar Gruntz e ainda jogámos mais um bocado, depois fomos dormir.