Os meus comprimidos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

13:33

Quando um dia começa bastante depois do meio-dia, não começa muito bem. Como ontem só dormi quatro horas e estava sob o efeito do Pacinone, esta noite a vingança foi total. Dormi como uma pedra.

A Dalila diz que já ando a falar demais dos comprimidos e a exagerar um pouco na forma como os recomendo a toda a gente, mas ela não compreende (felizmente para ela)… há quanto tempo eu não sabia o que era deitar-me e dormir 8 horas de seguida, sem dar pelo camião do lixo, pelas gatas a miar, pela chuva no telhado. Nada me acorda.

O que também pode ser mau, porque tinha o despertador para as 8:30 e levantei-me í s 12:46… e com todo o trabalho que tenho para fazer, o dia vai ser uma desgraça.

15:49

Encontrei finalmente um bom serviço de hosting para chat. Este permite que alojemos o site do cliente na Pair. Quando um utilizador clicka em “chat” abre-se uma janela com um chat engine chamado Volano, que está alojado na Sure Site, embora isso não seja referido em lado nenhum, o que é óptimo, porque parece tudo integrado no mesmo servidor. Isto vai permitir-nos oferecer um novo serviço, embora não seja propriamente barato, aos nossos clientes.

Notei também que o novo album de NIN é para ouvir MUITO alto… baixinho não tem piada nenhuma.

23:55

Praticamente todos os servers de Quake III estão impossí­veis, não consegui encontrar um que não tivesse quase 20 pessoas a jogar ao mesmo tempo… que CONFUSíƒO!

Estava com esperança que o Nelson viesse jogar um bocadinho de Quake II (ele não tem o III, porque não tem placa 3D), mas, como sempre, ele deixou a tira que é para sair amanhã para o último minuto e está agora a fazê-la.

O dia foi um bocado seca. Fui ao ginásio com a Dee por meia-hora, durante a qual me estoirei completamente no Rotex e na Passadeira. Acabei completamente comigo mesmo. Depois seguimos para o Pão de Açúcar, esse antro de consumo, para mais 50 mocas de compras. De volta, tentámos pela segunda vez fazer subir as compras por um cesto atado a uma corda, pelo vão das escadas. Desta vez funcionou… uf. Já não aguentava mais subir aquelas escadas todas com 450 kg de coca-cola debaixo dos braços.

Estou desejoso de consumir!

Nem sei bem o quê, mas preciso de empurrar pelo esófago tudo o que me apareça í  frente. Já jantei uma feijoada que a minha mãe mandou há uns dias, comi um cornetto de chocolate e agora estou a beber uma… hummm… Sagres. Mas apetece-me mais, snacks, tremoços, se calhar, batatas fritas, bolos, pudins… não sei o que se passa comigo. Se calhar É o meu corpo a querer desesperadamente repor os 4 kg que perdi nas últimas duas semanas.

A porcaria desta semana está a chegar ao fim, foi uma semana um bocado seca e na próxima começam o raio das aulas no Arco. Que treta monumental, enfim… o importante agora é marcar definitvamente o dia em que vou rever o Phantom Menace… o cinema da Academia está cada vez pior. Desta vez foi tão mau que tenho a impressão que nem vi o filme; ontem vi a apresentação na TV e pensei: “tenho que ver isto”… e depois lembrei-me que já tinha visto. Enfim.

Boas notí­cias, vimos hoje um DVD Pioneer no Pão de Açúcar por 82 contos… Pensávamos que por menos do dobro disso não comprarí­amos um, mas agora já temos mais esperança que possa ser a nossa “prenda” de Natal. Vamos ver.

Estou cheio de vontade de ir para a cama ler o Girlfriend in a Coma. O livro é mesmo bom… mais de metade é sobre uns tipos canadianos e as suas vidas, sendo que a namorada de um deles está em coma há quase 17 anos. Depois ela acorda do coma e em poucas páginas o livro torna-se numa análise do comportamento da nossa geração, com o apocalipse como pano de fundo. Num mundo destruí­do, oito pessoas restam, que representam aquilo que se tornou normal para nós: gravidez adolescente, drogas, álcool, desinteresse por tudo, violência sem sentido, etc… muito muito giro. Já consumi avidamente outros livros do Coupland: Life After God, Generation X e Microserfs. Este último é o meu preferido.

É claro que, por outro lado, estou também com uma grande vontade de ir jogar Quake :)

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Um comentário a “Os meus comprimidos”

  1. Vitor says:

    Um leitor de DVD por 82 contos! (yep, recordo-me desses tempos!)

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